Viva a Vida !

Este blog destina-se aos meus amigos e conhecidos assim como aos visitantes que nele queiram colaborar..... «Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Humor / Amor, Alegria e Fantasia» ! Ah ! E não esquecer alguns trocos para os gastos (Victor Nogueira) ..... «Nada do que é humano me é estranho» (Terêncio)....«Aprender, Aprender Sempre !» (Lenine)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Convívio entre Abril e Maio (7) - retirado da «arca»

Gravura - Building a rainbow de Tito Salomini
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Maria Mamede
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De Amor e de Terra

XANGRILAH

Se Não houvesse Fronteiras

E ainda a Poesia da Promessa..
qui 30-08-2007 20:00
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Olá Victor, boa tarde... :-) Isto é o meu sorriso só porque te estou a escrever!!!!

Já dormiste tudo?

Já deste de beber às nossas Amigas (plantas)?

Sê um bom menino, please!!!

E agora... JANEIRO DE 2006.

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COMUM

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Anatomicamente

Sou comum

Ser humano, da minha idade

E do meu sexo;

Pessoa que procura

Sem complexo

Viver a sua vida

O seu destino

Ao encontro da sua missão...

Na meia idade

Viver é mais que bom

Se soubermos

Enfim, tirar proveito

De tudo quanto existe

Em nosso peito

E o não deixarmos

Invadir pela solidão;

Sou Mulher

Mais de cinquenta

Assumidos

No corpo

Na mente

E nos sentidos

No saber do que ficou

Do que esqueci;

E ser Mulher traz

Ao Ser comum

A mais valia de ter

Para cada um

Encantos diferentes dos normais;

Que a vida, ao passar

Vai dando aso

A tudo que dizemos

Ser acaso

E é somente

Predestinação...

A vida

Apenas nos fornece

Aquilo por que lutamos

Mas não esquece

Merecimentos

Em toda a condição!

Anatomicamente

Sou comum!

Incomum

É esta frágil realidade

Cansada pela busca

Da verdade que acolho

Dia a dia

Ávidamente;

Incomum

É ter no peito a descoberta

Dessa porta intemporal

Entreaberta

Á espera de a transpor

Eternamente!...

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Maria Mamede



Convívio entre Abril e Maio (6) - FW repescado

Gravura - Building a rainbow de Tito Salomini


SABES QUE ESTÁS A VIVER EM 2007 QUANDO...

* António Viegas

seg 19-11-2007 12:30

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1.Acidentalmente introduzes a tua password no microondas.

2.Há anos que não jogas paciências com cartas de papel.

3.Tens uma lista de 10 números de telefone para falar com a tua família de 3 pessoas.·

4. Envias um e-mail ou ligas-te ao Messenger para conversares com a pessoa que trabalha na mesa ao lado da tua.·

5. A razão porque não falas há muito tempo com alguns familiares é desconheceres os seus endereços electrónicos.

6. Usas o telemóvel na garagem de casa para pedir a alguém que te ajude a levar as compras.·
7. Todos os anúncios da TV têm um site indicado na parte inferior do ecrã.

8. Se te esqueces do telemóvel em casa, coisa que não tinhas há 20 anos, ficas apavorado e voltas para buscá-lo.

10. Levantas-te pela manhã e quase que ligas o computador antes de tomares o pequeno-almoço.

11. Conheces o significado de lol, tbm, qdo, xau, msm, dps...

12. Não sabes o preço de um envelope comum.

13. Para ti ser organizado significa ter vários bloquinhos, uma agenda electrónica ou coisas do tipo.

14. A maioria das anedotas que conheces, recebeste por e-mail (e ainda por cima ris-te sozinho...).

15. Dizes o nome da firma onde trabalhas quando atendes o telefone na tua própria casa (ou até mesmo o telemóvel!).

16. Marcas o "0" para telefonar de tua casa.

17. Vais para o trabalho com preguiça quando o dia ainda está a clarear e voltas para casa quando já escureceu de novo.

18. Quando o teu computador pára de funcionar, parece que foi o teu coração que parou.

19. Estás a ler esta lista e estás a concordar com a cabeça e a sorrir.

21. Estás a concordar e tão interessado na leitura que nem reparaste que a lista não tem o número 9.

21. Foste verificar se é verdade que falta o número 9 à lista e nem viste que tem dois números 21.

22. AGORA ESTÁS-TE A RIR CONTIGO MESMO...

23. Já estás a pensar para quem vais enviar esta mensagem.

24. Provavelmente agora vais clicar no botão "Reencaminhar"... É a vida... Fazer o quê? Foi o que eu fiz também...

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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Nossos jovens ainda são os mesmos?

