.
* Carlinhos Medeiros
.
Hoje, vejo certo comodismo dessa nova geração em relação aos conflitos armados. Durante a guerra do Vietnã, eu era criança, mas lembro da grande quantidade de artistas, intelectuais e jovens estudantes ativistas que foram às ruas protestar contra a invasão.Num Bairro de São Francisco – Califórnia –, centenas de crianças carregando flores fizeram uma comovente passeata, dando inicio ao movimento “paz e amor”, que tomou conta do mundo contra a intervenção criminosa do presidente Johnson.O filósofo marxista Hebert Marcuse chegou a afirmar que a revolução seria feita pelos estudantes. O pretexto mentiroso dos EUA de que seus navios haviam sidos bombardeados pelos vietnamitas, foi a mesma fórmula pinoquiana que usaram para invadir o Iraque."Utopia", certamente diria Waipu Joan. Sim, se não sonhássemos não viveríamos Joan. Não fora a força dos nossos sonhos, o que teríamos conquistado? Tirem-me a capacidade de sonhar e morrerei!Sobre a invasão do Iraque temos visto alguns movimentos virtuais como, “Um Milhão de blogs pela paz”, ou meia dúzia de blogonautas indignados com a situação, expondo dioturnamente matérias jornalísticas com fotos de pessoas mortas, incluindo adultos e crianças, na tentativa de informar e sensibilizar o mundo. Eu, particularmente, acredito na força de uma mobilização maciça do povo nas ruas. É isso que faz a diferença, panelaços, flores, faixas e cartazes, protestando contra esse genocídio legalizado pelos organismos à serviço dos interesses dos EUA (e quem discordar, morre). A ONU, a OTAN e o PENTÁGONO, são seus quartéis generais.Ontem conversando no msn com o Waipueduca Joan, camarada catalão, ele me questionou se era justo a exposição de imagens fortes como as de crianças mortas na invasão iraquiana, eu respondi que sim. Creio que não se trata de sensacionalismo mas de uma forma válida de chamar a atenção do mundo para este genocídio. A internet é um instrumento de comunicação global extraordinário e, através dela, podemos denunciar o que verdadeiramente acontece por lá.Ontem, por exemplo, fiquei sabendo que soldados americanos mataram 14 “possíveis” membros do Al-Qaeda. Possíveis membros? Eles matam "possíveis" membros da Al- Qaeda e ninguém diz nada? Eles torturam possíveis terroristas em Guantânamo e ninguém faz nada?Alguém tem que avisar para este genocida que ele está lutando contra sua própria sombra e enquanto ela mata um “possível” terrorista, surgem dez terroristas cada vez mais revoltados.E você caro visitante ou amigo da bodega, como pensa sobre o questionamento do Josep Maria e do Waipu Joan? É justo mostrar na internet fotos de crianças mortas na invasão do Iraque como forma de denunciá-los?Responda a enquete ao lado e justifique nos comentários, mas antes, leia o artigo de Antonio Duplá sobre Susan Sontag.
postado por: o moço da bodega™
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25 oxentes!:
o moço da bodega™ disse...
Eu respondi "Depende". Se forem imagens chocantes de corpos mutilados, não vejo a necessidade de expô-las, mas de outra forma, sim. É preciso denunciar as atrocidades que acontecem ali e no mundo.
08:47
Té la mà Maria - Reus disse...
totalmente en contra de la visión de niños muertos por la guerra y por otras causasmas adelante profundizaremos en ello, cuenta con nosotrossaludos
11:08
Waipu Joan disse...
Não sou partidário das imagens de meninos morridos... Mas não cabe dúvida que em cada dia morrem meninos a causa conflitos armados de gente sem escrúpulos. Como reagir ante tal barbarie? As pessoas sempre reagimos ante as provocações que ferem nossa sensibilidade. Por ejemploe, em Tarragona a cidadania mobilizou-se por um tiburón que chegou ferido a nossa costa, não seria hora de mobilizar as pessoas sensíveis ante os verdadeiros conflitos sociais que causam miséria, dor e nuerte de seres humanos? Não chegou o momento de pôr ponto final a tanto sofrimento? Como podemos provocar uma reflexão mundial??Salutacions camarada!
12:03
Josep Maria disse...
