* Maria Mamede
Chamei-te nome de rua
Bem simples, muito banal
Mas banhada pela lua
De traçado original
Chamei-te nome de rua
Nome simples e banal!...
Dei-te nome de alvorada
Quando o sol se espreguiça
Nome de pedra talhada
Sem alardes nem cobiça
Dei-te nome de alvorada
Em peito de muita liça...
Fiz-te livre como o vento
Nesse nome que inventei
Nome sem nome, sem tempo
Nos mares todos que chorei
Dei-te um nome, como vento
No tempo que te sonhei!...
1 comentário:
Às vezes, sonhamos coisas, que pela sua intensidade e falta de reciprocidade, permanecem apenas sonho...muitas vezes me tenho enganado; mas o sonho, teimosamente,vai acontecendo, dia após dia e faz-me escrever! E isso para mim é quase sempre Vida!!!
Bj. Victor
Maria Mamede
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