Gravura - Building a rainbow de Tito Salomini

Terça-feira, 28 de Agosto de 2007
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Nossos jovens ainda são os mesmos?
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* Carlinhos Medeiros
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Hoje, vejo certo comodismo dessa nova geração em relação aos conflitos armados. Durante a guerra do Vietnã, eu era criança, mas lembro da grande quantidade de artistas, intelectuais e jovens estudantes ativistas que foram às ruas protestar contra a invasão.Num Bairro de São Francisco – Califórnia –, centenas de crianças carregando flores fizeram uma comovente passeata, dando inicio ao movimento “paz e amor”, que tomou conta do mundo contra a intervenção criminosa do presidente Johnson.O filósofo marxista Hebert Marcuse chegou a afirmar que a revolução seria feita pelos estudantes. O pretexto mentiroso dos EUA de que seus navios haviam sidos bombardeados pelos vietnamitas, foi a mesma fórmula pinoquiana que usaram para invadir o Iraque."Utopia", certamente diria Waipu Joan. Sim, se não sonhássemos não viveríamos Joan. Não fora a força dos nossos sonhos, o que teríamos conquistado? Tirem-me a capacidade de sonhar e morrerei!Sobre a invasão do Iraque temos visto alguns movimentos virtuais como, “Um Milhão de blogs pela paz”, ou meia dúzia de blogonautas indignados com a situação, expondo dioturnamente matérias jornalísticas com fotos de pessoas mortas, incluindo adultos e crianças, na tentativa de informar e sensibilizar o mundo. Eu, particularmente, acredito na força de uma mobilização maciça do povo nas ruas. É isso que faz a diferença, panelaços, flores, faixas e cartazes, protestando contra esse genocídio legalizado pelos organismos à serviço dos interesses dos EUA (e quem discordar, morre). A ONU, a OTAN e o PENTÁGONO, são seus quartéis generais.Ontem conversando no msn com o Waipueduca Joan, camarada catalão, ele me questionou se era justo a exposição de imagens fortes como as de crianças mortas na invasão iraquiana, eu respondi que sim. Creio que não se trata de sensacionalismo mas de uma forma válida de chamar a atenção do mundo para este genocídio. A internet é um instrumento de comunicação global extraordinário e, através dela, podemos denunciar o que verdadeiramente acontece por lá.Ontem, por exemplo, fiquei sabendo que soldados americanos mataram 14 “possíveis” membros do Al-Qaeda. Possíveis membros? Eles matam "possíveis" membros da Al- Qaeda e ninguém diz nada? Eles torturam possíveis terroristas em Guantânamo e ninguém faz nada?Alguém tem que avisar para este genocida que ele está lutando contra sua própria sombra e enquanto ela mata um “possível” terrorista, surgem dez terroristas cada vez mais revoltados.E você caro visitante ou amigo da bodega, como pensa sobre o questionamento do Josep Maria e do Waipu Joan? É justo mostrar na internet fotos de crianças mortas na invasão do Iraque como forma de denunciá-los?Responda a enquete ao lado e justifique nos comentários, mas antes, leia o artigo de Antonio Duplá sobre Susan Sontag.
postado por: o moço da bodega™

