Viva a Vida !

Este blog destina-se aos meus amigos e conhecidos assim como aos visitantes que nele queiram colaborar..... «Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Humor / Amor, Alegria e Fantasia» ! Ah ! E não esquecer alguns trocos para os gastos (Victor Nogueira) ..... «Nada do que é humano me é estranho» (Terêncio)....«Aprender, Aprender Sempre !» (Lenine)
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Amélia Martins - Piropos e Justiça Popular

Na minha terra o tribunal "mandou embora em paz" um homem, depois da acusação de violação duma jovem, apesar do individuo ser já reincidente...
Depois disto, que hipóteses de justiça terão as vítimas de piropos, no caso destes passarem a ser crime?
No caso deste violador acabou por ser vítima da "justiça popular"...
O problema é que piropos e justiça popular, fazem parte da mesma cultura, que se pensava já resolvida com a educação o progresso e o acesso à justiça. Infelizmente a injustiça das leis ou dos tribunais fazem renascer velhos costumes....e isso é preocupante!!!

sábado, 27 de julho de 2013

uma crónica de Amélia Martins


Eu não sei em que nome de santo se vende aquilo ali. A amiga da minha amiga até o referiu , mas eu esqueci logo. Acho que não, que é outra coisa, mas a amiga da minha amiga vê santos em tudo.
Não! São Associações, olhe a saca: Hortas jovens etc. e tal....
Seja o que for já vou cansada de sacos a abarrotar de produtos da horta...
Quer d. Maria ? (é a minha amiga)....
Não queria nada, a amiga dela também não...
É pró santo...
deixo lá, faz de conta...
Foi barato, dez euros com o chouriço caseiro de boa qualidade, ou se não for, faz-se de conta...
Logo vou a sua casa (a dona Maria é a que bate à porta três vezes que é o código dela) bate três vezes se eu não abrir à primeira...
Dez euros tudo que eram nove, e eu quis os pepinos por causa do troco...
Deixe o troco, levo os pepinos...
Nem um pepino ou assim d. Maria? (até me aliviava o peso)
É pró santo...raisparta o santo!!!!... são as hortas, são associações, dez euros isto tudo... 
Por este dinheiro não faço hortas
Também não sei fazer hortas, ainda se fosse umas costuras...
Azar mesmo foi passar com os sacos a abarrotar pelo homem do supermercado, eu cliente habitual, ele simpático
Olhe, não olhe...sei que tem aí disto tudo, não me peça fatura, você não é polícia, vá-se queixar ao santo...!!!
Nada (dizem eles) de vendedores ambulantes, só com fatura, tudo com factura!!!...ou faz de conta...
ufa, ufa,..que estou cansada de sacos a abarrotar de produtos hortícolas, sem fatura, vão-se queixar ao santo...ufa, ufa...!!!
E a d. Maria nem quis um pepino, logo vem a minha casa e bate três vezes se eu não abrir à primeira..
E se tocar três vezes e eu não abrir é porque não estou em casa...
Ou faço de conta...

quinta-feira, 7 de março de 2013

Maria Amélia Martins e o vaso

Sei bem que esta "pequena injustiça" não tem paralelo com tantas outras, mas cada um de nós sabe das suas dores e esta, (além doutras), hoje é a minha. Partilha-la aqui é tambem um desabafo de quem não se sente bem a calar, aquilo que tem alguma razão de ser contestado. Tem sim. Sei que não vale 4000 partilhas ou likes como quem protesta por ser multado enquanto conduz e pinta os olhos ao espelho, mas mesmo assim eu insisto em dizer que aquela questão do vaso que eu atropelei e me danificou o carro, não está resolvida. Para mim não está. Mas a seguradora já deu a sua sentença: "cabe ao condutor da viatura, que detém o controlo da direcção efectiva da mesma, efectuar as manobras, provendo pelas condições de segurança, adequadas para o efeito, prevenindo a ocorrência de danos" ponto final, arquivado.

Mas a dor continua. A minha pois.

Vejam bem: eu dirijo-me desde casa ao carro estacionado pelo meu filho numa rua paralela à rua onde habito. O per...curso de acesso à viatura é pela parte traseira, estando o carro estacionado em fila à direita da berma. Eu entro para o lugar do volante, pela esquerda donde venho. A rua àquela hora da manhã não tem nenhum transito e carros estacionados são poucos. À frente do meu, nada. Eu tinha de seguir em frente e a frente estava livre, ninguém, um deserto.

