Viva a Vida !

Este blog destina-se aos meus amigos e conhecidos assim como aos visitantes que nele queiram colaborar..... «Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Humor / Amor, Alegria e Fantasia» ! Ah ! E não esquecer alguns trocos para os gastos (Victor Nogueira) ..... «Nada do que é humano me é estranho» (Terêncio)....«Aprender, Aprender Sempre !» (Lenine)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Manuela Silva - Contrastes



Contrastes

O mundo vive
Encerrado em si mesmo,
Em círculo perfeito

Não há portas nem janelas,
saídas ou entradas.
No oxigénio saturado e poluído,
o ar circula no anel em movimento
ascendente e descendente
saturado e denso
em busca de saída
além-primavera.

O mundo aí vive e respira
o que o mundo dá:

Inspira vaidades, vaidades expira
Inspira doença, doença expira
Inspira ganância, ganância expira
Inspira ódio, ódio expira

Tudo o que inspirou expira,
num movimento repetitivo
aglomerando e aumentando
o fluxo negro do ar,
e em ferves densos
caem pela força da gravidade

//-//

O mundo vive
aberto e livre,
num fluxo de alegria.
Suas portas e janelas,
pintadas de harmonia,
permitem a livre circulação
do ar reavivado e novo,
em movimento permanente
de renovação da dignidade,
vivendo alegre felicidade.

O mundo aí vive e respira
o que o mundo dá:

Inspira alegria, alegria expira
Inspira abundância, abundância expira
Inspira saúde, saúde expira
Inspira harmonia, harmonia expira
Inspira amor, amor expira
Inspira paz, paz expira.

Tudo o que inspirou expira,
num movimento repetitivo
aglomerando e aumentando
o fluxo vivo de energia
do bem e do amor.

==/==

Possuir-se
É o melhor que se pode ter
No mundo de tudo possuir

Pessoa significa possuir...
Que se possui a si mesmo
Derrubando o orgulho
Para se ver a si mesmo

Ser dono de si
É o mundo ter
E nada ter de seu
Que impeça ser
Inspirando
Expirando
Separando
O que escolher

Manuela Silva


· 26/7




quarta-feira, 18 de julho de 2012

Maria Amélia Martins - O "Alemão" (2)


Não sei se todos os loucos gostam de gatos, ou se são os gatos, que se sentem bem com eles, o que acaba por ser a mesma coisa...nem sei tampouco se o "Alemão" é louco!!!

Tanto quanto percebi da sua mistura de portugues alemão e gestos, ele, a viver em Portugal desde 1991, vivia e consumia drogas injetáveis, a julgar pelos gestos do arregaçar de mangas, pegar no braço e com dois dedos ir empurrando uma suposta seringa para a veia...depois o semblante de euforia e relaxamento, o tremelicar, bem real daí resultante e o esforço de vida acabada antes do tempo...Depois o ficar ali o dia inteiro, a olhar a igreja, a sua grandiosidade, os sinos e todas as artes que lhe conhece, o entra e sai de fés e tradições. Ali permanece, agora sentado no banco, onde pousa a esfarrapada mochila de transporte da comida dos gatos e o pacote da cartão de vinho quando (raramente) larga das mãos. Mas o banco não interessa, interessa aquele lugar, o mesmo de sempre, quando antes habitava uma casa abandonada que entrou em obras e ele teve de sair e saiu. E por ali ficou.."está em obras" justificava a quem passava a razão porque saiu, como quem pede desculpa por ter saído....e teve logo ali o banco que o acolheu ,mas se assim não fosse sentar-se-ia não noutro mas naquele chão, punha a mochila no chão, e o pacote vinho quando o largasse, e igualmente do chão contemplaria da mesma forma a igreja e o povo que entra e sai....

E os gatos? não, os gatos não vivem ali com ele, esperam-no noutra casa abandonada para onde se desloca á noite, mochila ás costas com a comida de gato. "Comida só de compra" conforme me explica com gestos. Porque os portugueses não são de confiança...deram-lhe restos com espinhas e mataram o Félix!!!....mataram o Félix e isso não podia ter acontecido. Não podia!!! e o "Alemão" tem gestos de sobra para explicar a sua indignação, a sua dor, angustia e revolta. Mas tambem resignação. Por ser quem é, pelos tres gatos que restam e precisam dele...