Hola Carlinhos (i companyia). En principio no me parece "injusto" mostrar imagenes de personas muertas o heridas para denunciar la guerra, però no me parece demasiado pedagógico. Tengo la sensación que acabamos acostumbrándonos a esas imágenes. La televisión nos muestra cotidianamente esos cuerpos destrozados, casi pòrnogràficamente, y no me parece que eso genere más y mejor información y, menos aun, un cambio de actitud, ded rechazo a la guerra.Seguimos
12:15
o moço da bodega™ disse...
Gracias Tè La Má. Gracias por tu comentario y opinión, pero tendrías que votar en la enquete, amigo. Abrazos.Sim Joan. É chegada a hora de pormos um ponto final nesta situação, mas creio que somente surtirá efeito se conseguirmos mobilizar verdadeiramente as pessoas do mundo inteiro, para o movimento nas ruas.
12:18
Josep Maria disse...
"las imágenes pueden ser una condición necesaria, pero desde luego no son suficientes para una reacción".Us aconsello llegior l'assaig de Susan Sontag "ante el dolor de los demás", se'n parla a http://www.pensamientocritico.org/antdup0305.htm
12:23
o moço da bodega™ disse...
Hola, Josep Maria. Aquí en Brasil sólo tenemos las informaciones en las tvs que Bush es Santo. Sólo falta el papa canonizá-lo. Pregunto: que crees que deberíamos hacer para mostrar la nuestra gente que el imperialista Bush es un tirano? Además las imágenes hablan más del que mil palabras, no hallas?
12:23
o moço da bodega™ disse...
Acabo de leer el artículo y concuerda que haya una banalização de la violencia, pero también, hay una guerra de informaciones donde acaba venciendo que tiene el dominio de la mídia, que me dices tú?
12:33
Waipu Joan disse...
Acabo de contestar tu encuesta con un Depende. De verdad que es u tema que me parece muy interesante que en mi caso requiere una reflexión.Me duele la muerte violenta y no necesito imágenes, pero no debemos olvidar que el abuso de imágenes violentas puede crear costumbre.
13:27
o moço da bodega™ disse...
Sí Joan, no obstante debes atentar cuando lo digo “depende”, my refiro al tipo de imagen. Una imagen de cuerpos en pedazos yo no gustaria mostrá-lo y los miro innecesarios, no obstante las imágenes de la cobardía hecha por los soldados de la coalición, yo creo que deben si están demostradas al mundo, puesto que, por lo menos aquí en Brasil, no tenemos en las TVs un Bush tirano, nosotros tenemos un Bush estadista.
14:07
Tondo Rotondo disse...
Jo he votat SI.Intento resumir:-Una imatge sintetitza moltes i moltes paraules: recordeu la icona del Che, la nena de Vietnam corrent... Recordeu però la foto del nen africà al costat del voltor que va morir? I el suïcidi del fotògraf a posteriori?-Si aquesta imatge s'utilitza per informar i denunciar SI.-L'imperi ens dosifica la mort, ens dosifica la vida.-Nosaltres, per tant -com a poble- podem utilitzar -per informar i denunciar- també aquestes imatges.Ja n'hi ha prou del monopoli dels militars sobre les imatges de guerra: Democratitzem-les.
14:08
De Amor e de Terra disse...
Eu votei "depende" e concordo com o exposto pelo Mo�o da Bodega!� preciso denunciar sempre, mas h� certas coisas �s quais as pessoas voltam a cara e creio que acabam por n�o ter o resultado almejado!Abra�osMaria Mamede
16:55
Ludovicus Rex disse...
Amigo, Eu votei Sim. Pois penso que uma imagem vale por mil palavras. Quero dizer, infelizmente uma grande parte da Humanidade, só pensa em certas questões quando vê algo que a impressiona. Daí eu pensar que sim, que se devem postar imagens chocantes que possam conscientizar as massas. O que importa é transformar o mundo,A Blogosfera é o nosso meio!Um Grande e Forte Abraço
18:26
o moço da bodega™ disse...
Muito bem ponderado, Tondo.Também penso assim.Obrigado Maria Mamede. Também creio que às vezes é necessário chocar através das imagens. Outro dia vi uma imagem chocante de uma pai com seu filhinho morto nos braços e que segundo o tradutor dizia: "veja aqui o que eles fizeram ao meu bebe!".Ele próprio pedindo que as tvs mostrassem...Ludo, meu amigo "atalaia". Obrigado pelo voto e pela divulgação da enquete.Abraços.
18:36
Victor Nogueira disse...
