Vou pela terra
Vou pela terra
E desfolho ao sol a verdura do tempo
Em busca dos labirínticos atalhos
Que me conduzam a ti
E com a ansiedade de quem aguarda
A frescura do rio
Nas manhãs incertas
De opacos invernos
Encolho-me das sombras
Onde se escondem pérfidos caminhos
Mas é para ti que das rústicas papoilas
Invento bailarinas
É para ti que mergulho as memórias
Em florestas de luzes
Onde as fadas resistem
No assombro dos dias solares
É por ti que procuro o cheiro de violetas
E semeio canteiros de malmequeres
É por ti
Que persigo o infinito
E encontro
O sinal dos deuses
Nos tímidos rebentos
Que na terra despontam
Vencidas os temores
Dos ventos
E desfolho ao sol a verdura do tempo
Em busca dos labirínticos atalhos
Que me conduzam a ti
E com a ansiedade de quem aguarda
A frescura do rio
Nas manhãs incertas
De opacos invernos
Encolho-me das sombras
Onde se escondem pérfidos caminhos
Mas é para ti que das rústicas papoilas
Invento bailarinas
É para ti que mergulho as memórias
Em florestas de luzes
Onde as fadas resistem
No assombro dos dias solares
É por ti que procuro o cheiro de violetas
E semeio canteiros de malmequeres
É por ti
Que persigo o infinito
E encontro
O sinal dos deuses
Nos tímidos rebentos
Que na terra despontam
Vencidas os temores
Dos ventos
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