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Sem inspiração para o que quer que fosse e tentando qualquer coisa que me desse a noção do tempo, embora eu própria fosse uma imagem do tempo que passa, peguei no Livro "A velhice do Padre Eterno" de Guerra Junqueiro, onde ao lado discretamente aninhado se encontravam "Os Simples" do mesmo autor.
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Ao abrir este último, um postal muito antigo caiu ao chão. Nunca tivera conhecimento desse postal, nunca o lera, datado dum ano muito recuado, escrito numa letra que eu desconhecia pois nunca a vira, assinado com um nome que me dizia algo de muito profundo, dirigido a alguém que muito me diz.
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O que é afinal o tempo?
Onde começa e acaba o tempo?
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Será que o que interessa é o que ele nos faz, ou o que ele deixa gravado em cada um de nós?
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Este postal leva-me a um passado que eu não conheci, que foi meu, que faz parte de mim e onde eu ainda não existia, ou será que existia?
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Eu creio que já existia.
(...)
Bj
Maria
dom 20-01-2008 17:19
1 comentário:
Victor:
Obrigada.
Bj
Maria
Flor Selvagem
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