Viva a Vida !

Este blog destina-se aos meus amigos e conhecidos assim como aos visitantes que nele queiram colaborar..... «Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Humor / Amor, Alegria e Fantasia» ! Ah ! E não esquecer alguns trocos para os gastos (Victor Nogueira) ..... «Nada do que é humano me é estranho» (Terêncio)....«Aprender, Aprender Sempre !» (Lenine)
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Eduardo Baptista - Um agradecimento excecional


C de Comunicar, C de Conversar C de Comentar, C de Criticar, C de Conhecer, C de...


QUARTA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2012

Um agradecimento excecional


Obrigado Pinto Balsemão
Obrigado Daniel Oliveira
Obrigado João Lemos Esteves
Obrigado Henrique Raposo
Obrigado Henrique Monteiro
Obrigado a todos e aos que esqueci

Não é que precisemos muito deles. Sempre seria melhor que,  se tivessem  inteligência, contribuíssem para um mundo melhor. No entanto sempre é bom que escrevam o que escrevem para ajudar os indecisos a ver até onde vai a estupidez da direita instalada no poder. Até onde vai a estupidez dos anti-comunistas.

Faça-se justiça

Por isso, e porque é justo, desta vez, excepcionalmente agradeço ao Pinto Balsemão que gasta o seu dinheiro pagando textos tão estupidamente esclarecedores, de atrasados mentais, como os que publicou no Expresso. 

Henrique Monteiro prova que 66,6% dos dirigentes do PCP têm vidas semelhantes uniformizadas. E como é que o prova. Dizendo:
“É um dado que fala por si. De tão evidente, é como um grito”. Esta demonstração tão profunda e inteligente vale todo o dinheiro que Pinto Balsemão lhe dá. Obrigado Pinto Balsemão, obrigado Henrique Monteiro.


Centro de trabalho Vitória. Um luxo


A carinha aqui ao lado, de tão bonita não resisto a decorar, com ela este blogue tão feio, publicou também no Expresso, o seguinte e inteligente pensamento:
Disse João Lemos Esteves 
“1. Caminhava eu, tranquilamente, pela Avenida da Liberdade em Lisboa, quando me deparo com um cartaz em tons vermelhos com as palavras de ordem da mensagem comunista "exploração capitalista", "desigualdades", e por aí adiante. Julguei tratar-se de mais um (banal) cartaz do PCP, dos muitos que se encontram espalhados pelas ruas de todas as cidades portuguesas. Mas não: aquele cartaz revelava algo especial.

A sede do Partido Comunista

Continua o João: "Aquele cartaz sinalizava a localização da sede do partido comunista português. E perguntam os caríssimos leitores: a sede do PCP situa-se num edifício modesto, economicamente contido, distante dos centros de lazer "pequeno-burgueses" e das lojas símbolos do capitalismo selvagem? O leitor mais incauto responderá de imediato: é evidente, os comunistas, esses verdadeiros defensores dos interesses dos trabalhadores, jamais aceitariam trabalhar na mesma rua do que os "porcos capitalistas" que tanto censuram. Lamento desapontá-lo, ao quebrar porventura as suas crenças de infância, mas os dirigentes comunistas têm hábitos e práticas de burgueses…” 

O mais luxuoso e caro da Av. da Liberdade

Depois concluiu brilhantemente:
“2. Pois bem, vamos aos factos. O Partido Comunista tem a sua sede no dos edifícios mais luxuosos e caros da Avenida da Liberdade…”. 
É claro que errar é humano. Por isso o João, está desculpado por não saber, nem ter querido saber, da história daquele edifício que estava para ser demolido por já não servir a especulação imobiliária na Cidade. O João não quis dizer que o PCP o salvou e fez obras para transformar o velho Hotel Vitória no centro de trabalho, que não é a sede do PCP, (mas isso são os tais pormenores). 