 Afinal havia uma coisa. Pequena. Era um vaso, na minha frente direita. Completamente oculto pelo meu carro com uma frente alta (toyota yaris)...


 Eu entrei no carro arranquei e bati.

 .....Que tinha de saber que estava ali um vaso...

 Fiquei a pensar se alguém antes de arrancar, dá uma volta em redor do carro, a ver se há algum obstáculo...

 Eu nunca fiz isso. À partida achei que a berma de carros estacionados em fila sendo o meu o da frente antes da entrada da garagem da vivenda, não tinha nada na sua frente. E nada que se visse não tinha!!! Bati e qualquer um batia. E todos concordam...(os vários que me ouviram) mas atenção!!! se o vaso tivesse partido... (e eu fui imediatamente avisada mesmo antes de terminar a queixa) Eu tinha de pagar...!!!

 Pois. O vaso está ali como marco de garagem...mesmo invisível aos olhos de quem vem de baixo para a viatura estacionada antes do vaso. Mas está lá, e ninguém o parte porque é de pedra... Mas parte os carros como partiu o meu. Mas isso o problema é nosso....


  • Victor Nogueira Á mim parece-me que a reserva de estacionamento ou proibição deve ser assinalada horizontalmente no piso (traços amarelos ou brancos, tracejados ou contínuos) e verticalmente, na borda do passeio, de acordo com a sinalefa do Código de Estrada. Não está previsto no CE que sejam utilizados vasos ou o que quer que seja. Aliás, qd as autarquias querem impedir o estacionamento nos passeios é na borda deste que colocam pilaretes, esferas ou "vasos", Naturalmente que ao iniciar a condução o condutor tem a obrigação de verificar se pode iniciar a marcha em condições de segurança, para si e para terceiros. Não me parece que haja "cobertura" legal para a colocação de vasos ou obstáculos na via pública fora dos casos e nas condições previstas no CE. Nesse caso penso que deverias informar-te no serviço de trânsito da autarquia. E veres se perdes ou ganhas em por a questão em tribunal para seres ressarcida dos prejuízos pelo doo d(s) vaso(s)

    Se nada conseguires, olha, coração ao alto, Maria Amélia Martins
  • quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

    Maria Amélia Martins e a poesia



    Eu não sei, nunca soube, escrever poesia. Mas houve uma época em que eu tinha a mania das quadras que me vinham à cabeça com facilidade. Coisas que passavam por mim e eu agarrava em palavras a rimar assim:

    Vão cheiinhas as carreiras, 
    ainda vai povo de pé,
    outros tantos vão nas beiras
    das estradas traiçoeiras
    onde arrisca a vida, o "Zé".
    É assim na hora de entrada
    E nas saídas tambem
    operários pela estrada 
    cansados da caminhada
    com muita força, porém.
    Para lá, vão sempre a "horas"
    quantas vezes "a penar"
    mas quando se vão embora 
    parece que a vida melhora 
    enfim já vão descansar...
    O que nas fábricas se passa 
    é igual em todo o lado:
    Se trabalhas, cais em graça, 
    mas se exiges, que desgraça
    já não passas dum safado....

    ...E isto ia por aí adiante até contar (como eu sabia fazê-lo em rima) a vida toda do "Zé operário" que era eu tambem...E isto completo, que enchia duas folhas do jornal local do PCP teve direito a destaque em páginas centrais. Já nem me lembro do resto, mas naquele tempo fiquei contente com a publicação. (fins dos anos 70)


    ~~~~~~~



    • Maria Amélia Martins Estes versos estão aqui imcompletos, encheu 2 páginas, mas nada especial, era o que eu era capaz e são do tempo em que tambem eu operária textil usavamos os autocarros como transporte para o trabalho nas fábricas da zona Riopele , Carides, Safil...como sabeis (os amigos Pereira, meus vizinhos) o numero de operários era então de muitos milhares e muito deles seguiam pelas bermas da estrada nacional (beiras) sujeitos a serem atropelados como sabeis que aconteceu a muitos...tambem a repressão nos trabalhos foi numa certa época muito severa...Os versos falam disso. obg. amigos bjs especialmente Lino e Valentim!