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25 oxentes!:
o moço da bodega™ disse...
Eu respondi "Depende". Se forem imagens chocantes de corpos mutilados, não vejo a necessidade de expô-las, mas de outra forma, sim. É preciso denunciar as atrocidades que acontecem ali e no mundo.
08:47
Té la mà Maria - Reus disse...
totalmente en contra de la visión de niños muertos por la guerra y por otras causasmas adelante profundizaremos en ello, cuenta con nosotrossaludos
11:08
Waipu Joan disse...
Não sou partidário das imagens de meninos morridos... Mas não cabe dúvida que em cada dia morrem meninos a causa conflitos armados de gente sem escrúpulos. Como reagir ante tal barbarie? As pessoas sempre reagimos ante as provocações que ferem nossa sensibilidade. Por ejemploe, em Tarragona a cidadania mobilizou-se por um tiburón que chegou ferido a nossa costa, não seria hora de mobilizar as pessoas sensíveis ante os verdadeiros conflitos sociais que causam miséria, dor e nuerte de seres humanos? Não chegou o momento de pôr ponto final a tanto sofrimento? Como podemos provocar uma reflexão mundial??Salutacions camarada!
12:03
Josep Maria disse...
Hola Carlinhos (i companyia). En principio no me parece "injusto" mostrar imagenes de personas muertas o heridas para denunciar la guerra, però no me parece demasiado pedagógico. Tengo la sensación que acabamos acostumbrándonos a esas imágenes. La televisión nos muestra cotidianamente esos cuerpos destrozados, casi pòrnogràficamente, y no me parece que eso genere más y mejor información y, menos aun, un cambio de actitud, ded rechazo a la guerra.Seguimos
12:15
o moço da bodega™ disse...
Gracias Tè La Má. Gracias por tu comentario y opinión, pero tendrías que votar en la enquete, amigo. Abrazos.Sim Joan. É chegada a hora de pormos um ponto final nesta situação, mas creio que somente surtirá efeito se conseguirmos mobilizar verdadeiramente as pessoas do mundo inteiro, para o movimento nas ruas.
12:18
Josep Maria disse...
"las imágenes pueden ser una condición necesaria, pero desde luego no son suficientes para una reacción".Us aconsello llegior l'assaig de Susan Sontag "ante el dolor de los demás", se'n parla a http://www.pensamientocritico.org/antdup0305.htm
12:23
o moço da bodega™ disse...
Hola, Josep Maria. Aquí en Brasil sólo tenemos las informaciones en las tvs que Bush es Santo. Sólo falta el papa canonizá-lo. Pregunto: que crees que deberíamos hacer para mostrar la nuestra gente que el imperialista Bush es un tirano? Además las imágenes hablan más del que mil palabras, no hallas?
12:23
o moço da bodega™ disse...
Acabo de leer el artículo y concuerda que haya una banalização de la violencia, pero también, hay una guerra de informaciones donde acaba venciendo que tiene el dominio de la mídia, que me dices tú?
12:33
Waipu Joan disse...
Acabo de contestar tu encuesta con un Depende. De verdad que es u tema que me parece muy interesante que en mi caso requiere una reflexión.Me duele la muerte violenta y no necesito imágenes, pero no debemos olvidar que el abuso de imágenes violentas puede crear costumbre.
13:27
o moço da bodega™ disse...
Sí Joan, no obstante debes atentar cuando lo digo “depende”, my refiro al tipo de imagen. Una imagen de cuerpos en pedazos yo no gustaria mostrá-lo y los miro innecesarios, no obstante las imágenes de la cobardía hecha por los soldados de la coalición, yo creo que deben si están demostradas al mundo, puesto que, por lo menos aquí en Brasil, no tenemos en las TVs un Bush tirano, nosotros tenemos un Bush estadista.
14:07
Tondo Rotondo disse...
Jo he votat SI.Intento resumir:-Una imatge sintetitza moltes i moltes paraules: recordeu la icona del Che, la nena de Vietnam corrent... Recordeu però la foto del nen africà al costat del voltor que va morir? I el suïcidi del fotògraf a posteriori?-Si aquesta imatge s'utilitza per informar i denunciar SI.-L'imperi ens dosifica la mort, ens dosifica la vida.-Nosaltres, per tant -com a poble- podem utilitzar -per informar i denunciar- també aquestes imatges.Ja n'hi ha prou del monopoli dels militars sobre les imatges de guerra: Democratitzem-les.
14:08
De Amor e de Terra disse...
Eu votei "depende" e concordo com o exposto pelo Mo�o da Bodega!� preciso denunciar sempre, mas h� certas coisas �s quais as pessoas voltam a cara e creio que acabam por n�o ter o resultado almejado!Abra�osMaria Mamede
16:55
Ludovicus Rex disse...
Amigo, Eu votei Sim. Pois penso que uma imagem vale por mil palavras. Quero dizer, infelizmente uma grande parte da Humanidade, só pensa em certas questões quando vê algo que a impressiona. Daí eu pensar que sim, que se devem postar imagens chocantes que possam conscientizar as massas. O que importa é transformar o mundo,A Blogosfera é o nosso meio!Um Grande e Forte Abraço
18:26
o moço da bodega™ disse...
Muito bem ponderado, Tondo.Também penso assim.Obrigado Maria Mamede. Também creio que às vezes é necessário chocar através das imagens. Outro dia vi uma imagem chocante de uma pai com seu filhinho morto nos braços e que segundo o tradutor dizia: "veja aqui o que eles fizeram ao meu bebe!".Ele próprio pedindo que as tvs mostrassem...Ludo, meu amigo "atalaia". Obrigado pelo voto e pela divulgação da enquete.Abraços.
18:36
Victor Nogueira disse...
Todas as guerras, mesmo as justas para a libertção, causam mortos, mau cheiro, corpos estrlahaçados, sangue, muito sangue, gritos, sustos, choro, traumas e medos para toda a vida. E nós, felizardos, os que não foram à guerra, não sabem o que é o horror da guerra. Dias antes do 15 de Março Salazar teria sido informado pelos States, que apoiavam a UPA, movimento racista e tribalista como a UNITA, que ia haver massacres. Se assim foi, o Governo de Salazar nada fez, para ter um pretexto como aquele que exigiu ao General Vassalo e Silva relativamente à India Portuguesa: vencedores ou mortos, sabendo que vencedores nunca seríamos e apesar de todas as tentativas de Nerhu para uma solução Pacífica. As horríveis mutilações de fazendeiros brancops e bailundos, do sul de Angola e doutro povo, serviram para inflamar os ânimos e para as milícias brancas o negro bom era o negro morto. Tinha eu 15 anos e isso fez-me mudar a vsão das coisas. E mas tarde soube-se, apesar da censura, que semanas antes do 15 de Março, a Força Aérea Portuguesa, ao serviço da COTONANG, havia regado com napalm as sanzalas dos camponeses em greve pk aquela companhia lhes queria impedir as culturas próprias, para forçá-los a entarem para o sistema capitalista por força da imposição da monocultura algodoeira. Milhares de camponeses teriam sido assim queimados vivos, homens, mulheres, novos e velhos. Vim estudar para Portugal. só depois do início da guerra se criaram universidades nas colónias, iguais às de cá. E como o Curso de Economia não existia, vim para um país que não era o meu - Portugal. Mas aqui, ainda sabíamos da guerra, dos crimes, das denúncias, claramente na clandestinidade ou lendo para além das linhas permitidas ao Diário de Lisboa, à República, aos documentos do movimento associativo estudantil. Mas em Angola todos os órgãos de informação eram controlados com mão de ferro, convencendo os brancos, muitos autonomistas mas não sob governos negros, que Portugal venceria e com ele as suas aspirações à independencia estilo Ian Smith, na Rodésia.Tenho num dos meus blogs imagens da guerra do Iraque que perturbam as pessoas, tão sensíveis, mas que nunca estiveram em situação de guerra. Uma coisa são as imagens colocadas por prazer necrófilo, outra é vê-las, violentas, mas sem cheiro nem som.