Sim, porque o "Alemão" está cada dia mais magro, pode passar (bem) tres dias sem comer!!!......( não sem beber , mas isso é outra estória)...mas os seus tres gatos tem de comer...e comem...que isso se vê atraves dos buracos da mochila. E os gatos aguardam em casa, confiantes que o louco os ama!

Maria Amélia Martins o texto é meu sim obg. por gostarem. É o segundo texto que escrevo sobre aquele mendigo que existe mesmo, com quem eu ás vezes falo e que me inspira. Verdade Egas, concordo absolutamente, basta conhecer alguns mendigos

terça-feira, 17 de julho de 2012

João Manuel Faleiro Paixão - Arrábida desconhecida



Caras amigas e amigos, não estive em Setúbal no fim de semana que passou, onde no Sábado, na Casa da Baía o Rui Canas Gaspar, Setubalense e Troineiro como eu, apresentou o seu mais recente livro: Arrábida Desconhecida. Mais um na senda do que já nos habituou, e segundo refere outro Troineiro de gema, o amigo comum Mário Salgado, o Arrábida Desconhecida é livro para se ler de uma vez, a simplicidade da escrita, só ao alcance dos grandes comunicadores/conhecedores, obriga a uma entrega total à leitura, o Rui diz-me agora que deixou um exemplar devidamente autografado para ir buscar ao café do Álvaro Félix, outro grande Setubalense e Troineiro, na Avenida Luísa Tody, Setúbal merece filhos destes com tempera das boas gentes Troineiras.


Arrábida desconhecida

Por serras da serra mãe
Arrábida da minha vida
Que se revela tão bem
Serra mãe desconhecida



Aos olhos de quem procura
Não as tais grutas famosas
Alheias à aventura
Sem saber que há raposas


Linda serra, serra minha
Manto verde abençoado
Onde na praia branquinha
Diz adeus, chorando, o Sado

Gaivotas a esvoaçar
Dando mais vida ao Sol-pôr
Entre Roazes a brincar
No verde/azul esplendor

2012/06/20
João Paixão

A arte de Bárbara Santos

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  • Victor Nogueira Parece-me uma floresta cheia de vida e de cor e de aves. Ah! E uma menina estasiada perante o que me parece um gnomo. Bjos e grato por me dares a conhecer esta faceta :-)*

João Carlos Esteves - UMA GOTA NO TEMPO




no teu âmago
aprisionas os reflexos do sol
e as imagens das horas que se esgotam
distraídas de ti
e da beleza que te veste

na tua resplandecente frescura
alimentas a sede de foz
onde anseias um dia ser mar

no teu âmago
o meu sonho adormece
numa refrescante carícia de luz


João Carlos Esteves 07/2012
  

Margarida Piloto Garcia - Um dia


Um pouco ausente por diversos afazeres. Prometo voltar em breve para responder às notificações que me fizeram.

Até lá deixo uma boa noite.Beijos e abraços.

Um dia

Um dia
vou dizer-te palavras bordadas a bilros
traçando um labirinto que tu procuras percorrer com os lábios.
Vou olhar-te com olhos que te falem de mim
e onde as promessas dançam tangos de paixão.
Um dia, um dia...
Vou ensinar-te a percorrer os caminhos que levam ao meu colo
onde descansas a cabeça das intempéries da vida.
Passo a passo
gesto a gesto
carícia a carícia
quebras as barreiras e teces a teia dos desejos.
Um dia
vou surpreender-te e pôr a alma nua nos contornos do teu e do meu corpo.
O desenho dela vai cantar-te baladas
e as tuas mãos dançarão nas curvas dos meus seios
ao afundar-se em mim como um cisne morrendo.

