“ SONETO PARA INQUISIDORES E OUTRAS AVES DE RAPINA “
Ó raiva silenciosa que nos julgas,
Ó entremez das leituras impotentes,
Ainda se fosses capaz, por um instante,
De saíres da cava onde te ocultas,
Deixava-te um sinal de luz nas nalgas,
Que com a força das letras de um sinete,
Te certificasse o vazio da mente,
Com uma bela escultura das Caldas.
Não tomes por agressão este soneto,
Pior é apagares aquilo que escrevo,
Por má catadura ou apenas medo
De que a escrita te penetre, lentamente,
E te exponha a cobardia do que intentas,
Ao julgares, p’lo espelho, toda a gente.
Carlos A.N. Rodrigues, 29 / 11 / 2014
Ó raiva silenciosa que nos julgas,
Ó entremez das leituras impotentes,
Ainda se fosses capaz, por um instante,
De saíres da cava onde te ocultas,
Deixava-te um sinal de luz nas nalgas,
Que com a força das letras de um sinete,
Te certificasse o vazio da mente,
Com uma bela escultura das Caldas.
Não tomes por agressão este soneto,
Pior é apagares aquilo que escrevo,
Por má catadura ou apenas medo
De que a escrita te penetre, lentamente,
E te exponha a cobardia do que intentas,
Ao julgares, p’lo espelho, toda a gente.
Carlos A.N. Rodrigues, 29 / 11 / 2014
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