Pensamentos soltos
De que servem os braços onde não cabes?
Lianas sem flor azul nascidas em mãos de adaga.
De que serve a pele, plena de um momento cheio
desde o dia em que a madrugada acordou o meu pulso?
Essa pele onde as armas escreveram desalinhadas vogais
e os dias naufragaram no vício maduro e intrometido.
De que servem os olhos, frestas incendiadas?
Nem anjos nem demónios se escondem
nas palpitações dos cílios que beijaste.
De que serve a boca onde as estrelas acordam?
De nada, sem essa respiração suspensa sobre mim
e a tua invasão destes meus lábios cerrados.
© Margarida Piloto Garcia.
(todos os direitos reservados ao abrigo do código do direito de autor)
De que servem os braços onde não cabes?
Lianas sem flor azul nascidas em mãos de adaga.
De que serve a pele, plena de um momento cheio
desde o dia em que a madrugada acordou o meu pulso?
Essa pele onde as armas escreveram desalinhadas vogais
e os dias naufragaram no vício maduro e intrometido.
De que servem os olhos, frestas incendiadas?
Nem anjos nem demónios se escondem
nas palpitações dos cílios que beijaste.
De que serve a boca onde as estrelas acordam?
De nada, sem essa respiração suspensa sobre mim
e a tua invasão destes meus lábios cerrados.
© Margarida Piloto Garcia.
(todos os direitos reservados ao abrigo do código do direito de autor)
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