18:53
o moço da bodega™ disse...
Muito bom Victor Nogueira, apesar de quer, não creio que alguma guerra seja justa."Uma coisa são as imagens colocadas por prazer necrófilo, outra é vê-las, violentas, mas sem cheiro nem som." - Você disse. Eu acrescentaria que para quem tem sensibilidade humana, eles têm cheiro de sangue e o som horrível dos gritos de dor.Abraços.
19:02
ANTONIO DELGADO disse...
Excelente postagem esta sobre uma questão que é deveras importante: se é legitimo apresentar mortos da guerra do Iraque, incluindo crianças? Por um lado acho que sim porque é a forma de denunciar aquilo que se passa mas por outro cria um sentido necrofilo nas pessoas e a morte é banalisada e espectacularizada sobre aquilo que sobra de um ser vivo. O cadáver torna-se meio de reinvindicações. Este é o lado pelo qual não se devia de mostrar os corpos mortos. Parece-me que viola a intimidade de quem já não tem vida... Um abraço e parabéns pelo tema que muito complexo.antonio
19:23
Victor Nogueira disse...
Do absurdo da guerra fala Antunes Ferreira nos seus «contos» em http://travessadoferreira.blogspot.com/ . Mas tb podem visitar-me em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/um-mundo-de-contrastes-4.html ou em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/seremos-todos-iguais-invaso-do-iraque.html ou em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/somos-todos-iguais.html ou ainda em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/crimes-contra-humanidade-3-hiroshima-e.html para não falar em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/crimes-contra-humanidade-3-hiroshima-e.html ou http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/crimes-contra-humanidade-1-hiroshima-e.html . As imagens são mais chocantes que as palavras? Eu não amo a morte, mas sim a VIDA, a HUMANIDADE, A NATUREZA, A PAZ E A IGUALDADE. Por cada soldado nazi morto, quantos civis eram fuzilados? Qual a diferença entre Dresden e Guernica, Hiroshima ou Nagasaki. Por cada morto por Estaline na ex URSS (não defendo os crimes) quantos mortos pela capitalismo nestes 400 anos em todo o mudo, em nome da Religião Verdadeira: uma das várias cristãs? Quantos genocídios? Sabiam que Leopoldo imperador da Bélgica tinha uma colónia privativa em África, aquilo que veio a ser o Congo ex-Belga, e que durante a sua propriedade quantos morreram vitimas do trabalho escravo ou da revolta, para benefício da bolsa de Leopoldo e seus associados? Cinco milhões. Poucos? Nessa altura cinco milhões de mortos representaram em pouco tempo cinquenta por cento da população negra da colónia! Sabem o que faziam aos revoltosos? Espetam assuas cabeças em paus ao longo das estradas, como faziam soldados portugueses que até guardavam como recordação orelhas ou jogavam à bola com as cabeças decapitadas. Por cada morto em 11 de Setembro, quantos mortos já nas guerras preventivas dos EUA e seus países aliados, entre os quais o nosso que despudoradamente ignora a Constituição Portuguesa e a Carta da ONU?Um abraço de quem ama a VIDA !VM
19:24
Anônimo disse...
Eu respondi que sim. Uma coisa é você expor imagens crueis pelo simples prazer de mostrar, outra coisa é você mostrar sob o ponto de vista da denúncia. Como ficamos sabendo das atrocidades que acontecem lá? Aqui a mídia só nos conta sobre os terroritas explodindo gente inocente com ajuda dos iranianos, ninguém sabe que os "mocinhos" são os verdadeiros vilões.Parebéns pela enquete.
20:56
Josep Maria disse...
Carlinhos, jo contesté SI a la encquesta però una cosa és que considere que és justo (si e3s necesario) y otra que las prefiera a otras formas. Por ejemplo en el caso Bush creo que puede ser muy interesante poner de manifiesto las conexiones empresariales de Bush i su staff con las empresas que sze benefician de la guerra: gasoducto que pasa por Afganistan, petroleo de Iraq, geoestrategia Oriente Medio... o com o la administración Bush arma a "aliados" que, después, se convertiran en el enemigo número 1.
05:31
Josep Maria disse...
sore los medios de comunicación no me cuentas ninguna novedad. Aquí pasa lo mismo y la gente cree en una ilusión irreal de democracia. Cuando hace falta desaparece.El trabajo es mucho y, quizas, insuficiente, però creo que a eso hay que oponerle medios alternativos, redes de blogs, acciones en la calle...Que conste que yo soy pesimista en relación a los resultados però creo que no puedo dejnar de hacver lo que hago, aunque sea por "egoismo", y si haces alho a gusto, a lo mejoprs sirver para más cosas que las que pensavas.Un abrazo y7 ánimos que por ah-í, es cierto, lo teneis crudo.
05:36
Tondo Rotondo disse...
Grpcies Ludovicus per la teva aportació breu i clara, que comparteixo.En la línia del que comenta Josep Maria dir que aquestes imatges caldrà complementarles amb el Farenheit de Moore, un film que he tornat a veure fa un parell de setmanes de valor altament pedagògic...Salut
05:47
o moço da bodega™ disse...
É sey António. Ficamos entre a cruz e a espada. Também não gosto de ver nem de mostrar, mas às vezes se faz necessário.Obrigado pelo seu aparte.Victor Nogueira, um testemunho vivo das patifarias que ocorreram em seu país.Obrigado Vitor, por sua participação e a discussão ainda está aberta.Anônimo, sua participação foi importante, ainda estamos em discussão.No tengo duda Josep Maria, sabemos de los intereses material y estratégico sobre lo Oriente Medio, pero trabajar bajo estas hipótesis, teniendo la mídia televisisva del lado de ellos, es como una formiga enfrentar un elefante. Yo respeto tu punto de vista, pero aún creo que las imágenes hablan más alto.
06:38
zel disse...
Hola. Yo he votado "depende" Depende, porqué si bien es cierto que se tiende a una banalización de la violencia, es necesario en segun que circunstancias delatar, poner al descubierto todo lo que supuestamente esconden tras la famosa frasecita "daños colaterales" . Después, cuando ves y sabes que se fueron directamente a por un pueblo entero a masacrar, hay que gritar alto y fuerte. Así que, que los dioses me perdonen, pero, yo que huyo de la violencia, no puedo dejar a veces de mostrar sus resultados. Tondo, Josep Ma, quin castellà que tinc tan collonut!
14:27
o moço da bodega™ disse...
Zel, Gracias por tu voto y participación en el debate.
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sexta-feira, 16 de maio de 2008