Todas as guerras, mesmo as justas para a libertção, causam mortos, mau cheiro, corpos estrlahaçados, sangue, muito sangue, gritos, sustos, choro, traumas e medos para toda a vida. E nós, felizardos, os que não foram à guerra, não sabem o que é o horror da guerra. Dias antes do 15 de Março Salazar teria sido informado pelos States, que apoiavam a UPA, movimento racista e tribalista como a UNITA, que ia haver massacres. Se assim foi, o Governo de Salazar nada fez, para ter um pretexto como aquele que exigiu ao General Vassalo e Silva relativamente à India Portuguesa: vencedores ou mortos, sabendo que vencedores nunca seríamos e apesar de todas as tentativas de Nerhu para uma solução Pacífica. As horríveis mutilações de fazendeiros brancops e bailundos, do sul de Angola e doutro povo, serviram para inflamar os ânimos e para as milícias brancas o negro bom era o negro morto. Tinha eu 15 anos e isso fez-me mudar a vsão das coisas. E mas tarde soube-se, apesar da censura, que semanas antes do 15 de Março, a Força Aérea Portuguesa, ao serviço da COTONANG, havia regado com napalm as sanzalas dos camponeses em greve pk aquela companhia lhes queria impedir as culturas próprias, para forçá-los a entarem para o sistema capitalista por força da imposição da monocultura algodoeira. Milhares de camponeses teriam sido assim queimados vivos, homens, mulheres, novos e velhos. Vim estudar para Portugal. só depois do início da guerra se criaram universidades nas colónias, iguais às de cá. E como o Curso de Economia não existia, vim para um país que não era o meu - Portugal. Mas aqui, ainda sabíamos da guerra, dos crimes, das denúncias, claramente na clandestinidade ou lendo para além das linhas permitidas ao Diário de Lisboa, à República, aos documentos do movimento associativo estudantil. Mas em Angola todos os órgãos de informação eram controlados com mão de ferro, convencendo os brancos, muitos autonomistas mas não sob governos negros, que Portugal venceria e com ele as suas aspirações à independencia estilo Ian Smith, na Rodésia.Tenho num dos meus blogs imagens da guerra do Iraque que perturbam as pessoas, tão sensíveis, mas que nunca estiveram em situação de guerra. Uma coisa são as imagens colocadas por prazer necrófilo, outra é vê-las, violentas, mas sem cheiro nem som.
18:53
o moço da bodega™ disse...
Muito bom Victor Nogueira, apesar de quer, não creio que alguma guerra seja justa."Uma coisa são as imagens colocadas por prazer necrófilo, outra é vê-las, violentas, mas sem cheiro nem som." - Você disse. Eu acrescentaria que para quem tem sensibilidade humana, eles têm cheiro de sangue e o som horrível dos gritos de dor.Abraços.
19:02
ANTONIO DELGADO disse...
Excelente postagem esta sobre uma questão que é deveras importante: se é legitimo apresentar mortos da guerra do Iraque, incluindo crianças? Por um lado acho que sim porque é a forma de denunciar aquilo que se passa mas por outro cria um sentido necrofilo nas pessoas e a morte é banalisada e espectacularizada sobre aquilo que sobra de um ser vivo. O cadáver torna-se meio de reinvindicações. Este é o lado pelo qual não se devia de mostrar os corpos mortos. Parece-me que viola a intimidade de quem já não tem vida... Um abraço e parabéns pelo tema que muito complexo.antonio
19:23
Victor Nogueira disse...
Do absurdo da guerra fala Antunes Ferreira nos seus «contos» em http://travessadoferreira.blogspot.com/ . Mas tb podem visitar-me em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/um-mundo-de-contrastes-4.html ou em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/seremos-todos-iguais-invaso-do-iraque.html ou em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/somos-todos-iguais.html ou ainda em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/crimes-contra-humanidade-3-hiroshima-e.html para não falar em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/crimes-contra-humanidade-3-hiroshima-e.html ou http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/crimes-contra-humanidade-1-hiroshima-e.html . As imagens são mais chocantes que as palavras? Eu não amo a morte, mas sim a VIDA, a HUMANIDADE, A NATUREZA, A PAZ E A IGUALDADE. Por cada soldado nazi morto, quantos civis eram fuzilados? Qual a diferença entre Dresden e Guernica, Hiroshima ou Nagasaki. Por cada morto por Estaline na ex URSS (não defendo os crimes) quantos mortos pela capitalismo nestes 400 anos em todo o mudo, em nome da Religião Verdadeira: uma das várias cristãs? Quantos genocídios? Sabiam que Leopoldo imperador da Bélgica tinha uma colónia privativa em África, aquilo que veio a ser o Congo ex-Belga, e que durante a sua propriedade quantos morreram vitimas do trabalho escravo ou da revolta, para benefício da bolsa de Leopoldo e seus associados? Cinco milhões. Poucos? Nessa altura cinco milhões de mortos representaram em pouco tempo cinquenta por cento da população negra da colónia! Sabem o que faziam aos revoltosos? Espetam assuas cabeças em paus ao longo das estradas, como faziam soldados portugueses que até guardavam como recordação orelhas ou jogavam à bola com as cabeças decapitadas. Por cada morto em 11 de Setembro, quantos mortos já nas guerras preventivas dos EUA e seus países aliados, entre os quais o nosso que despudoradamente ignora a Constituição Portuguesa e a Carta da ONU?Um abraço de quem ama a VIDA !VM
19:24
Anônimo disse...
