Viva a Vida !

Este blog destina-se aos meus amigos e conhecidos assim como aos visitantes que nele queiram colaborar..... «Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Humor / Amor, Alegria e Fantasia» ! Ah ! E não esquecer alguns trocos para os gastos (Victor Nogueira) ..... «Nada do que é humano me é estranho» (Terêncio)....«Aprender, Aprender Sempre !» (Lenine)
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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

uma partilha de maria sinhá

a Sabedoria suprema consiste em termos sonhos suficientemente grandes para nunca os perdermos de vista ...
a ti, Victor Nogueira, que pinta com a Arte das Palavras. Bem Hajas mano poeta.
" Quem pinta com palavras é poeta."
Nietzsche

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Victor Nogueira - o ciúme

Maria Sinhá partilhou a tua foto.
do meu mano poeta ...
O CIÚME
* Victor Nogueira

doloso e doloroso
é o ciúme

macilento
do amor conhece apenas a dor
o sufoco

sem florescer nem viver
mata
esgana e engana

sem piedade
o ciúme mói e dói

caminho sem carinho
de verdade
o ciúme
aprisiona a liberdade
sem felicidade
vegeta sem confiança
nem abastança ...

... o ciúme
tem o perfume do estrume
não engrandece
mas arrefece

sem fé nem fiança
o lume em chamas
falece
esfria sem sabedoria
paciência
sapiência
alegria
ou fantasia

sem ciso nem riso
o ciúme é

pobre teorema
riima que não rema para o poema


setúbal
2013.09.16

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

povo que lavas no rio


Maria Sinhá partilhou uma ligação
.
beijo Victor Nogueira.
sei que aprecias!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

uma partilha de Maria Sinhá

Maria Sinhá partilhou a foto de Darpano.
:)
"No campo vibracional, sentimos as pessoas como música; algumas nos tocam profundamente, enquanto outras, são só barulho."

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

um poemeto de fernando pessoa

para ti meu mano poeta :)
E CIUMENTA(o)? Entao RECOMENDO Prazer, Ciumes
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ॐ Open Your Mind ॐ. - Ho bisogno di poesia

:)
Ho bisogno di poesia. Questa magia che brucia la pesantezza delle parole, che risveglia le emozioni e dà colori nuovi.
(A. Merini)
ॐ Open Your Mind ॐ #poeticamente #poesia 

Foto: Ho bisogno di poesia. Questa magia che brucia la pesantezza delle parole, che risveglia le emozioni e dà colori nuovi. 
(A. Merini) 
ॐ Open Your Mind ॐ #poeticamente #poesia
  • Gostas disto.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

fotografia

não resisto a partilhar contigo :)
"A tarefa de viver é dura, mas fascinante."

________Ariano Suassuna

**

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Duck, o pato.


:)
Duck, o pato.
Caiu do ninho situado numa falesia no Tonel, ainda pequenito e de fraca plumagem ...
O nadador salvador "salvou-o" ... ele, The Duck o Pato, adoptou-o como papi 
Hoje é grandão, e imponente (apenas passou um mês desde o inicio desta aventura) e virou ... Pato Doméstico !!! Dá para acreditar??
Pois é amigos, apresento-vos mais um amigo:The Duck O Pato ....

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sábado, 24 de agosto de 2013

GUERNICA Exposição, Lagos, 2013 (poema transcrito da mesma exposição)


Maria Sinhá publicou na tua cronologia.
há 10 horas · 
  • Bom dia, oh poeta 
    Exposição, Lagos, 2013 (poema transcrito da mesma exposição) Entrou pela janela o anjo camponês Com a terceira luz na mão Minucioso, habituado aos interiores do cereal dos utensílios Que dormem na fuligem; Os seus olhos não compreendem bem os símbolos desta colheita: Hélices, motores furiosos; e estende ainda mais os braços Planta no céu, como uma árvore, a chama do candeeiro. As outras duas luzes são lisas, ofuscantes Lembram a cal, o zinco branco nas pedreiras Ou nos umbrais de cantaria aparelhada Bruscamente; a arder, há o mesmo branco na lâmpada do tecto O mesmo zinco nas máquinas que voam fabricando o incêndio E assim, por toda a parte, a mesma cal mecânica vibra os seus cutelos. Ao alto, á esquerda onde aparece a linha da garganta A curva distendida como um grito O som é impossível Impede-o pelo menos o animal fumegante Com o peso das patas Com os longos músculos negros. Sem esquecer o sal silencioso no outro coração: Por cima dele Inútil a mão desta mulher de joelhos entre as penas do touro. Em baixo, contra o chão de tijolo queimado Os fragmentos de uma estátua Ou o construtor da casa já sem fio de prumo, barro, sestas pobres? Quem tentou salvar o dia, o seu resíduo de gente e poucos bens? Opor à química da guerra, aos reagentes dissolvendo a construção, As traves, este gládio, esta palavra arcaica? Mesa, madeira posta próximo dos homens: Pelo corte da plaina, a lixa ríspida, A cera sobre o betume, Os nós, e dedos tacteando as ultimas rugosidades; Morosamente, com o amor do carpinteiro ao objecto que nasceu para viver na casa No sitio destinado há muito Como se fosse, quase, uma criança da família. O pássaro A sua anatomia rápida Forma cheia de pressa, que se condensa, apenas o bastante para ser visível no céu, Sem o ferir Modelo de outros voos: nuvens e vento leve, folhas Agora atónito, abre as asas no deserto da mesa Tenta gritar às falsas aves que a morte é diferente: Cruzar o céu com a suavidade de um rumor e sumir-se. Cavalo Reprodutor de luz nos prados Quando respira, os brônquios Dois frémitos de soro Exalam essa névoa que o primeiro sol Transforma numa crina trémula sobre os pastos e éguas Mas aqui marcou-o o ferro dos lavradores que o anjo ignora E endureceu-o de tal modo que se entrega Como as bestas bíblicas, ao tétano, ao furor. Outra mulher: o susto a entrar no pesadelo É apenas peso: seios donde os mamilos pendem Gotas duras de leite e medo Quase pedras memória tropeçando em árvores, parentes, Num descampado vagaroso E amor também Espécie de peso que produz por dentro da mulher os mesmos passos lentos. Casas desidratadas no alto forno E olhando-as, momentos antes de ruírem, o anjo desolado pensa: Entre detritos sem nenhum cerne ou água, como anunciar Outra vez o milagre das salas, dos quartos Crescendo cisco a cisco, filho a filho? As máquinas estranhas, os motores com sede, Nem sequer beberam o espirito das minhas casas Evaporaram-no apenas. O incêndio desce Do canto superior direito Sobre os sótãos, Os degraus das escadas a oscilar Hélices, vibrações, percutem os alicerces E o fogo, veloz agora Fende-os, desmorona toda a arquitectura As paredes áridas desabam Mas o seu desenho sobrevive no ar Sustém-no a terceira mulher A ultima, Com os braços erguidos Com o suor da estrela tatuada na testa. (Autor desconhecido)
    Fotos: 18