Quando
Quando eu partir
Deixem-me ir assim descalça
E mãos abertas ao lamento dos pinhais
Onde os búzios têm a insólita cor
Dos prados de giestas
E o silvo das aves percorre a pradaria
Como um chamamento das mães
Que pela tarde procuram os filhos
O sitio onde o rosmaninho oculta a gruta
onde uma nascente de água sulfurosa
Sacia a sede aos seres imaginados
No recuado tempo da infância
E ao entardecer o balançar das flores
Terá para mim o mesmo efeito
De um gesto de ternura
Ou de uma ansiada carta de amor
No caminho onde as sombras
Afastam os temores
Porque iluminadas
GMA
Quando eu partir
Deixem-me ir assim descalça
E mãos abertas ao lamento dos pinhais
Onde os búzios têm a insólita cor
Dos prados de giestas
E o silvo das aves percorre a pradaria
Como um chamamento das mães
Que pela tarde procuram os filhos
O sitio onde o rosmaninho oculta a gruta
onde uma nascente de água sulfurosa
Sacia a sede aos seres imaginados
No recuado tempo da infância
E ao entardecer o balançar das flores
Terá para mim o mesmo efeito
De um gesto de ternura
Ou de uma ansiada carta de amor
No caminho onde as sombras
Afastam os temores
Porque iluminadas
GMA
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