(Notas) - Segunda-feira, 1 de Abril de 2013 às 19:59
“ EXPLICAÇÃO DOS NÚMEROS “
Quarenta dias na Arca passou Noé,
Outros tantos levou Elias, Profeta,
Do Carmelo ao Horeb, com fogo no pé,
Quarenta anos andou Moisés pelo Sinai,
E mais quarenta o Rei Saul na mesma rota,
Quarenta dias teria o Menino, não mais,
Quando apresentado no Templo pelos pais,
Os mesmos dias levaria o Ressurgido,
A preparar seus discípulos para o legado,
Antes de subir para onde foi levado.
Assim foi Quarenta número consagrado,
Não só tempo do Dilúvio aqui citado;
Igual profetizou Jonas para que Ninive
Fosse consumida, esta lhe pregou partida,
Manteve-se de pé e a profecia destruiu;
Mas nos arrabaldes ninguém sobreviveu.
Hoje em dia, ao que parece, é o Treze
O que se impõe, pois conquistou Mercado,
Ainda que até aqui fosse número malfadado,
Avesso à Cristandade, desde a última Ceia
Em que, com o Mestre, eram treze os sentados,
Antes do malquisto Judas, tecer a teia.
Sendo, em boa verdade, ele próprio o traído,
O que nunca foi dito nem será provado,
Mas devolver a César o que já tinha roubado,
Não é coisa que se diga a um desgraçado,
Isto não é forjado e está bem à vista:
O Rei dos Reis cedeu ao jugo imperialista,
Herodes ajudou, foi até bem Judeu,
Privilegiando a política do Reino dos seus.
Já bruxas se conluiavam em volta do Treze,
Número do maligno, senhor da antipatia,
Mordomo da baixeza e da neuropatia.
Felizmente que hoje o número excomungado
Já foi ilibado e gera simpatia,
Com Franciscana alegria, Viva o Treze,
Viva Sua Eminente Psicologia,
Viva todo o poder transformado,
Viva a Esperança, Viva a Fé noutro dia !
E eu, agnóstico, envergonhado, reflecti:
E porque não ? O Treze afinal é bestial !...
Somado aos Quarenta, dá cinquenta e três, já vi,
E cinco mais três são oito, número essencial
Ao equilíbrio mental, à Banca e ao Capital,
À Balança de Anúbis, fatal como a Esperança,
Às oito pétalas do Chakra, à Bem Aventurança
Dos coitadinhos, ao terceiro olho do Hinduísmo,
À descoberta do oitavo Continente, a Atlântida,
Pelos caminhos de Buda e do sincretismo,
Recebi sinal, apoiei a nova lógica,
Engoli Sócrates e celebrei o final
Da Dúvida Metódica, em copo de cristal.
Carlos A. N. Rodrigues, 01 / 04 / 2012 .
Quarenta dias na Arca passou Noé,
Outros tantos levou Elias, Profeta,
Do Carmelo ao Horeb, com fogo no pé,
Quarenta anos andou Moisés pelo Sinai,
E mais quarenta o Rei Saul na mesma rota,
Quarenta dias teria o Menino, não mais,
Quando apresentado no Templo pelos pais,
Os mesmos dias levaria o Ressurgido,
A preparar seus discípulos para o legado,
Antes de subir para onde foi levado.
Assim foi Quarenta número consagrado,
Não só tempo do Dilúvio aqui citado;
Igual profetizou Jonas para que Ninive
Fosse consumida, esta lhe pregou partida,
Manteve-se de pé e a profecia destruiu;
Mas nos arrabaldes ninguém sobreviveu.
Hoje em dia, ao que parece, é o Treze
O que se impõe, pois conquistou Mercado,
Ainda que até aqui fosse número malfadado,
Avesso à Cristandade, desde a última Ceia
Em que, com o Mestre, eram treze os sentados,
Antes do malquisto Judas, tecer a teia.
Sendo, em boa verdade, ele próprio o traído,
O que nunca foi dito nem será provado,
Mas devolver a César o que já tinha roubado,
Não é coisa que se diga a um desgraçado,
Isto não é forjado e está bem à vista:
O Rei dos Reis cedeu ao jugo imperialista,
Herodes ajudou, foi até bem Judeu,
Privilegiando a política do Reino dos seus.
Já bruxas se conluiavam em volta do Treze,
Número do maligno, senhor da antipatia,
Mordomo da baixeza e da neuropatia.
Felizmente que hoje o número excomungado
Já foi ilibado e gera simpatia,
Com Franciscana alegria, Viva o Treze,
Viva Sua Eminente Psicologia,
Viva todo o poder transformado,
Viva a Esperança, Viva a Fé noutro dia !
E eu, agnóstico, envergonhado, reflecti:
E porque não ? O Treze afinal é bestial !...
Somado aos Quarenta, dá cinquenta e três, já vi,
E cinco mais três são oito, número essencial
Ao equilíbrio mental, à Banca e ao Capital,
À Balança de Anúbis, fatal como a Esperança,
Às oito pétalas do Chakra, à Bem Aventurança
Dos coitadinhos, ao terceiro olho do Hinduísmo,
À descoberta do oitavo Continente, a Atlântida,
Pelos caminhos de Buda e do sincretismo,
Recebi sinal, apoiei a nova lógica,
Engoli Sócrates e celebrei o final
Da Dúvida Metódica, em copo de cristal.
Carlos A. N. Rodrigues, 01 / 04 / 2012 .
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