Viva a Vida !

Este blog destina-se aos meus amigos e conhecidos assim como aos visitantes que nele queiram colaborar..... «Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Humor / Amor, Alegria e Fantasia» ! Ah ! E não esquecer alguns trocos para os gastos (Victor Nogueira) ..... «Nada do que é humano me é estranho» (Terêncio)....«Aprender, Aprender Sempre !» (Lenine)
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quarta-feira, 26 de março de 2008

Convívio do Movimento e Contraste (16) - A casa de Ribeiro Carvalho e não só




Vista da fachada



Traseiras





Pormenores de azulejos noutra casa nas redondezas

- Liberdade e Alegria




* Maria, Simplesmente
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Porque gostei deles e dentro de dias já não existirão pois a casa vai abaixo, envio-te estes dois painéis que me pareceram bonitas. Pelo menos as palavras são duas das mais bonitas que a humanidade pode pronunciar.
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Ontem, antes de me deitar, fui passar revista as fotografias que tinha sobre a casa de Ribeiro de Carvalho no Cacém.Aquela casa e aquela quinta – Quinta da Bela Vista onde está inserida – sempre exerceram sobre mim um certo fascínio, sem saber porquê.
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É talvez por a achar tão abandonada, escondida, fora da arquitectura que a rodeia e ainda mais, talvez à espera de ser demolida.
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Ontem resolvi passar revista ao que tinha sobre ela e mais ainda, saber notícias dela.Parecia-me ter lido algures, não sei onde que parecia ser possível salvá-la.Até deixei a preguiça de lado e logo que acordei, peguei no telefone para me informar.
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Todos os funcionários que desde a Câmara de Sintra, passando pelos Serviços de informações, urbanismo, até às Juntas de Freguesia e foram muitos os que me atenderam, foram bastante simpáticos, prontos a tentar dar-me a informação pretendida, mas da “Casa de Ribeiro de Carvalho”, ninguém sabia nada, nem tão pouco era assunto falado.
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Acredito que não fosse falado, mas Ribeiro de Carvalho foi um republicano destemido e influente em Portugal. Exerceu a função de deputado e participou na formação de governos da I República. Paralelamente, destacou-se como presidente do Senado de Sintra. O seu nome está igualmente associado à fundação da Associação dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém. Jornalista de profissão dirigiu, sabiamente, o jornal República, do qual também chegou a ser proprietário.
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Este parágrafo foi copiado dum artigo da Internet:

Sobre a Comissão Pró-Desenvolvimento de Agualva-Cacém
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sáb 01-03-2008
sáb 08-03-2008
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Foto/Logotipo de Olho de Lince em - Oficina das Ideias
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Ao Sabor do Olhar (30) - Grafitti

12/Fev/2008



* Lírio Roxo

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A Finalidade deste Lugar (clique nesta hiperligação depois de ler o texto)


Este lugar tem a finalidade de mostrar trabalhos de "graffitis" que encontrei, que muitas vezes passam despercebidos ou irritam quem passa, por considerar que sujam muros sem vida, muitos deles abandonados e degradados, não parando para ver o que de trabalho e arte está para lá daqulilo que está à vista.
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Antigamente eram os mosaicos e frescos nos muros e paredes de edifícios públicos e particulares, como nos nostram escavações tais como Miróbriga e Conimbriga, os mais conhecidos, e que nos surpreendem pela sua beleza de cores e desenhos.
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Exemplo também, os frescos que ornamentam palácios pombalinos e nos deixam maravilhados, a maior parte de artistas desconhecidos e que se encontram em quase todos os palácios e palacetes de Lisboa.
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Agora são os graffitis que tornam os muros e recantos sem vida, verdadeiras galerias de arte.
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Não me refiro ao grafitti que nos sujam as paredes das casas e monumentos como uma contestação que, sem arte irritam quem os vê e a nada leva, mas a estes, de verdadeiros artistas, com significados profundos e cheios de beleza.
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Áqueles que os encontrarem, espalhados por tantos lugares escondido por vezes, peço que não os destruam e que, se lhes for possível os fotografem, ou indiquem a quem possa fazê-lo, o lugar onde se encontram, pois seria bom ficar o registo do trabalho dos jovens de hoje, para ser visto pelos jovens de amanhã.
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Como nem sempre é possível fotografá-los como desejaria e tenho de fazê-lo a pouco e pouco, no título das fotografias existen hiperligações que poderão levar a outras fotografias para melhor compreensão, da sequência dos temas fotografados, quando for caso disso .
(...)
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A pouco e pouco vou descobrindo onde os graffitis se encontram.
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Nem sempre eles são obras de artistas, mas não só esses me interessam, precisamente porque, a imaginação, as cores, o que escrevem são por vezes uma surpresa, interessando incentivá-los.
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Por vezes encontram-se motivos enternecedores e de bom gosto que me deixam entusiasmada a procurar mais e mais.
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Espero poder ainda mostrar algo que certamento irão gostar.

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Fotografia da editora do Blog Lírio Roxo
Escolha da responsabilidade de Victor Nogueira
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* Victor Nogueira
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Li a badana lateral do Lírio Roxo e lembrei-me que nas minhas photoandices, especialmente nos edifícios medievais, há algumas pedras «marcadas»: mal se dá por elas, mas é o «grafitti» em que poucos reparam, uma «anomalia» que é a assinatura do pobre e analfabeto canteiro que a «história» não regista, mas apenas se sabendo o nome do «arquitecto» ou do senhor que seu nome ao palácio ou da terra ao castelo.
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Sobre este tema ver também, se quiser:
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Riscos nas Paredes? - 25 comentários

Grafittis - Galeria de videos

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Convívio do Tempo (30) - Fotógrafos ambulantes


Maria, Simplesmente disse...
comentário na mensagem "Conví­vio do Tempo ... (25) - " FOTOGRAFIA " Á LA MINUTA":

Belisa:
Um amigo de meu pai, como ele doido por fotografia, tinha em casa uma máquina destas que era a sua maior relíquia.