Convívio entre Abril e Maio (2) - «imagens ao acaso»


Gravura - Building a rainbow de Tito Salomini

Para além da utopia... (II)



Crise académica de 1969.
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Em 1969, foram realizadas eleições livres, algo que não acontecia há três anos, já que a AAC era dirigida por uma Comissão Administrativa do Governo.
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«Concorreram duas listas às eleições. Uma, à esquerda, que era a do Conselho de Repúblicas e Organismos Autónomos, de onde eu saí como presidente, e uma lista conservadora, de estudantes ligados às comissões administrativas anteriores e ao regime político, defendendo a continuidade da tutela governamental na vida associativa. (...)
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Nós aprofundámos a nossa capacidade de resistência, sem esquercer que, na altura, havia em Portugal uma guerra colonial que durava há alguns anos, e em que os estudantes eram vistos como potenciais soldados na guerra colonial. Foi um momento de grande encruzilhada histórica, que correspondeu a um acréscimo de consciência cívica, política e cultural da academia de Coimbra.
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De toda a greve académica e do tempo de revolta estudantil, o mais marcante foi o momento inicial, o 17 de Abril, em que sou encarregue de pedir a palavra ao Chefe de Estado da ditadura, numa sessão pública, em nome dos estudantes da Universidade. Ele não me dá a palavra e à noite, quando saio da AAC, sou preso pela PIDE, às duas horas da noite, e libertado ao meio-dia do dia seguinte. Passado um ou dois dias suspendem-me. Não sabíamos o que ia aocntecer. Todos tínhamos a ideia de que era uma expulsão definitiva.
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Depois, desencadeia-se uma greve às aulas. O Ministro, num momento posterior, fecha a Universidade e começam estudantes a ir à polícia, a ser julgados e absolvidos. Depois, dá-se a maior greve de sempre da história da universidade portuguesa. Uma greve a exames,com 85% de adesão dos estudantes. Cerca de 200 estudantes são presos pela PJ e 50 de nós são incorporados, compulsivamente, no exército como traidores à pátria, apesar de todos termos direito a adiamento. (...)
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Coimbra estava em pé de guerra. Foi uma ilha de liberdade, na altura. No Portugal da ditadura, durante vários dias e meses.» (Alberto Martins, Presidente da DG/AAC em 1969)
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posted by tiagofigo at 12:41 PM in Losango de História: Abril 2007
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Em 11 de novembro de 1940, os nazis fecham o acesso ao Gueto de Varsóvia o maior gueto judaico construido pela Alemanha nazi, com um muro ao redor. Nos três anos de sua existência estima-se que 310.000 pessoas morreram. Foto de 19 de Abril de 1945

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Convívio entre Abril e Maio (1) - introdução

Gravura - Building a rainbow de Tito Salomini
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O que sucedeu a 28 de Maio 28 de mayo 28 mai May 28 28 maggio


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Leya clickando nú link
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Avril au Portugal

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nicole66670
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mayo del 68
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vereda54
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montaje de extractos del documental del instituto nacional audiovisual francés sobre el movimiento de mayo 68 en Francia
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1968 El año de las rebeliones en el mundo
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vivalatinoamerica
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Informe sobre las rebeliones en el mundo cuyos protagonistas fueron en su mayoria jovenes
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Salazar - Discurso 10 anos do 28 Maio
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irredutivel
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Salazar discursa em Braga, nas comemorações dos 10 anos da revolução de 28 de maio que devolveu ao país a ordem, estabilidade necessárias à recuperação económica que já se verificava neste periodo.
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Portugal. Conversas em Família. Revolta das Caldas da Rainha
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realso
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Conversas em Família sobre a Revolta das Caldas da Rainha. Prof. Marcello Caetano.
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Portugal. Proclamação da Junta de Salvação Nacional


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realso
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Leitura, pelo General A. Spínola, da Proclamação da Junta de Salvação Nacional.
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"Assume o compromisso de garantir a sobrevivência da Nação como Pátria soberana no seu todo pluricontinental".
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Zeca Afonso - cantar alentejano
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XXX
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Música Cantar alentejano, homenagem a Catarina Eufémia, assasinada pela GNR em 19 de Maio de 1954
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Guerra do Ultramar - África Portuguesa 1961/1974
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realso
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Cenas de guerra no ultramar português. Voz de Salazar ("Sem hesitações...").
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25 de Abril de 1974

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Hoje há «música» (50) - ÁFRICA - Guerra colonial - O Vietname Português



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VonRistofenberg
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Uma homenagem a todos que prestaram e prestam serviço á pátria.
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Tempo de Antena do PCP - Maio 2007
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grevegeral
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Tempo de Antena do PCP emitido a 8 de Maio de 2007
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Sequelas da «civilizada» Guerra Colonial? Onde estão «heróicos» mandantes? Quem são os verdadeiros criminosos? Foram julgados?

