“ PRIMEIRO DE MAIO SEMPRE ! ”
Enchem-se de novo as ruas
Por onde membros se alongam
E os músculos clamam justiça
Frente às janelas foscas
Dos poleiros prepotentes
Onde avejões de charão
E avestruzes surdas
Em vasos de porcelana
Mergulham suas cabeças
Ignoram o que transpira
Do vento em cavas se abrigam
Vidrados de indiferença
Lá fora pés indignados
Percutem basaltos justos
Que não temem o ruído
E as vozes soam como uma
Pelas ruas da esperança
Polinizam flores de Maio
Trazem hálitos de Abril
Enquanto as avencas cegas
Planeiam em estufas globais
Despir tudo de sentido
E calendarizar neste Dia
Ainda mais para o desemprego.
Carlos A. N. Rodrigues, 1 / 05 /2013
Enchem-se de novo as ruas
Por onde membros se alongam
E os músculos clamam justiça
Frente às janelas foscas
Dos poleiros prepotentes
Onde avejões de charão
E avestruzes surdas
Em vasos de porcelana
Mergulham suas cabeças
Ignoram o que transpira
Do vento em cavas se abrigam
Vidrados de indiferença
Lá fora pés indignados
Percutem basaltos justos
Que não temem o ruído
E as vozes soam como uma
Pelas ruas da esperança
Polinizam flores de Maio
Trazem hálitos de Abril
Enquanto as avencas cegas
Planeiam em estufas globais
Despir tudo de sentido
E calendarizar neste Dia
Ainda mais para o desemprego.
Carlos A. N. Rodrigues, 1 / 05 /2013
Sem comentários:
Enviar um comentário