a Segunda-feira, 23 de Abril de 2012 às 20:02 ·
Os homens não morrem,
Morrem os sonhos.
Não ecoa o canto do poeta
Ecoa a cidade ao amanhecer.
No voo das gaivotas do Tejo
Consome-se a fugaz existência das flores de Abril.
O céu dorme em gestos lentos
E as palavras desaguam
Num povo que amealha promessas
Enquanto espera que o milagre se repita.
Na outra margem
Uma toalha verde e rubra,
Vaga esperança de firmeza e resolução.
Alguns oferecem flores
(Todos merecemos flores)
Mas apenas recebemos palavras ocas
E promessas que desabam nos remoinhos do oceano.
Hoje só tenho uma certeza:
Preciso de um deus
( na vida, não no poema)
Que neste lado da terra
Conforte a nossa lucidez e
Ressuscite os sonhos.
Clara Roque Esteves ( 23 de Abril de 2012)
Imagem de Eduardo martins
- Victor Nogueira Bjo, Clara mas .,.. não há deus(es) nem deusa(s), apenas falíveis seres humanos ou humanas LOL
- Victor Nogueira Em tempo -
http://aoescorrerdapena.blogspot.p t/2010/12/ noticias-do-bloqueio-i-por- victor.html No verão de 1996 resolvi não ir de férias. Não tinha companhia nem dinheiro e nã...NOTÍCIAS DO BLOQUEIO - I por Victor Nogueira
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Do Victor Manuel para alguém, saudações
Não as notícias do meu amigo
mas apenas um aceno
entre a espontaneidade e a reserva
com maior ou menor lucidez e serenidade
neste deserto mais ou menos florido
neste caminho quotidianamente (des)feito
por entre os farrapos das alegrias
..........................dos sonhos
..........................das imaginações
por coisa nenhuma
um apelo
um gesto
........apenas
uma simples palavra
Olá amiga!
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Victor Nogueira - Poesia
8508. 035.0 / 2. 014
1985.Agosto.11 - Setúbal
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