* Yolanda Botelho
UM DIA SEM DATA
Era um dia sem data
e tinha que descer a montanha....
era um desafio,precisava,
às vezes precisamos deles.
Tinha uma capa traçada
e as mãos nuas.
Inóspita,com algumas veredas estreitas
e pouca vegetação .....a montanha.
Ia fazê-lo.
Passei as mãos pela face nua,
E olhei para a planície que
me esperava ,verde lá em baixo.
E desci,ia descendo....
escorreguei e agarrei-me a uns
arbustos que me desenharam um mapa nas mãos
era feito de sangue o meu mapa.
Continuei e senti pedras nos pés,e vento,
um vento que tomou conta de mim e me ajudou.
A minha capa voava
e o meu corpo sentia....
Cheguei à planície....cansada
o sol tinha-se quase posto
e a planície estava escura
só o cume da montanha brilhava.....
desde esse dia nunca mais desci montanhas
subo-as para ter mais luz
e sentir a tentação do desafio.
Sento-me bem no alto
onde a luz não parte tão depressa.
Por ali fico....
YOLANDA
2-11-2014.
e tinha que descer a montanha....
era um desafio,precisava,
às vezes precisamos deles.
Tinha uma capa traçada
e as mãos nuas.
Inóspita,com algumas veredas estreitas
e pouca vegetação .....a montanha.
Ia fazê-lo.
Passei as mãos pela face nua,
E olhei para a planície que
me esperava ,verde lá em baixo.
E desci,ia descendo....
escorreguei e agarrei-me a uns
arbustos que me desenharam um mapa nas mãos
era feito de sangue o meu mapa.
Continuei e senti pedras nos pés,e vento,
um vento que tomou conta de mim e me ajudou.
A minha capa voava
e o meu corpo sentia....
Cheguei à planície....cansada
o sol tinha-se quase posto
e a planície estava escura
só o cume da montanha brilhava.....
desde esse dia nunca mais desci montanhas
subo-as para ter mais luz
e sentir a tentação do desafio.
Sento-me bem no alto
onde a luz não parte tão depressa.
Por ali fico....
YOLANDA
2-11-2014.
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