Um luxo que merece ser apreciado

Seria interessante os leitores deste blogue, entrarem no edifício e com os seus próprios olhos apreciarem oluxo daquelas instalações. Assim poderão confirmar o acerto das palavras de João Lemos Esteves. Assim poderão ver até onde vai a estupidez humana dos prostitutos da direita. Obrigado João Lemos Esteves, por mostrares isso. Quando fores grande terás futuro a limpar as botas dos teus patrões, se ainda existirem, o que é duvidoso com serventuários como tu, rapazinho.

Raposos e raposas

Um outro rapazinho também principiante nestas lides, o Henrique Raposo, escreve também no Expresso, vejam lá o esforço que Pinto Balsemão faz, coitado. Diz o Raposo que ”É sempre cómica a forma como o jornalismo português transforma um fascista vermelho num grande democrata”. 
Vejam lá esta dupla tirada tão extraordinária: "jornalismo português" e "fascista vermelho".

Jornalismo português

Jornalismo português é, explicou ele: “uma jornalista até disse que "Cunhal sempre lutou por um partido livre e transparente". E depois fica admirado com a possibilidade de ainda haver comunistas nas redações. Haverá? pergunta ele, deixando no ar o apelo:  Vamos já à caça deles.

Fascista vermelho

Fascista vermelho é o que não vai à caça de comunistas. É Alvaro Cunhal que segundo o rapazote Henrique Raposo, que não conheceu o fascismo, foi um fascista vermelho. Fascista vermelha foi a jornalista que disse que Álvaro Cunhal lutou por um partido livre e transparente.

Romances e tampos de sanita

Mas Henrique Raposo descarrega toda a sua grande dose de Cultura, para demonstrar o que afirma: “Meus amigos, Cunhal lutou toda a sua vida contra a democracia. Cunhal tinha uma concepção totalitária da política: só compreendia a linguagem da força… dos romances aos tampos das sanitas, tinha de obedecer a um plano central (o de Moscovo). Por outras palavras, Cunhal era fascista”

Raposas Sapiens

Este Henrique Raposo supera tudo o que se espera de um ser humano (Homos sapiens). Mais adiante conrfirma o que diz: “Antes de 1974, Cunhal fez a vida negra às oposições democráticas, porque o PCP não queria uma transição para a democracia”. “Cunha Leal e Norton de Matos afirmaram que Cunhal era pior do que Salazar. …Cunhal era uma fotocópia de Salazar. Moral da história? Durante o Estado Novo, o grande alvo do PCP não foi Salazar, mas a restante oposição. Daí nasceu esta guerra civil entre as esquerdas (tornada explícita em 1975) e a ditadura intelectual do PCP junto dos meios jornalísticos e intelectuais. Algo que ainda perdura em reportagens que cantam loas a Cunhal em 2012”.

Um espanto tanta idiotocultura

Henrique Raposo, o rapazote, lutador pela democracia, conclui: “Em 2012, os jornais e TV estão cheias de pessoas a dizer que "ora, ora, com tanta manif na rua, o governo perdeu a legitimidade e deve cair". O fascismo de Cunhal continua vivinho da silva”. Continua a não ter coragem para escrever mas novamente deixa no ar o apelo: “vamos a eles”.” Vamos caçar os Jornalistas fascistas vermelhos”. Obrigado, Henrique Raposo. Obrigado Pinto Balsemão que bem lhe pagas o que ele merece.

Militantes de fim de semana

Daniel Oliveira, merecia-me algum respeito. Contudo agora merece mais. Obrigado Daniel por teres escrito, também no Expresso (Obrigado Expresso): “Quando vi que o Congresso do PCP começava numa sexta-feira, de dia, não pude deixar de pensar: como pode um partido político juntar os delegados a um congresso num dia de semana? Só de uma forma: se uma parte significativa desses delegados trabalharem para o partido…”.
Sim Daniel. Os militantes os militantes que foram eleitos delegados, os amigos do PCP que vão às manifestações, que constroem a Festa do Avante, que dedicam parte das suas férias ao partido, que metem dias de férias a que têm direito para trabalhar no PCP, “trabalham para o partido”. 

