O fogareiro
Estórias de um motorista de táxi de Lisboa5.5.09
Praça do IPO – Entra no táxi a chorar. Não é difícil adivinhar o que lhe vai na alma...
– Por favor, leve-me à João Crisóstomo.
[Procuro o diálogo, mas não o forço. Há dias, uma professora preparou a aula durante o percurso de táxi. Não a incomodei. No final da corrida, disse-me: «Obrigado pelo seu silêncio.»]
As lágrimas não param no rosto daquela mulher ainda jovem. Arrisco...
– Nota-se que está muito triste...
– Faleceu a minha mãe!
[Faço o possível para conter a emoção, mas não consigo]
– Força!
Estaciono o táxi. E choro também!
– Por favor, leve-me à João Crisóstomo.
[Procuro o diálogo, mas não o forço. Há dias, uma professora preparou a aula durante o percurso de táxi. Não a incomodei. No final da corrida, disse-me: «Obrigado pelo seu silêncio.»]
As lágrimas não param no rosto daquela mulher ainda jovem. Arrisco...
– Nota-se que está muito triste...
– Faleceu a minha mãe!
[Faço o possível para conter a emoção, mas não consigo]
– Força!
Estaciono o táxi. E choro também!
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