* Mana Kalinka
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Venho de mansinho
lembrando a minha meninice
ver as gaivotas, na Nazaré
As da minha infância
também eram belas e meigas
em terras de África, pois é.
Fico deslumbrada com
os seus bailados esvoaçantes
Emitindo gritos sonantes.
Mas, tu ignoras-me
deixo-te recados,
miminhos, como quem brinca
e mesmo assim,
não me visitas, no kalinka
A tristeza invade-me
tropeço nas rochas,
oiço os seus gritos de socorro
mas,
ninguém dá conta da minha queda.
Ali permaneço
horas sem fim
dorida, estremeço
quem olha por mim?
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Colocado por Victor Nogueira @ Segunda-feira, Julho 09, 2007 em Kant_O_XimPi
1 comentário:
Estórias outras de sofrimentos interiores feitos de saudade e melancolia!
E de gaivotas...
Maria Mamede
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