* Carlos Rodrigues
" DANÇA COM DIABRETES "
“ DANÇA COM DIABRETES “
Máscara sem mácula,
capa solta ao vento,
porquanto inocente
sorriso de criança,
gata com pezinhos de lã,
suspendendo o tempo,
que não pára, avança,
num afã, alucinante,
dança a fada, ulula o diabrete,
Uhuhuh, que medo ver - te,
que susto tremendo,
Uhuhuh, que abraço mais quente.
Que bom não saberes nada
da Geografia do medo,
oxalá nunca passes na estrada
das crianças tristes, com caraças,
que são carapaças, de pele e sofrimento.
Abram as asas, fadas, diabretes,
Voem, Voem, livremente, até ao cume,
Sigam as linhas
Do viver urgente…
Uhuhuh, que medo, que medo,
Que garras mais curvas,
cheias de arroz doce,
que em teus dedos cresce,
diz- me de que estrela foste
ou em que abóbora colheste
a luz que convertes, vampirinha,
em azul e verdes, que escondes, menina,
que tear estes versos me ateia
de que forma entreteceste o Universo
no teu olhar travesso.
Dancem, dancem livres, fadas, diabretes,
Uhuhuh, que o medo não existe, minto,
para vos sentir mais perto da alegria
que me entretece o dia,
com teus gestos de linho,
mas ao ver- te tecer, tão cedo,
sonhos verdes, como sinos,
temo ter pouco tempo para eternizá-los
no livro aberto do teu sorriso.
dancem, dancem, fadas, diabretes,
Que viver é que é preciso,
louca e inocentemente,
antes que qualquer dia agreste
vos nasça o dente siso.
Carlos A. Neto Rodrigues, 1 / 011 / 2014
Máscara sem mácula,
capa solta ao vento,
porquanto inocente
sorriso de criança,
gata com pezinhos de lã,
suspendendo o tempo,
que não pára, avança,
num afã, alucinante,
dança a fada, ulula o diabrete,
Uhuhuh, que medo ver - te,
que susto tremendo,
Uhuhuh, que abraço mais quente.
Que bom não saberes nada
da Geografia do medo,
oxalá nunca passes na estrada
das crianças tristes, com caraças,
que são carapaças, de pele e sofrimento.
Abram as asas, fadas, diabretes,
Voem, Voem, livremente, até ao cume,
Sigam as linhas
Do viver urgente…
Uhuhuh, que medo, que medo,
Que garras mais curvas,
cheias de arroz doce,
que em teus dedos cresce,
diz- me de que estrela foste
ou em que abóbora colheste
a luz que convertes, vampirinha,
em azul e verdes, que escondes, menina,
que tear estes versos me ateia
de que forma entreteceste o Universo
no teu olhar travesso.
Dancem, dancem livres, fadas, diabretes,
Uhuhuh, que o medo não existe, minto,
para vos sentir mais perto da alegria
que me entretece o dia,
com teus gestos de linho,
mas ao ver- te tecer, tão cedo,
sonhos verdes, como sinos,
temo ter pouco tempo para eternizá-los
no livro aberto do teu sorriso.
dancem, dancem, fadas, diabretes,
Que viver é que é preciso,
louca e inocentemente,
antes que qualquer dia agreste
vos nasça o dente siso.
Carlos A. Neto Rodrigues, 1 / 011 / 2014
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