Um dia
tu vais olhar as minhas rendas pretas e desnudar-me os ombros.
Murmurarás palavras ciciadas, urdindo um feitiço enquanto o sol se põe.
E inevitávelmente beberás dos meus lábios
a magia que te entardece os dias e inebria as noites.

Saio de madrugada ao teu encontro
a boca tremendo
o coração louco
a pele fervendo na espera do teu toque.

Um dia
vou contar-te este meu sonho.
Talvez quem sabe..um dia.

Margarida Piloto Garcia



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Retrato por Ana Albuquerque



  • Artesã dos dias, resguardo o tempo
    No enredo das horas
    Sem cansaço nem astúcias
    Sem clichés, nem arremessos
    Sem acidez
    E nenhuma sisudez…

    Creio que as nuvens se afastam
    Para nós voarmos
    Creio no amor com música de fundo
    E que tudo é para sempre apenas num segundo…



Antunes Ferreira - Conversas de funeral


DOMINGO, 27 DE MAIO DE 2012


NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS
A minha Travessa do Ferreira
Conversas de funeral

Antunes Ferreira
Dois jazigos enormes ladeiam a entrada do cemitério do Alto de São João. Enormes e trabalhados, sendo que o da esquerda para quem entra é uma mistura de pseudos: gótico, manuelino e barroco, parente espúrio de qualquer deles. Pelo resto afastado do campo-santo abundam outros, com mais mármore ou com mais lioz a fingir daquele. Há ruas – a denominação é mesmo essa – pejadas dos sarcófagos mais rebuscados, há campas que ostentam as mesmas pedras. O conservadorismo reina de mãos dadas com o tradicionalismo.

Há, porém, no meio da floresta pétrea, uma nota modernizante: o crematório, que ostenta na fachada interior um solene e perfilado CREMATORIUM. Predomina o metal, pintado a vermelho escuro a cair para o castanho de igual tonalidade, avulta o vidro amplo que contradiz as fenestras estreitas dos edifícios mortuários que o circulam e que lhes dão o esconso das coisas vesgas.

Os administradores de cemitério, nome atualizado dos coveiros, estas denominações de caráter profissional são, por vezes, difíceis de entender, um contínuo nos dias de hoje é auxiliar administrativo, um almeida aspira a ser agente de manutenção da limpeza pública, ainda não é, mas lá chegará, a criada passou a empregada doméstica, os gestores de cadáveres gostam do forno, não suja as mãos, não cansa o antiquado cavador camarário. Modernices. Mas é prática muito mais higiénica e muito mais lucrativa para as agências funerárias.

Cheiro a esturro...
Juvenal está defronte do incinerador, entre um estendal de coroas e ramos de flores, com as respetivas fitas à memória do Jaime Santos Reboredo, dos colegas de trabalho da Fábrica de Parafusos de Montemor, (alias Xuan Giping local da verdadeira produção, RPC), para o meu saudoso marido e pai extremoso, com a mágoa da Ermelinda, do Francisco, do Manuel e da Rita. Não haverá campa que as acolha, Juliano fica apensar para onde irão, ainda que já um tanto murchas.

O jovem é amigo de um primo da cunhada do falecido e por via disso, foi ao funeral, depois de passar ao de leve, pelo velório. Nem sequer conhecia o de cujus, os juristas usam o termo erudito, latinório mas de significado um tanto misterioso para os leigos, porém a irmã da viúva é figura importante do partido que governa, técnica superior da Função Pública e ele é apenas um trabalhador da Administração, operador de computação, no antecedente dactilógrafo, mais a mais em princípio da carreira.

Portanto, diga-se em abono da verdade, a cara de sofrimento contido que arvora nada tem a ver com o corpo que o caixão sem metais encerra. Pensa, no entanto, que devia ser bom homem, bom chefe de família e benfiquista – no tempo da outra senhora dizia-se que um dos atributos decorria do outro – pois a bandeira dos encarnados, continua a dizer-se assim, nesses anos da ditadura vermelhos eram os comunistas, cobrira o féretro até à chegada ao forno.