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Comentário de VN a uma notícia do Correio da Manhã - 09 Maio 2008 - 00h30- Leya clicando na hiperligação
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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Os «manos» Nogueira ou o poeta é um fingidor



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Autopsicografia

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O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

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E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

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E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
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***************
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Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlaçemos as mãos).
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Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
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Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.
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De Fernando Nogueira Pessoa
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* Victor Nogueira
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Neste jogo de palavras
e de gestos comedidos
Aqui
neste canto da cidade
preso à roda do leme
em sonhos
que sonho em ti
busco o passado que não fui
no futuro que não serei
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suspenso do teu andar
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Arde-me o sangue nas veias
neste fogo vento suão
murmúrio do teu sorriso
verde brisa na planura
fresca do teu olhar
.
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******************
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Agarro os restos de mim
Preso por arames
Meto-me na mala
Ponho o pé na estrada
Malabarista do verbo
Bordejando as chamas
Tiro das palavras o sentido que lá não está
Hoje,
De novo á beira do caminho
Ergo novamente os diques
Tapo os interstícios da muralha que rompeste
Baixo lentamente a vizeira
Reponho a máscara
Numa pirueta
Até que o coração pare
ou a serenidade regresse
.
1987.08.07 - Setúbal
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********************
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Dizem que os livros são os nossos melhores e maiores amigos.
Mas os livros não se sentam á nossa beira,
nem tem olhos, nem sorriem
nem nos abraçam,
nem connosco passeiam pela rua, pelo campo.
Nada podemos dar aos livros
senão as letras dos nossos pensamento ou
um pouco de nós
para que chegue aos outros.
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Os livros têm os olhos que nós temos.
E os seus lábios são os nossos lábios.
Porque se os livros tivessem olhos
e lábios e mãos e dedos
seriam talvez pessoas
mas nunca livros.
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Évora
1969.Março.19
****************
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Límpidas como veludo
Cálidas, delicadas, saltitantes

brotam dos nossos lábios as palavras ...
Por entre os dentes cerrados
duras, agrestes, cortantes

irrompem as palavras.
São uma ponte, um muro
alinhadas ou em torvelinho
um labirinto, um caminho
enquanto o tempo escorre
----------e o carinho apetece.
Tantas palavras para
não dizer
que somos jovens
homem e mulher
enquanto as mãos
compostas
pousam no regaço ou no volante

enquanto lá fora
correm o ar e a brisa e no mar se quebram as ondas
e na estrada
passam os carros velozes.
Tanto mar e tanta sede.
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1986.01.01 - Paço de Arcos
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É UM PÁSSARO É UMA FLOR
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Uma águia paira no ar.
Correm os rios e as ondas
-----------------em espuma se desfazem
A brisa traz o cheiro a maresia
enquanto ouço nesta alvorada
----------------a carícia do teu rosto
----------------no veludo da voz quando despertas
----------------o teu corpo esbelto e apetecido.
Procuro-te na ternura das mãos
------------enquanto
------------sequiosos
------------os lábios murmuram
palavras de silêncio e prazer.
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Gaivotas partem em bandos.
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É um pássaro trémulo o silêncio desta flor do mar
E dói esta mágoa do que ficou encoberto
------------------como bosque semeado fora do tempo
------------------como sol arrancado antes de florir.
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Ah! quem parasse o escorrer destes dias!
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1986.05.01 - Setúbal
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clicar nas imagens para ler

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DECLARAÇÃO: O poeta é um fingidor
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Maria do Mar, Maria Papoila, Maria dos Mil Sóis Rendilhados, Maria Vai com as Outras, Niña do Beco dos Passarinhos, Joana Princesa com Sabor a Cravo e Canela, Fatma das Caldas, Fátma da Ilhoa da Floresta Queimada, Madre Abadessa Diabinho Diabeza, Niña de Aguiar e Belmonte, Joana da Côr do Trigo em Flor, Joana Ratinho, Gaivotinha, Flor do Mar sem Guarida, Mana Flor ou Mana Clarisse , Raposinha, Penélope, Luciferazinha, são  personagens talvez verdadeiros mas com nomes inventados. João Bimbelo, João Baptista Cansado da Guerra ou o Conde Niño são personagens e como tal não existem. Se existissem, então eles não estariam de parabéns por qualquer delas. Mas elas, talvez os merecesssem, apesar de inventadas pelo escriba, a quem teriam deixado para trás :-)
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Talvez porque o escriba, embora malabarista do verbo bordejando a chama, pouco valor teria nas histórias que inventava com a liberdade e arte que a todos os escribas é permitido.
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Victor Nogueira aka Kant_O_XimPi.Manog
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PS – Mais declara o escriba que não costuma ficar a chorar pelo leite derramado e do passado procura reter apenas aquilo em que foi feliz. O resto, o resto são «estórias», como agora se diz.
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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Onde está a verdade ? Ou a Hora da Verdade?


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Fahrenheit 451

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Nota: Para outros significados de Fahrenheit 451, ver Fahrenheit 451 (desambiguação).
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Farenheit 451, é um romance distópico de ficção científica soft, escrito por Ray Bradbury publicado pela primeira vez em 1953. O conceito inicial do livro começou em 1947 com a short story “Bright Phoenix” (que só seria publicada na Magazine of Fantasy and Science Fiction em 1963). A short story original foi reformulada na novela The Fireman, e publicada na edição de Fevereiro de 1951 da Galaxy Science Fiction. A novela também teve seus capítulos publicados em Março, Abril e Maio de 1954 em edições da revista Playboy. O livro é uma crítica ao que Bradbury viu como uma crescente e disfuncional sociedade americana, escrito nos anos iniciais da Guerra Fria.