      • Victor Nogueira Já te disse, Maria Amélia Martins que gosto dos teus contos ou estórias e da maneira como escreves. Desvendaste-me agora a tua veia poética. E gostei, embora haja uma técncia para as chamadas quadras populares que podem ser apenas uma ou várias em sequência Mas como escreveu António Aleixo 



        A quadra tem pouco espaço
        Mas eu fico satisfeito
        Quando numa quadra faço
        Alguma coisa com jeito.

        há alguns segundos · Editado · Gosto



        • Maria Amélia Martins obg. Victor... poesia tambem já fiz e até tenho guardadas mas nem me atrevo a publicar porque sei que não é boa...quadras já fiz muitas e saiem com facilidade...beijinhos amigo!!!
        • Victor Nogueira Ah! E lembro-mr que qd percorria as estradas do Porto e do Minho, com o meu avô materno, de ver as longas filas de operários e operárias de bicicleta ou motorizada, nas idas e voltas para a fábrica. Não só mas tb na chamada recta do Mindelo. Como as minhas primas de Pedra Furada - Barcelos
          há 5 minutos · Editado · Gosto · 1
        • Maria Amélia Martins isso acabou..ainda existe a Riopele mas com menos trabalhadores...a Carides onde trabalhei, é agora um conjunto de pequenas empresas, poucos trabalhadores tambem..e já não se vêem muitos a pé...
          há 2 minutos · Não gosto · 1


          • Maria Amélia Martins aqueles meus versos dum tempo em que não havia crise no setor textil acabavam assim: Se mesmo sem crise, isto é assim/ trabalhar e viver mal/ abre os olhos, vai por mim/ estaremos no plural. :)))

    quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

    Escreve Maria Amélia Martins no feed da galera


    Escreve Maria Amélia Martins no feed da galera

    o ex- emigrante da Venezuela queria namorar comigo...eu era eu que queria namorar com ele? ahaha!!!...sim, mas isso agora não interessa nada....

    A verdade é que quando se pensa numa coisa destas o primeiro passo é as duas pessoas em questão conhecerem-se melhor. E assim teria de ser no nosso caso. Então, ali onde os dois pensamos que talvez sim, a ver, temos de falar e tal, o melhor era adiar e escolher o sítio mais a dois e com mais calma resolver o assunto. E entretanto a troca de numeros de telemóvel era de imediato o suficiente a combinar o que fosse. E assim foi até que ele me ligou e falamos....E isso é que foi o pior e afinal o melhor!!!...porque ainda ao telefone nós falamos tudo o que tinhamos a falar!!!...Até da Venezuela, até do Chavez, até dos ricos e dos pobres que no dizer de um e de outro, havia ali dois motivos diferentes para a existencia dos dois...e isso foi bastante para sabermos que nada mais era necessário, para sabermos que era melhor nem querer saber mais nada...não sei se podem entender isto, mas nós entendemos bem que o melhor era cada um ficar no seu canto com as suas ideias. E assim foi. Que bom que os telemóveis resolvem á distancia o que a proximidade poderia pôr em perigo. Que alívio!!!

    quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

    Maria Amélia Martins ~ Eu ontem não ouvi o PM como ficou combinado


    Maria Amélia Martins
    Eu ontem não ouvi o PM como ficou combinado, mas já ouvi aqui que a mensagem foi de que "Portugal ainda não venceu a crise..." e assim parece que chegamos ao fim de 2012...Sabemos isso. E se ele o diz, vai dizendo que é para continuar o "trabalho" que tem feito até aqui. Cabe a cada um de nós analisar, ver os efeitos práticos, refletir sobre eles....o que significa olhar à nossa volta com olhos de ver e entrar por Portugal dentro em 2013 com o que este governo tem para oferecer a cada um de nós e no seu cojunto saber, se é isto que queremos para o País, para o futuro, para os nosso filhos e netos...depois conscientemente pensarmos na nossa responsabilidade de votar que hoje é diferente da do passado em que os nossos pais não decidiram votando na nossa miséria....mas nós vamos decidir votando a miséria dos nossos filhos e netos???...(pensemos todos)

    segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

    ser comunista - a ideia no fascismo


    Quando se deu o 25 de Abril, eu não sabia nada de política. Mas sabia de comunistas, isto é, sabia aquilo que sobre eles me tinham metido na cabeça. Quando a conversa sobre comunistas já era outra, mesmo assim, só o nome, já trazia cargas do negativismo mais atroz, demoníaco, cruel, torturante ,aterrador...

    Como?...aquelas mulheres bonitas que a televisão mostrava a serem libertadas das suas celas, eram...comunistas?????

