JANELAS
Ressoam mil palavras que iluminam
Silêncios das janelas apagadas
Que vão mostrando, ainda que caladas,
O tanto que as vidraças nos ensinam
E, sempre que as janelas nos dominam,
Ficam, dentro de nós, perpetuadas,
Palavras – tantas mil! - das que, adiadas,
Não puderam ser ditas, mas fascinam
Como coisas antigas, revividas,
Que, assim que vislumbradas, decididas,
Repetem, sem falhar; - Nós ficaremos!
Janelas, quais palavras repetidas,
Que doem, mas jamais serão traídas,
Abertas sobre quem não mais veremos...
Maria João Brito de Sousa – 15.11.2014 – 23.22h
Ao Zé Casanova.
Ao Zé, in memoriam
Ressoam mil palavras que iluminam
Silêncios das janelas apagadas
Que vão mostrando, ainda que caladas,
O tanto que as vidraças nos ensinam
E, sempre que as janelas nos dominam,
Ficam, dentro de nós, perpetuadas,
Palavras – tantas mil! - das que, adiadas,
Não puderam ser ditas, mas fascinam
Como coisas antigas, revividas,
Que, assim que vislumbradas, decididas,
Repetem, sem falhar; - Nós ficaremos!
Janelas, quais palavras repetidas,
Que doem, mas jamais serão traídas,
Abertas sobre quem não mais veremos...
Maria João Brito de Sousa – 15.11.2014 – 23.22h
Ao Zé Casanova.
Ao Zé, in memoriam
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