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O romance apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas anti-sociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. O personagem central Guy Montag, trabalha como “bombeiro”(o que, na história, significa “queimador de livro”). O número 451 refere-se a temperatura (em Fahrenheit) a qual o papel ou o livro incendeia. Uma versão do filme foi lançado em 1966, e se prevê uma segunda versão do filme para 2008. No mínimo duas dramatizações foram transmitidas pela BBC Radio 4, ambas seguiram fielmente ao livro.

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Através dos anos, o romance foi submetido à várias interpretações, primeiramente focadas na queima de livros pela supressão de idéias dissidentes. Bradbury havia declarado que o romance não trata de censura, ele declara que Fahrenheit 451 é uma história sobre como a televisão destrói o interesse na leitura.

Ray Bradbury declarou que todo o romance foi escrito nos porões da biblioteca Powell, localizada na Universidade da Califórnia em uma máquina de escrever alugada. A sua intenção original em escrever Fahrenheit 451 era mostrar seu grande amor por livros e bibliotecas. Ele freqüentemente se refere a Montag como uma alusão a ele mesmo.

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Sinopse

Info Aviso: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).
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Fahrenheit é contado em um futuro inespecífico em uma América hedonista e anti- intelectual que perdeu totalmente o controle, recheada de ilegalidade nas ruas, de jovens jogando carros contra pessoas apenas por divertimento, ao bombeiro ajustando seu cão de caça mecânico para caçar vários animais em suas tocas, apenas pelo simples e grotesco prazer de assisti-los morrer. Qualquer um que é pego lendo livros é, no mínimo, confinado em um hospício. Enquanto os livros, eles, serão queimados. Os livros ilegais que são achados são principalmente obras famosas, como Whitman, Faulkner e outros. O protagonista, Guy Montag é um bombeiro que tem certeza que seu trabalho, queimar livros e da casa que os abrigam, e perseguir pessoas que os detém – é a coisa mais certa a se fazer. Ele se lembra que quando ele era pequeno, quando faltou luz e sua mãe acendeu uma vela, no escuro, a vela proporcionou uma luz estranha, mas a qual Montag sentiu-se seguro e confortável. Ele se tornou um bombeiro, assim como seu avô e seu pai.

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Uma noite voltando de seu trabalho ele encontra sua nova vizinha, Clarisse McClellan, a qual seu livre pensamento e um espírito libertador fez ele questionar sua vida, seus ideais, e sua própria felicidade. Mais tarde é dito que Clarisse teria morrido em um acidente de carro.

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Depois do encontro com Clarisse, ele volta pra casa e encontra sua esposa , Mildred, dormindo (em camas separadas) com um frasco vazio de pílulas ao seu lado. Ele liga para ajuda médica, e dois técnicos são mandados para sugar o sangue de Mildred com uma máquina e inserir um novo nela. O total descuido dos técnicos com Mildred faz Montag repensar a situação de sua atual sociedade.

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Dias seguintes, precedendo à queima, enquanto revistava a casa repleta de livros de uma senhora muito velha, Montag acidentalmente lê uma linha de um de seus livros: “O tempo adormeceu sobre o sol da tarde”. Isso o incita a roubar o livro. A mulher que se recusa a deixar a casa e seus livros prefere riscar um fósforo e queimar junto com os livros, anteriormente embebidos em gasolina que eles despejaram, e agonizar na combustão. Isso perturba grandemente Montag, que se pergunta porque alguém se suicidaria por livros, que ao menos para ele eram inúteis.

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Quando ele volta para casa, achando estar doente, obviamente perturbado com o suicido da mulher, pensativo, ele recebe a visita do seu chefe, Capitão Beatty, que lhe explica as importâncias sociais e políticas de seu emprego, ele diz que, a sociedade em sua procura pela felicidade, suprimiu a literatura por um ato de auto-censura e o governo meramente tirou vantagem disso. Beatty diz que eventualmente um bombeiro rouba um livro por curiosidade, mas se devolvido em 24 horas tudo ficaria bem. Mais tarde, Montag discute com sua mulher, sobre os livros, demonstrando seu crescente desgosto por ela e por sua sociedade.

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Mais tarde é revelado que Montag escondeu dúzias de livros dentro do túnel do climatizador de sua casa, os quais ele tentava memorizar para preservar seu conteúdo, mas falhava porque as palavras simplesmente eram esquecidas de sua memória rapidamente. Ele então se lembra de um homem que ele encontrou uma vez: Faber, um professor de inglês. O qual começa a lhe ensinar sobre os livros, e, da sua importância acerca do esforço da literatura em tentar racionalizar a existência humana. Ele também dá à Montag uma escuta onde ele podem se comunicar com ele e ajudá-lo em suas atividades.

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Montag retorna ao posto de bombeiros ,onde trabalha, e entrega a Beatty um livro. Durante um jogo de cartas, Beatty fala a Montag que sonhou com ele, o qual no sonho discutiam bravamente com argumentos literários. Ele também faz várias citações de livros mostrando um surpreendente conhecimento literário, para provar a Montag a confusão de mensagens que os livros podem apresentar. Então soa o alarme da companhia, avisando uma próxima casa a ser queimada. Ele teatralmente guia a equipe, e pára em frente a casa de Montag. Ele revela que sabia todo o tempo de seus livros, e ordena que ele queime sua casa. Montag vê Mildred, que delatou seu segredo, fugindo em um táxi. Com ordem de prisão, Montag queima os livros mas não contente, queima também os televisores e outras lembranças de suas vida passada. Quando Beatty descobre sobre a escuta de Faber, Montag põe fogo em Beatty, o matando, e em mais dois outros bombeiros, que por estes crimes logo é perseguido pelas autoridades.

