a Sexta-feira, 26 de Novembro de 2010 às 22:41
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Adoro os amores perfeitos.
Vaidosa!
Como se em cada amor perfeito
vislumbrasse, derretida,
um mais que perfeito
amor perfeito no teu olhar.
Olhar reservado, o teu,
de quem vive o infortunio em dia sem lei.
E em cada amor perfeito
as cores das pétalas pintalgadas
fazem-se à estrada da vida
pés descalços,
pisando mágoas no pó.
Esboças um sorriso
de crepúsculo apagado
porque as memórias correm mais que as palavras,
brotam nas manhãs tardias
dos companheiros de viagem
em gestos solenes
como desabafos,
pé ante pé...
E é nessa altura,
acordada pelo ruído das cores
amareladas, pintalgadas
dos amores pefeitos
que defino a verdade:
Fica-me o timbre dos amores imperfeitos...
Clara Roque Esteves
Vaidosa!
Como se em cada amor perfeito
vislumbrasse, derretida,
um mais que perfeito
amor perfeito no teu olhar.
Olhar reservado, o teu,
de quem vive o infortunio em dia sem lei.
E em cada amor perfeito
as cores das pétalas pintalgadas
fazem-se à estrada da vida
pés descalços,
pisando mágoas no pó.
Esboças um sorriso
de crepúsculo apagado
porque as memórias correm mais que as palavras,
brotam nas manhãs tardias
dos companheiros de viagem
em gestos solenes
como desabafos,
pé ante pé...
E é nessa altura,
acordada pelo ruído das cores
amareladas, pintalgadas
dos amores pefeitos
que defino a verdade:
Fica-me o timbre dos amores imperfeitos...
Clara Roque Esteves
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Victor Nogueira Olá, Clara ! Gosto do poema e gosto dos amores perfeitos, embora não existam senão na flora e lembrando-me Marx. Mas não é por isso que gosto deles, mas pela simplicidade e variedade de cores. E porque têm a leveza e a beleza multiforme das borboletas Grato pela presença presente :-)
há cerca de um minuto ·.
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