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Lembro de, muito miuda ver nas feiras andarem com estas máquinas fotografos ambulantes.

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Nos montes do Alentejo apareciam também fotografos e tenho uma dum primo meu tirada por essas máquinas, muito engraçada.

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Foram conservadas pelos fotografos e penso que hoje muita gente ainda as terá.

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Em Lisboa segundo me contou uma prima, principalmente no Parque Eduardo VII e Rossio estavam sempre muitos.

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Esta fotografia está uma delícia até porque o enquadramentp está óptimo.

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Parabéns por esta foto.

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Bj
Maria

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NOTA do Editor:
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Se quiser ver também Câmaras digitais ameaçam os velhos fotógrafos
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Preto e Branco - A tecnologia da imagem

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Convívio do Tempo ... (27) - «O que é afinal o tempo?»



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Sem inspiração para o que quer que fosse e tentando qualquer coisa que me desse a noção do tempo, embora eu própria fosse uma imagem do tempo que passa, peguei no Livro "A velhice do Padre Eterno" de Guerra Junqueiro, onde ao lado discretamente aninhado se encontravam "Os Simples" do mesmo autor.

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Ao abrir este último, um postal muito antigo caiu ao chão. Nunca tivera conhecimento desse postal, nunca o lera, datado dum ano muito recuado, escrito numa letra que eu desconhecia pois nunca a vira, assinado com um nome que me dizia algo de muito profundo, dirigido a alguém que muito me diz.

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O que é afinal o tempo?

Onde começa e acaba o tempo?

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Será que o que interessa é o que ele nos faz, ou o que ele deixa gravado em cada um de nós?

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Este postal leva-me a um passado que eu não conheci, que foi meu, que faz parte de mim e onde eu ainda não existia, ou será que existia?

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Eu creio que já existia.

(...)

Bj

Maria

RECORDAR O PASSADO EM ...

dom 20-01-2008 17:19

Convívio do Tempo ... (26) - Laranjas


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Posso oferecer-te estas laranjas?

É com prazer que o faço.

Maria

O QUE OS MEUS OLHOS VIRAM
qui 17-01-2008 23:39

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Convívio de Outono (31)





Piedade disse ...

Pediste-me uma comparticipação para o Outono e eu não me esqueci.
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Quando tenho algo que gosto o meu prazer é dividir com os amigos, e aquilo que mais gosto é dar o que posso dar.
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O outono era um espectáculo de cores, apetecia-me estender-me nos bancos e ficar ali a olhar para tanta beleza.
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Olhando muito ao longe via o mar, estava lindo, com o véu de nevoeiro, próprio daquela zona, a cobri-lo.
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Adoro os dourados desta Estação e nessa paleta de cores parece-nos poder mudar as cores da vida.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Convívio de Outono (26)


Piedade disse ...
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Consegui, depois de uma conversinha simpática com o meu merceeiro, que ele me deixasse fotografar o cesto onde tem as castanhas à venda.
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São referências ao Outono, e as castanhas estavam na minha idéia sem que se fossem embora.
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Assim mando-te as castanhas, com o cêsto e não te mando as amêndoas porque não quis abusar.


terça-feira, 6 de novembro de 2007

Convívio de Outono (24)


Piedade disse ...
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Escrevi um pequeno texto com base na realidade, talvez fosse este dia cinzento que me fizesse lembrar. Lembrei-me de enviá-lo como contribuição para o Outono.
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Fim de Verão
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Com uma braçada enorme de rosmaninho, toda pegajosa da resina das estevas onde o cabelo colara ao colocar na cabeça aquela coroa de papoilas brancas, as cinco chegas de Cristo, lindas, como lindo era o mundo e toda aquela serra que a rodeava.

Escorregando aqui… escorregando ali … correu monte abaixo até chegar ao ribeiro onde peixes pequenos apareciam e rápidos fugiam ao ver a sua sombra na água.

A mãe com um casaquito de malha na mão ralhava com ela.
- Como tu estás!...

Riu perdidamente estendida no chão, atirando sobre si própria o rosmaninho que apanhara.
-Mãe… morri!

A mãe pegou-lhe na mão para a levantar do chão.
- Não vês que o tempo arrefeceu filha? Já não é Verão!...


Olhou para a rua, a chuva caia cada vez mais forte, não deixando ver nada para lá da janela, como uma cortina que lhe queria fechar o passado.
Realmente já não era Verão e o Outono cada vez mais frio aproximava-se a passos largos.

sábado, 3 de novembro de 2007

Convívio de Outono (21)

Piedade disse ....



Outono



Fonte e Flores


Olá Victor
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Andei por vários lugares para encontrar um motivo referente ao Outono que se aproxima, mas nada encontrei que valesse a pena. Há dias que não procuramos e eles aparecem na nossa frente, outros como sabes... nada. Por azar hoje era impossível sair de onde estou.
Mando-te dois motivos que encontrei que se podem aproximar mais ao princípio da nova Estação. Pensava em folhas caídas, castanhas e carrinhos de venda de castanhas, mas nada me apareceu. Ainda está tudo muito florido. só aquelas do muro é que dão um pouco mais a ideia da sede do fim do verão
Até breve