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Ele escapa para a casa de Faber, lá Faber lhe fala sobre algumas pessoas amantes de livros na zona rural da cidade. Montag então parte, se lavando no meio do caminho para não deixar vestígios para o cão-polícia, e corre rio abaixo onde encontra um grupo de homens velhos, que para a surpresa de Montag, memorizaram livros inteiros para serem passados oralmente até os livros serem permitidos novamente. Eles queimam os livros que lêem para não serem descobertos, conservando seu conteúdo palavra-por-palavra (e possivelmente outras interpretações) em suas mentes. O líder do grupo, Ganger, discursa sobre a legendária fênix e seu infinito ciclo de vida, morrendo nas chamas, e renascendo, acrescentando que a fênix tem alguma semelhança com a humanidade, constantemente cometendo erros, não aprendendo com o passado, entretanto o homem pode aprender ao contrário da condenada fênix.

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A essa hora a guerra já começou, Montag vê jatos sobrevoando acima de sua cabeça para bombardear a cidade. A sua mulher Mildred está provavelmente morta, e Faber está fora da cidade para visitar um amigo que teria uma gráfica, para poderem no futuro imprimir alguns livros. Pela TV, fica subentendido que as outras cidades do país também estão entrando igualmente em colapso. É falado que as bombas seriam nucleares, o que torna uma ironia um mundo que persegue idéias queimando-as, acabar queimando a si mesmo. Aqui entende-se uma referência à Guerra Fria. No momento da explosão, o stress e a emoção de ver a cidade queimando faz Montag lembrar-se de uma passagem bíblica na hora.

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O romance é encerrado com um chocante, mas leve tom otimista. É dito que a sociedade que Montag conheceu foi quase totalmente dizimada e uma nova teria ressurgido das cinzas. Entretanto o destino dela é desconhecido, mas é falado que as pessoas que liam livros,e antes viviam isoladas, aos poucos foram mostrando a outras pessoas, quem elas eram, de onde vieram e que, com o conhecimento, o que poderia ser feito para mudar o mundo.


Ver também

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É bom ficar pensando em você ....

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foto por Maya Della
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É bom

ficar pensando

em você

mas às vezes

cansa ...


... pois gosto de ti e da tua presença e companhia, mas tu andas longe e por outros caminhos em busca do sol e do mar, deixando-me na berma da estrada com as mãos vazias e um conto amarfanhado e por terminar a meio caminho de coisa nenhuma "E houve um gesto, [ um nome, ] uma palavra que se intrometeram [ e confundiram ] e burilaram os sinais, refrearam as palavras [ e as mãos ] e não houve tempo nem ocasião para que João Qualquer Coisa dissesse com simplicidade:


Gostas de mim? Queres ser minha companheira ou namorada? Mas nem João nem Joana tinham a simplicidade da gente simples, pelo que o canto ficou a meio caminho de coisa nenhuma. E não havia nem sol nem mar nem estrelas nem o murmúrio de mil candeias, nem os olhos da cor do trigo em flor eram um campo de giestas com sabor a cravo e canela [ onde as aves encontrassem a liberdade. ] E por isso por todo o lado havia um pesado, envolvente e crescente cansaço, invadindo todos os poros e o menor interstício, as palavras e os gestos esfarelando-se em negro de fumo, um areal no lugar do coração, vulgaridade quanto baste, uma gasta armadura impedindo a pirueta e o sorriso de quem lança os males por cima do ombro e prossegue a caminhada de mãos nos bolsos e assobio nos lábios, a passada larga e despreocupada, em busca de outros portos e marés onde o viajeiro pudesse finalmente descansar da guerra e sentir o ar belo e calmo e o mar verde e sereno que busca(ra)em Joana Princesa dos muitos, doces e ásperos nomes, mulher-menina, mulher-achada de mil promessas em flor fugidas."


E voltando de novo sobre si mesmo, o viajeiro perguntou: Queres ser minha amiga e ensinar-me a ser teu amigo?!



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terça-feira, 13 de maio de 2008

Convite - Vivam a Vida com Amor, Alegria e Fantasia, não esquecendo uns trocos para os gastos!

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* Victor Nogueira
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Pessoal :-)

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Como até ao lavar dos cestos é vindima, que tal um saltinho até ao Convívio do Movimento e Contraste (37) - Fundamentalidades?

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O vosso Patrão bloqueou o acesso à Blogosfera? Sempre têm o recurso do vosso pessoal personal computor ou da vizinhança da porta ou casa ao lado.

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E estejam à vontade. No Ao Sabor do Olhar podem deixar uma palavrinha, pois nem todas pagam imposto (ou será tributo?). Logo se verá, lendo com este olhar que a terra há-de comer.

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Aquele abraço

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Victor Nogueira

NOTA IMPORTANTE
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Esta não é uma mensagem de SPAM mas sim enviada a alguém que por qualquer motivo conheço na vida real ou na WEB. Se não quiser receber mais mensagens devolva esta com a indicação «Retirar da Lista» na barra de assunto.

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Saudações do
Victor Nogueira

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