Eu respondi que sim. Uma coisa é você expor imagens crueis pelo simples prazer de mostrar, outra coisa é você mostrar sob o ponto de vista da denúncia. Como ficamos sabendo das atrocidades que acontecem lá? Aqui a mídia só nos conta sobre os terroritas explodindo gente inocente com ajuda dos iranianos, ninguém sabe que os "mocinhos" são os verdadeiros vilões.Parebéns pela enquete.
20:56
Josep Maria disse...
Carlinhos, jo contesté SI a la encquesta però una cosa és que considere que és justo (si e3s necesario) y otra que las prefiera a otras formas. Por ejemplo en el caso Bush creo que puede ser muy interesante poner de manifiesto las conexiones empresariales de Bush i su staff con las empresas que sze benefician de la guerra: gasoducto que pasa por Afganistan, petroleo de Iraq, geoestrategia Oriente Medio... o com o la administración Bush arma a "aliados" que, después, se convertiran en el enemigo número 1.
05:31
Josep Maria disse...
sore los medios de comunicación no me cuentas ninguna novedad. Aquí pasa lo mismo y la gente cree en una ilusión irreal de democracia. Cuando hace falta desaparece.El trabajo es mucho y, quizas, insuficiente, però creo que a eso hay que oponerle medios alternativos, redes de blogs, acciones en la calle...Que conste que yo soy pesimista en relación a los resultados però creo que no puedo dejnar de hacver lo que hago, aunque sea por "egoismo", y si haces alho a gusto, a lo mejoprs sirver para más cosas que las que pensavas.Un abrazo y7 ánimos que por ah-í, es cierto, lo teneis crudo.
05:36
Tondo Rotondo disse...
Grpcies Ludovicus per la teva aportació breu i clara, que comparteixo.En la línia del que comenta Josep Maria dir que aquestes imatges caldrà complementarles amb el Farenheit de Moore, un film que he tornat a veure fa un parell de setmanes de valor altament pedagògic...Salut
05:47
o moço da bodega™ disse...
É sey António. Ficamos entre a cruz e a espada. Também não gosto de ver nem de mostrar, mas às vezes se faz necessário.Obrigado pelo seu aparte.Victor Nogueira, um testemunho vivo das patifarias que ocorreram em seu país.Obrigado Vitor, por sua participação e a discussão ainda está aberta.Anônimo, sua participação foi importante, ainda estamos em discussão.No tengo duda Josep Maria, sabemos de los intereses material y estratégico sobre lo Oriente Medio, pero trabajar bajo estas hipótesis, teniendo la mídia televisisva del lado de ellos, es como una formiga enfrentar un elefante. Yo respeto tu punto de vista, pero aún creo que las imágenes hablan más alto.
06:38
zel disse...
Hola. Yo he votado "depende" Depende, porqué si bien es cierto que se tiende a una banalización de la violencia, es necesario en segun que circunstancias delatar, poner al descubierto todo lo que supuestamente esconden tras la famosa frasecita "daños colaterales" . Después, cuando ves y sabes que se fueron directamente a por un pueblo entero a masacrar, hay que gritar alto y fuerte. Así que, que los dioses me perdonen, pero, yo que huyo de la violencia, no puedo dejar a veces de mostrar sus resultados. Tondo, Josep Ma, quin castellà que tinc tan collonut!
14:27
o moço da bodega™ disse...
Zel, Gracias por tu voto y participación en el debate.
