Plantou-se uma semente e ela nasceu.
Não sei se por amor ou desejo,
mas sei,ainda assim,por amor.
Foi plantada em terra escura e densa,
em arte e descrença,
em parte de mim.
Eram dois e não um só.
Era livro já escrito e desgasto pelo tempo.
E ainda assim,sempre semente em amor.
Fluiu assim a vida,
semente em si destemida,ainda que com temor.
Faz parte de tudo isto,
não fosse a vida sempre um risco!
Houve ternura e dança,
curiosidade de criança,
amor de mãe e de pai.
Sentimentos quentinhos,
ternura;carinhos,
sendo criança.
A vida era uma aventura,
de magia e ternura,
um sonho só meu.
Em que o herói da historia existia,
e a Deusa do amor em mim pertencia.
Vive em mim.
Sinto saudades...
Saudades da criança que fui,
do amor que tive,
do sonho que nunca passou.
E a vida será sempre aventura,
mãe em mim és a ternura,
o amor e a crença.
Pai serás sempre o Herói,
cansado de lutas e a quem nada doí!
Serão sempre ambos musica em mim,
serão alegria até ao fim,
apesar da tristeza.
Porque a vida é dura,
mas nunca termina o sentimento!
Amor puro.
Nádia P.
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