E os desempregados, Daniel?

Mas não incluíste no teu superior pensamento, os muitos milhares de desempregados. Não te lembraste que muitos comunistas foram vítimas preferenciais dos despedimentos. Enfim são números de pouca monta. Uns escassos 25% ou seja um quarto. 
Obrigado Daniel por lembrares este esforço militante de quem dedica parte da sua vida a uma sociedade mais justa. Obrigado Daniel. Obrigado Pinto Balsemão.

Falta de espaço para os muitos comunistas no Expresso

Entretanto com tantos comentários e comentadores o Expresso não teve espaço para falar do Congresso do PCP, nem sequer de dar uma linha a um dos muitos jornalistas comunistas que abundam naquele jornal. Obrigado Balsemão por tornares tão evidente o que é o jornalismo e o que são os “grandes” Jornais.
Obrigado!

5 comentários:

  1. É uma boa (e irónica) denúncia...
    mas também é perder tempo com gente tonta.

    (não valem nem um pedaço deste teu espaço)
  2. Quando li os comentários deste rapaz "imberbe", deu-me tanta vontade de rir... Mas isto é jornalismo?!... Ele devia era ir para a Escola, aprender... Coitado! "Vomita" aquilo que lhe "bufam", porque conhecimentos da realidade política, não tem. É um triste! Leonisa-Luxemburgo.
    1. Talvez, quem sabe, aquela criança tenha sido convencida que os comunistas comem criancinhas...
      Os outros, menos crianças, sabe-se lá os complexos que as movem.
  3. à medida que a luta de classes se agudiza, Balsemão/ppd-psd mostra a sua verdadeira face - a da sarjeta e dos serventuários desqualificados que são a canina voz do dono
  4. A estupidez destes comentadores de que o Jornal Expresso se serve, é tão grande e flagrante que, coitados, são eles os mais atingidos pelos tiros que dão. Quem defende interesses de classe que não pode revelar, sujeita-se a contradições que dão nisto. Têm que mentir para tentar enganar mas, até para mentir são incompetentes.

    http://c-de.blogspot.pt/2012/12/um-agradecimento-excecional.html

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A «(in)Justiça» em Portugal



MESMO A SÉRIO
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A justiça portuguesa

não é apenas cega, é surda,

muda, coxa e marreca

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Clara Ferreira Alves - No semanário «Expresso»

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Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
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Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

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Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado. Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
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Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

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E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
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Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
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Vale e Azevedo pagou por todos.
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Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida? Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático? Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico? Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana? Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

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Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma. No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém? As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
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E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou? E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
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E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê? E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára? O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
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E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina? E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
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Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento. Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

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Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
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Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças , de protecções e lavagens , de corporações e famílias , de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
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Este é o maior fracasso da democracia portuguesa




NR - Mesmo sem pedir autorização à autora, mesmo sem o fazer também ao Expresso, mas mencionando e sublinhando ambos, aqui publico um texto, no mínimo, demolidor. E, cheio de razão. Não conheço pessoalmente a minha colega de profissão Clara Ferreira Alves. Mas conheço e reconheço os seus méritos que me levam a caracterizá-la uma GRANDE JORNALISTA. Assim mesmo, em caixa alta. Porque entendi que este artigo é oportuno, claro, desassombrado, honesto e vertical, aqui o deixo à vossa consideração. Digam-me o que pensam desta situação estranhíssima – e gravíssima. Obrigado. A.F.

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Publicado no Blog Travessa do Ferreira

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NOTA VN - Afinal Fátima Felgueiras foi absolvida. Aliás, já estava pobretanas pois nada tinha em seu «nome». E Sócrates continua «engenheiro»

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Os 3 Porquinhos - Luísa



Falta-lhe a Margarida para o defender.

Não fui eu... foi o lobo!

Beijos imensos a todos

luísa

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