a Sábado, 6 de Novembro de 2010 às 19:24
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“ O CHÁZINHO “ ( Poema de São Martinho )
Este tema é reducente,
Tendo em conta a abundância
De profícuos Conferentes,
Que se juntam, coerentes,
Para conferir, na distância,
O que os separa da gente.
Diria que eticamente,
A questão é minimal,
Se um diz mal e o outro mente,
E o que diz bem, o consente,
Defeito é coisa banal
E a culpa morre inocente.
Está como a uva para o vinho,
Se não fermenta é comida,
Cedo cai ou faz de ninho,
Na bicada que é o caminho,
Mais perto para o fim da vida
Do que ainda resta da vinha.
Já Dionisio dizia,
Em tom satírico Grego,
Que ser Baco só valia,
Pela Romana mania,
Das orgias, seu abrigo,
Que mais de Roma não queria.
Enfim, são modos de ver
E cada qual tem seus deuses,
Alguns até fazem par,
Para melhor reformular,
As passas que Deus nos deu,
Desde o Algarve até ao Céu.
Mas para fechar com carinho,
Não engulam o chavão,
Parra sem uva é chazinho,
Que nos valha o Chinesinho,
Vinho a martelo é que não,
Neste Verão de São Martinho.
Carlos A. N. Rodrigues
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“ O CHÁZINHO “ ( Poema de São Martinho )
Este tema é reducente,
Tendo em conta a abundância
De profícuos Conferentes,
Que se juntam, coerentes,
Para conferir, na distância,
O que os separa da gente.
Diria que eticamente,
A questão é minimal,
Se um diz mal e o outro mente,
E o que diz bem, o consente,
Defeito é coisa banal
E a culpa morre inocente.
Está como a uva para o vinho,
Se não fermenta é comida,
Cedo cai ou faz de ninho,
Na bicada que é o caminho,
Mais perto para o fim da vida
Do que ainda resta da vinha.
Já Dionisio dizia,
Em tom satírico Grego,
Que ser Baco só valia,
Pela Romana mania,
Das orgias, seu abrigo,
Que mais de Roma não queria.
Enfim, são modos de ver
E cada qual tem seus deuses,
Alguns até fazem par,
Para melhor reformular,
As passas que Deus nos deu,
Desde o Algarve até ao Céu.
Mas para fechar com carinho,
Não engulam o chavão,
Parra sem uva é chazinho,
Que nos valha o Chinesinho,
Vinho a martelo é que não,
Neste Verão de São Martinho.
Carlos A. N. Rodrigues
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Carlos Rodrigues Medalha de oiro de assuidade e ordem de chegada, para a Mana Isabel ! Venham as castanhas e a água pé, que o Baco ou o Dionísio, vos dê uma Boa Semana a todos.
há cerca de uma hora · GostoNão gosto
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Victor Nogueira Não diz a popular sabedoria que os últimos serão os primeiros a levar o chazinho? Chegar em 1º - à parte a política - não custa, e desse lugar ninguém o tira, mas o último é difícil k se premiado fosse muitos estariam na fila ... sem que se conseguisse atribuir o prémio e entretanto o chá já esfriado estaria! Fica a sátira do poema, com valor, qualquer que seja o lugar do comentador que não seja come(n)dador :)
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