Percorro as letras
do teu nome
Como se o teu corpo
percorresse
E na noite é ainda
a tua presença que procuro
Em silêncio, sem
mostrar fraqueza
Porque a saudade é
ferida ainda aberta
E vem sem se esperar
Agarrada às paredes
da casa
Nas sombras que se
desfazem
Nos gestos que já
não são
Apago na memória as
lembranças antigas
Mas é o teu hálito
que ainda se entranha
nas pregas da
memória.
Por que tarda o
silêncio da indiferença
E a alma de tão
contrária é tão difícil de entender?
1 comentário:
Bonito:)
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