.Hoje, vejo certo comodismo dessa nova geração em relação aos conflitos armados. Durante a guerra do Vietnã, eu era criança, mas lembro da grande quantidade de artistas, intelectuais e jovens estudantes ativistas que foram às ruas protestar contra a invasão.Num Bairro de São Francisco – Califórnia –, centenas de crianças carregando flores fizeram uma comovente passeata, dando inicio ao movimento “paz e amor”, que tomou conta do mundo contra a intervenção criminosa do presidente Johnson.O filósofo marxista Hebert Marcuse chegou a afirmar que a revolução seria feita pelos estudantes. O pretexto mentiroso dos EUA de que seus navios haviam sidos bombardeados pelos vietnamitas, foi a mesma fórmula pinoquiana que usaram para invadir o Iraque."Utopia", certamente diria Waipu Joan. Sim, se não sonhássemos não viveríamos Joan. Não fora a força dos nossos sonhos, o que teríamos conquistado? Tirem-me a capacidade de sonhar e morrerei!Sobre a invasão do Iraque temos visto alguns movimentos virtuais como, “Um Milhão de blogs pela paz”, ou meia dúzia de blogonautas indignados com a situação, expondo dioturnamente matérias jornalísticas com fotos de pessoas mortas, incluindo adultos e crianças, na tentativa de informar e sensibilizar o mundo. Eu, particularmente, acredito na força de uma mobilização maciça do povo nas ruas. É isso que faz a diferença, panelaços, flores, faixas e cartazes, protestando contra esse genocídio legalizado pelos organismos à serviço dos interesses dos EUA (e quem discordar, morre). A ONU, a OTAN e o PENTÁGONO, são seus quartéis generais.Ontem conversando no msn com o Waipueduca Joan, camarada catalão, ele me questionou se era justo a exposição de imagens fortes como as de crianças mortas na invasão iraquiana, eu respondi que sim. Creio que não se trata de sensacionalismo mas de uma forma válida de chamar a atenção do mundo para este genocídio. A internet é um instrumento de comunicação global extraordinário e, através dela, podemos denunciar o que verdadeiramente acontece por lá.Ontem, por exemplo, fiquei sabendo que soldados americanos mataram 14 “possíveis” membros do Al-Qaeda. Possíveis membros? Eles matam "possíveis" membros da Al- Qaeda e ninguém diz nada? Eles torturam possíveis terroristas em Guantânamo e ninguém faz nada?Alguém tem que avisar para este genocida que ele está lutando contra sua própria sombra e enquanto ela mata um “possível” terrorista, surgem dez terroristas cada vez mais revoltados.E você caro visitante ou amigo da bodega, como pensa sobre o questionamento do Josep Maria e do Waipu Joan? É justo mostrar na internet fotos de crianças mortas na invasão do Iraque como forma de denunciá-los?Responda a enquete ao lado e justifique nos comentários, mas antes, leia o artigo de Antonio Duplá sobre Susan Sontag.
postado por: o moço da bodega™
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25 oxentes!:
o moço da bodega™ disse...
Eu respondi "Depende". Se forem imagens chocantes de corpos mutilados, não vejo a necessidade de expô-las, mas de outra forma, sim. É preciso denunciar as atrocidades que acontecem ali e no mundo.
08:47
Té la mà Maria - Reus disse...
totalmente en contra de la visión de niños muertos por la guerra y por otras causasmas adelante profundizaremos en ello, cuenta con nosotrossaludos
11:08
Waipu Joan disse...
Não sou partidário das imagens de meninos morridos... Mas não cabe dúvida que em cada dia morrem meninos a causa conflitos armados de gente sem escrúpulos. Como reagir ante tal barbarie? As pessoas sempre reagimos ante as provocações que ferem nossa sensibilidade. Por ejemploe, em Tarragona a cidadania mobilizou-se por um tiburón que chegou ferido a nossa costa, não seria hora de mobilizar as pessoas sensíveis ante os verdadeiros conflitos sociais que causam miséria, dor e nuerte de seres humanos? Não chegou o momento de pôr ponto final a tanto sofrimento? Como podemos provocar uma reflexão mundial??Salutacions camarada!
12:03
Josep Maria disse...