Um padre encomenda o cavalheiro, enaltecendo as muitas qualidades que tinha, incluindo a de bom cristão, temente a Deus e de prática religiosa, mas igualmente excelente líder do agregado familiar, abnegado trabalhador e cidadão cumpridor de todas as obrigações. O sacerdote fala português, mas com um acento espanholado, su família diz, e vê-se que está apressado, outros quefazeres o chamam, quem sabe um batizado, a vida é uma sucessão imparável.

No entanto, adita Juvenal, quando uma criança nasce começa a contagem decrescente para a morte. Ouviu a afirmação da boca do Dr. Aurélio, o seu diretor, e guardou-a a sete chaves nas meninges, porque é muito boa. Já o Carinhas, companheiro dos copos (não muito exagerados), conta a estória do sujeito que mandou fazer justamente um jazigo em forma de mulher jacente, cuja entrada se processava entre as pernas dela, arqueadas. Com um letreiro gravado: «O bom filho à casa torna». Gostos.

... tipo Fernando Mendes, mas careca
É neste preciso momento que um assistente gordo que usa suspensórios por baixo do casaco como o Fernando Mendas, mas sem cabelo, porque abusa de uma careca reluzente, lhe pergunta se é o filho do Januário Manteigas, pois que é muito parecido com ele. Sou, para ser mais correto sou o órfão dele, o meu nome é Juvenal Rosmaninho Manteigas, Rosmaninho é da minha mãe que felizmente ainda está viva, com boa cabeça e boa vista, só um bocadinho a atirar para surda, mas pouco.

Folgo muito, responde o perguntador, o seu pai e eu fomos da direção do Sporting de Vila Seca, ficámos muito amigos, não sabia do seu falecimento, os meus mais sentidos pêsames extensivos à Senhora sua mãe, se bem me recordo a Dona Adelina. Isso mesmo, sem tirar nem pôr, já agora agradecia que me dissesse o seu nome para lhe comunicar este encontro, o Mundo é realmente muito pequeno, cabe na palma da mão, os Espanhóis dizem el Mundo es un pañuelo, um lenço, compreende?

O confabulador avança com um já o seu pai era um apreciador do castelhano e, sobretudo das castelhanas, ainda que uma parte delas fosse espanholas de Carcavelos. Riram-se os dois, da pilhéria, e de dentro do edifício veio um varão engravatado que lhes disse para falarem mais baixo e deixarem-se de risos, o sacerdote ainda estava a perorar e as pessoas não só se distraíam como não sabiam a quem deviam ouvir. Pedem desculpa, não se tinham dado conta do dueto a duas vozes, emendam-se já.

No tempo das repúblicas
      Para que não haja mais atropelos ou advertências afastam-se para o portão da entrada, aqui já não molestam ninguém. O senhor faz agulha para outros carris, isto de nuestras hermanaslembra-lhe sempre que estudou em Coimbra, viveu na Praquistão, uma Real República com uma ganda pinta. E havia uma criada a Mercedes, badajoziana, feia como os trovões mas com um corpo de sereia, que à noite, à convocatória dos alunos, hoje vens dormir comigo, respondia, plácida e conformada, mas sem muito salero «Señor doutor llevo el saco del pan enfiado en minha cabeza o lo dejo aquí?». Olha cachopa, traz o saco mas vem despidinha, que o que é bom é pra se ver…, o que ela cumpria religiosamente.

      Moderam o riso para sotto vocce. Amigo, posso trata-lo assim?, por quem é, amigos dos nossos pais nossos amigos são, aqui tem o meu cartão de visita. Emanuel Sarzedas Inácio, um criado às suas ordens. E por baixo do nome alinha-se em cursivo bonito e centrado, Jurista e ProfessorJuvenal não quer ficar atrás, mas não traz cartões, não é desculpa é falta de cuidado, porém escreve nas costas de um papel do Multibanco, depois de riscar o montante do pagamento na outra face, o nome e os restantes dados.
   