    Não era o facto delas estarem presas por via disso, que me surpreendia. Surprendia-me, isso sim, que mulheres cultas e bonitas iguais às melhores, fossem comunistas, tal era o conceito que eu tinha dessas pessoas...e porquê?...pois, eu a viver numa terrinha do distrito de Braga e oriunda duma família vulgar, onde se rezava o terço todos os dias antes de deitar,eu não era muito diferente das pastorinhas de Fátima, que sonhavam com a aparição duma nossa senhora, que lhes trouxesse alguma felicidade, tipo a graça duma santidade que nos transcendia e tinha o dom de nos deixar felizes até no sofrimento...

    Que estranho tudo aquilo!!!

    E no entanto, comunistas é que não, deus me livre, era o demónio, o preto, o cornudo do fogo do inferno, que comia criancinhas, violava as virgens, calcava as hóstias....

    Não é exagero, não!...não estou a inventar nada, estava tudo na minha cabeça quando aconteceu o 25 de Abril...e eu já tinha quase 22 anos....
    Não gosto ·  ·  · há 5 horas · 

    • Helder Oliveira Cecilio Como eu te compreendo Maria Amélia. Mas como tu, há poucas que conseguiram livrar-se desse jugo, principalmente no norte e no interior do país. Um beijinho
      há 5 horas · Gosto · 3
    • Maria Fontes Pois eu tb não percebia nada de politica, nem de comunistas, só quando alguem falava de Salazar, ouvia ums xius e uns olhares em redor que não compreendia! Após o 25 de Abril, tomei conhecimento de muita coisa, e fiz a minha opção politica sem ninguem me fazer a cabeça.
      há 5 horas · Gosto · 1
    • Maria Amélia Martins depende como nos "fazem a cabeça" Maria...e como vês com mentiras podem fazer-nos muito mal
      há 5 horas · Gosto · 2
    • Maria Fontes Exacto, Amélia, depende como nos "fazem a cabeça". tem toda a razão!
      há 5 horas · Gosto · 2
    • Manuel Monteiro O comunismo é a infância da humanidade...
      há 4 horas · Gosto · 1
    • Armando Ribeiro Belo texto camarada, vou partilhar. Mas não sem antes deixar também o meu "papão dos comunistas"...................
      há 3 horas · Gosto · 1
    • Armando Ribeiro Passeava eu aqui à uns tempos atrás com familiares aqui na minha marginal da Foz (passeio habitual de fim de semana), quando um dos acompanhantes ao contar uma peripécia tida, deixou escapar a frase. "os tipos tinham mau aspecto, muito abandalhados, tipo comunista......." - ora eu, que até procuro ser "polidinho", interrompi a conversa para questionar esse meu acompanhante, qual e porquê a comparação que ele fazia dos bandalhos aos comunistas!escusado será dizer que esse "senhor" que por acaso até é engenheiro e é um dos ditos socialistas, ficou embasbacado porque não se lembrar que, indirectamente me estava a ofender. Isto amigos para dizer, que não só antes do 25 de Abril, como nos dias de hoje, essa porcaria dos falsos democratas, ainda têm essa precessão que (tendenciosa ou não) procuram incutir na cabeça dos mais desatentos. Azar o deles, que as coisas são como são e as pessoas de bom carácter vão evoluindo....porque de falsos profetas está este mundo cheio....e farto!!!!!!!!!!!!
      há 3 horas · Gosto · 2
    • Armando Ribeiro Muitas, mas muitas outras histórias haveria para contar, mas, as pessoas de bem, que atentem nas realidades!!!!!!!!!!!!!!!!
      há 3 horas · Gosto · 2
    • Carlos António Carvalho Como são as coisas! Eu entrei para o Partido em 1970 com 21 anos de idade, para mim o Partido era, e é, a minha forma de realizar enquanto cidadão. Claro que conheci o Partido alguns anos antes, não na minha terra natal - Poiares, Coimbra - mas porque, aos 14 anos, comecei a trabalhar numa empresa metalúrgica na Amadora ( Cometna). depois foram as "eleições" de 1969, na CDE.
      há 2 horas · Gosto · 1
    • Carlos António Carvalho Em 1970 entrei para a direcção de uma Cooperativa Cultural e para o P. Em 1972 para a actividade sindical, estive no Congresso de Aveiro e fui candidato a deputado nas "eleições" de 1973 pela CDE de Lisboa. Vivi o 25 de Abril numa forma activa, como dirigente da CDE, e em Outubro de 74 entrei para o Secretariado da Intersindical, saí em Janeiro deste ano. Não entendam isto como "basófia" credo! Mas no meu meio o Partido era muito popular. Na empresa onde sempre trabalhei no 25 de Abril tinhamos mais de uma dúzia de militantes.