Hola Carlinhos (i companyia). En principio no me parece "injusto" mostrar imagenes de personas muertas o heridas para denunciar la guerra, però no me parece demasiado pedagógico. Tengo la sensación que acabamos acostumbrándonos a esas imágenes. La televisión nos muestra cotidianamente esos cuerpos destrozados, casi pòrnogràficamente, y no me parece que eso genere más y mejor información y, menos aun, un cambio de actitud, ded rechazo a la guerra.Seguimos
12:15
o moço da bodega™ disse...
Gracias Tè La Má. Gracias por tu comentario y opinión, pero tendrías que votar en la enquete, amigo. Abrazos.Sim Joan. É chegada a hora de pormos um ponto final nesta situação, mas creio que somente surtirá efeito se conseguirmos mobilizar verdadeiramente as pessoas do mundo inteiro, para o movimento nas ruas.
12:18
Josep Maria disse...
"las imágenes pueden ser una condición necesaria, pero desde luego no son suficientes para una reacción".Us aconsello llegior l'assaig de Susan Sontag "ante el dolor de los demás", se'n parla a http://www.pensamientocritico.org/antdup0305.htm
12:23
o moço da bodega™ disse...
Hola, Josep Maria. Aquí en Brasil sólo tenemos las informaciones en las tvs que Bush es Santo. Sólo falta el papa canonizá-lo. Pregunto: que crees que deberíamos hacer para mostrar la nuestra gente que el imperialista Bush es un tirano? Además las imágenes hablan más del que mil palabras, no hallas?
12:23
o moço da bodega™ disse...
Acabo de leer el artículo y concuerda que haya una banalização de la violencia, pero también, hay una guerra de informaciones donde acaba venciendo que tiene el dominio de la mídia, que me dices tú?
12:33
Waipu Joan disse...
Acabo de contestar tu encuesta con un Depende. De verdad que es u tema que me parece muy interesante que en mi caso requiere una reflexión.Me duele la muerte violenta y no necesito imágenes, pero no debemos olvidar que el abuso de imágenes violentas puede crear costumbre.
13:27
o moço da bodega™ disse...
Sí Joan, no obstante debes atentar cuando lo digo “depende”, my refiro al tipo de imagen. Una imagen de cuerpos en pedazos yo no gustaria mostrá-lo y los miro innecesarios, no obstante las imágenes de la cobardía hecha por los soldados de la coalición, yo creo que deben si están demostradas al mundo, puesto que, por lo menos aquí en Brasil, no tenemos en las TVs un Bush tirano, nosotros tenemos un Bush estadista.
14:07
Tondo Rotondo disse...
Jo he votat SI.Intento resumir:-Una imatge sintetitza moltes i moltes paraules: recordeu la icona del Che, la nena de Vietnam corrent... Recordeu però la foto del nen africà al costat del voltor que va morir? I el suïcidi del fotògraf a posteriori?-Si aquesta imatge s'utilitza per informar i denunciar SI.-L'imperi ens dosifica la mort, ens dosifica la vida.-Nosaltres, per tant -com a poble- podem utilitzar -per informar i denunciar- també aquestes imatges.Ja n'hi ha prou del monopoli dels militars sobre les imatges de guerra: Democratitzem-les.
14:08
De Amor e de Terra disse...
Eu votei "depende" e concordo com o exposto pelo Mo�o da Bodega!� preciso denunciar sempre, mas h� certas coisas �s quais as pessoas voltam a cara e creio que acabam por n�o ter o resultado almejado!Abra�osMaria Mamede
16:55
Ludovicus Rex disse...
Amigo, Eu votei Sim. Pois penso que uma imagem vale por mil palavras. Quero dizer, infelizmente uma grande parte da Humanidade, só pensa em certas questões quando vê algo que a impressiona. Daí eu pensar que sim, que se devem postar imagens chocantes que possam conscientizar as massas. O que importa é transformar o mundo,A Blogosfera é o nosso meio!Um Grande e Forte Abraço
18:26
o moço da bodega™ disse...
Muito bem ponderado, Tondo.Também penso assim.Obrigado Maria Mamede. Também creio que às vezes é necessário chocar através das imagens. Outro dia vi uma imagem chocante de uma pai com seu filhinho morto nos braços e que segundo o tradutor dizia: "veja aqui o que eles fizeram ao meu bebe!".Ele próprio pedindo que as tvs mostrassem...Ludo, meu amigo "atalaia". Obrigado pelo voto e pela divulgação da enquete.Abraços.
18:36
Victor Nogueira disse...