Curioso o encontro e o paleio. De novo acontece a mudança de rumo, o prior vai ainda predicando em luso castelhanês, que coincidência, cá fora a falarem de castanholas e lá dentro a discursar um cantaor. E Juvenal, ainda hoje li num jornal que a Igreja Católica não se opõe à cremação, mas «proíbe» aos seus fiéis de deitar as cinzas do corpo humano à terra, ao mar ou ao vento, defendendo ser essencial conservá-las «com dignidade». E o local mais indicado, de acordo com a agência Lusa, e segundo o novo Ritual para a Celebração das Exéquias da Conferência Episcopal Portuguesa, será «um nicho ou um columbário». O senhor doutor sabe o que é um columbário? O causídico também não sabe.

A urna a caminho do forno
Acabou a encomendação, já entrou a urna no forno, e vai-se afastando o pessoal depois de cumprimentar a família, sentidos pêsames, é a única coisa que temos certa na vida, conformação, é nestes dias que nos encontramos, já não nos víamos há um ror de tempo, melhor seria em casamento do que em exéquias, mas a vida é madrasta. O jurista Inácio tem, ainda, algo para dizer, não é um pleito mas é apenas um episódio, dizem que verdadeiro, sabe-se lá.

Juvenal, que já dera corda às sapatilhas, sustem o ímpeto, venha a estória. Saiba você que nos meus tempos de Coimbra se contava que dois alunos à porta co cemitério e a altas horas da noite comentavam em tom pouco respeitoso o falecimento de um catedrático que, em breves palavras, teria sido uma besta e um salafrário, um biltre, um pulha, um vampiro.

E logo saíra um desafio: o que o malandro merecia era que lhe enterrassem uma estaca na tumba, remédio santo para quem quer ser um Drácula de trazer por casa. Eu ia lá, mas está escuro. Aposto que não eras capaz. Era sim senhor. E logo contrataram cinquenta mil réis, que, na altura era dinheiro, um copo de três valia cinco tostões, uma sopa de nabiças chegava aos oito.

Na noite seguinte, ei-los de volta, com a acha e o martelo necessários para o efeito. Um ficou à porta do sepulcrário, o outro saltou o muro. Passaram-se uns minutos e o aventureiro não voltara ainda. Mas que raio estará o gajo a fazer? Meia hora e nicles. Se calhar já saiu pelo lado de trás, vou mas é para a cama, já são duas da matina, amanhã falo com ele.

Todavia não falou. Porque de manhã, quando o cemitério foi aberto, deram com ele mortíssimo, junta à campa do Professor, com uma estaca enterrada no chão, mas com a capa da batina presa pelo pau. A autópsia resultara em ataque cardíaco fulminante. O tipo não resistira ao que devia ter pensado que era o sacana do mestre que o havia filado.

Eu não sou o infante...
Juvenal vai apanhar o autocarro, mas o jurídico não permite, ele dá-lhe boleia, por favor não se incomode, é um pulinho e hoje há menos trânsito, o preço da gasolina está no alto, a crise. Nada, nada, foi um prazer mútuo terem-se conhecido, então deixa-me por favor na Picheleira, já a caminho das Olaias, vou dar a novidade à minha mãe, ela há de gostar, pela certa que sim. Do nosso encontro, é claro. Não senhor Doutor, da estaca no túmulo, ela pela-se por filmes de terror, não perde um na televisão. Só depois virá o nosso descobrimento. Eu não sou o Infante Dom Henrique.


 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Susana Garcia e a amizade



há 23 horas 


queridos amigos hoje deixo este miminho que achei mt engraçado,para vos desejar uma boa noite,com bons sonhos :-)),e uma terça-feira cheia de coisas boas e de sol.

bjokas e um abraço grande. Amanhã só virei aqui ,ao final do dia ou há noite e quarta a mesma coisa ,mas mesmo um pouco ausente,não vos esqueço e estão sempre no coração :-)).♥

Ana Albuquerque - O sentido da vida


 


há cerca de uma hora 

O sentido da vida...

O que é que para vocês faz sentido?!...
O que é que vos faz correr?
Partilhem comigo o vosso sentir, para que isto faça algum sentido.