Todas as guerras, mesmo as justas para a libertção, causam mortos, mau cheiro, corpos estrlahaçados, sangue, muito sangue, gritos, sustos, choro, traumas e medos para toda a vida. E nós, felizardos, os que não foram à guerra, não sabem o que é o horror da guerra. Dias antes do 15 de Março Salazar teria sido informado pelos States, que apoiavam a UPA, movimento racista e tribalista como a UNITA, que ia haver massacres. Se assim foi, o Governo de Salazar nada fez, para ter um pretexto como aquele que exigiu ao General Vassalo e Silva relativamente à India Portuguesa: vencedores ou mortos, sabendo que vencedores nunca seríamos e apesar de todas as tentativas de Nerhu para uma solução Pacífica. As horríveis mutilações de fazendeiros brancops e bailundos, do sul de Angola e doutro povo, serviram para inflamar os ânimos e para as milícias brancas o negro bom era o negro morto. Tinha eu 15 anos e isso fez-me mudar a vsão das coisas. E mas tarde soube-se, apesar da censura, que semanas antes do 15 de Março, a Força Aérea Portuguesa, ao serviço da COTONANG, havia regado com napalm as sanzalas dos camponeses em greve pk aquela companhia lhes queria impedir as culturas próprias, para forçá-los a entarem para o sistema capitalista por força da imposição da monocultura algodoeira. Milhares de camponeses teriam sido assim queimados vivos, homens, mulheres, novos e velhos. Vim estudar para Portugal. só depois do início da guerra se criaram universidades nas colónias, iguais às de cá. E como o Curso de Economia não existia, vim para um país que não era o meu - Portugal. Mas aqui, ainda sabíamos da guerra, dos crimes, das denúncias, claramente na clandestinidade ou lendo para além das linhas permitidas ao Diário de Lisboa, à República, aos documentos do movimento associativo estudantil. Mas em Angola todos os órgãos de informação eram controlados com mão de ferro, convencendo os brancos, muitos autonomistas mas não sob governos negros, que Portugal venceria e com ele as suas aspirações à independencia estilo Ian Smith, na Rodésia.Tenho num dos meus blogs imagens da guerra do Iraque que perturbam as pessoas, tão sensíveis, mas que nunca estiveram em situação de guerra. Uma coisa são as imagens colocadas por prazer necrófilo, outra é vê-las, violentas, mas sem cheiro nem som.
18:53
o moço da bodega™ disse...
Muito bom Victor Nogueira, apesar de quer, não creio que alguma guerra seja justa."Uma coisa são as imagens colocadas por prazer necrófilo, outra é vê-las, violentas, mas sem cheiro nem som." - Você disse. Eu acrescentaria que para quem tem sensibilidade humana, eles têm cheiro de sangue e o som horrível dos gritos de dor.Abraços.
19:02
ANTONIO DELGADO disse...
Excelente postagem esta sobre uma questão que é deveras importante: se é legitimo apresentar mortos da guerra do Iraque, incluindo crianças? Por um lado acho que sim porque é a forma de denunciar aquilo que se passa mas por outro cria um sentido necrofilo nas pessoas e a morte é banalisada e espectacularizada sobre aquilo que sobra de um ser vivo. O cadáver torna-se meio de reinvindicações. Este é o lado pelo qual não se devia de mostrar os corpos mortos. Parece-me que viola a intimidade de quem já não tem vida... Um abraço e parabéns pelo tema que muito complexo.antonio
19:23
Victor Nogueira disse...
Do absurdo da guerra fala Antunes Ferreira nos seus «contos» em http://travessadoferreira.blogspot.com/ . Mas tb podem visitar-me em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/um-mundo-de-contrastes-4.html ou em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/seremos-todos-iguais-invaso-do-iraque.html ou em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/somos-todos-iguais.html ou ainda em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/crimes-contra-humanidade-3-hiroshima-e.html para não falar em http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/crimes-contra-humanidade-3-hiroshima-e.html ou http://kantoximpi.blogspot.com/2007/08/crimes-contra-humanidade-1-hiroshima-e.html . As imagens são mais chocantes que as palavras? Eu não amo a morte, mas sim a VIDA, a HUMANIDADE, A NATUREZA, A PAZ E A IGUALDADE. Por cada soldado nazi morto, quantos civis eram fuzilados? Qual a diferença entre Dresden e Guernica, Hiroshima ou Nagasaki. Por cada morto por Estaline na ex URSS (não defendo os crimes) quantos mortos pela capitalismo nestes 400 anos em todo o mudo, em nome da Religião Verdadeira: uma das várias cristãs? Quantos genocídios? Sabiam que Leopoldo imperador da Bélgica tinha uma colónia privativa em África, aquilo que veio a ser o Congo ex-Belga, e que durante a sua propriedade quantos morreram vitimas do trabalho escravo ou da revolta, para benefício da bolsa de Leopoldo e seus associados? Cinco milhões. Poucos? Nessa altura cinco milhões de mortos representaram em pouco tempo cinquenta por cento da população negra da colónia! Sabem o que faziam aos revoltosos? Espetam assuas cabeças em paus ao longo das estradas, como faziam soldados portugueses que até guardavam como recordação orelhas ou jogavam à bola com as cabeças decapitadas. Por cada morto em 11 de Setembro, quantos mortos já nas guerras preventivas dos EUA e seus países aliados, entre os quais o nosso que despudoradamente ignora a Constituição Portuguesa e a Carta da ONU?Um abraço de quem ama a VIDA !VM
19:24
Anônimo disse...
Eu respondi que sim. Uma coisa é você expor imagens crueis pelo simples prazer de mostrar, outra coisa é você mostrar sob o ponto de vista da denúncia. Como ficamos sabendo das atrocidades que acontecem lá? Aqui a mídia só nos conta sobre os terroritas explodindo gente inocente com ajuda dos iranianos, ninguém sabe que os "mocinhos" são os verdadeiros vilões.Parebéns pela enquete.
20:56
Josep Maria disse...
Carlinhos, jo contesté SI a la encquesta però una cosa és que considere que és justo (si e3s necesario) y otra que las prefiera a otras formas. Por ejemplo en el caso Bush creo que puede ser muy interesante poner de manifiesto las conexiones empresariales de Bush i su staff con las empresas que sze benefician de la guerra: gasoducto que pasa por Afganistan, petroleo de Iraq, geoestrategia Oriente Medio... o com o la administración Bush arma a "aliados" que, después, se convertiran en el enemigo número 1.
05:31
Josep Maria disse...
sore los medios de comunicación no me cuentas ninguna novedad. Aquí pasa lo mismo y la gente cree en una ilusión irreal de democracia. Cuando hace falta desaparece.El trabajo es mucho y, quizas, insuficiente, però creo que a eso hay que oponerle medios alternativos, redes de blogs, acciones en la calle...Que conste que yo soy pesimista en relación a los resultados però creo que no puedo dejnar de hacver lo que hago, aunque sea por "egoismo", y si haces alho a gusto, a lo mejoprs sirver para más cosas que las que pensavas.Un abrazo y7 ánimos que por ah-í, es cierto, lo teneis crudo.
05:36
Tondo Rotondo disse...
Grpcies Ludovicus per la teva aportació breu i clara, que comparteixo.En la línia del que comenta Josep Maria dir que aquestes imatges caldrà complementarles amb el Farenheit de Moore, un film que he tornat a veure fa un parell de setmanes de valor altament pedagògic...Salut
05:47
o moço da bodega™ disse...
É sey António. Ficamos entre a cruz e a espada. Também não gosto de ver nem de mostrar, mas às vezes se faz necessário.Obrigado pelo seu aparte.Victor Nogueira, um testemunho vivo das patifarias que ocorreram em seu país.Obrigado Vitor, por sua participação e a discussão ainda está aberta.Anônimo, sua participação foi importante, ainda estamos em discussão.No tengo duda Josep Maria, sabemos de los intereses material y estratégico sobre lo Oriente Medio, pero trabajar bajo estas hipótesis, teniendo la mídia televisisva del lado de ellos, es como una formiga enfrentar un elefante. Yo respeto tu punto de vista, pero aún creo que las imágenes hablan más alto.
06:38
zel disse...
Hola. Yo he votado "depende" Depende, porqué si bien es cierto que se tiende a una banalización de la violencia, es necesario en segun que circunstancias delatar, poner al descubierto todo lo que supuestamente esconden tras la famosa frasecita "daños colaterales" . Después, cuando ves y sabes que se fueron directamente a por un pueblo entero a masacrar, hay que gritar alto y fuerte. Así que, que los dioses me perdonen, pero, yo que huyo de la violencia, no puedo dejar a veces de mostrar sus resultados. Tondo, Josep Ma, quin castellà que tinc tan collonut!
14:27
o moço da bodega™ disse...
Zel, Gracias por tu voto y participación en el debate.
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