por Maria Clara Roque Esteves a Sábado, 12 de Novembro de 2011 às 18:31
Ensinou-me a vida
A não crer em falsas vitórias
Ou honrarias fáceis.
Vitórias pirricas também não me alimentam a alma.
E o meu maior erro
(recordo a sensação)
Foi ter na boca um riso fácil
A alma inquieta
E a poesia ancorada no coração.
Como o céu e o mar no estio
Acordei hoje sem monotonia
E com um orgulho tenaz e insaciável.
Sei que quando escrevo o amor
Quando choro o amor
Ou quando vivo o amor
É apenas porque amo estar viva.
E não me queixo ingenuamente.
O meu Eu detesta o fácil e o banal,
Sobrevive a guerras
E (por vezes) respira metáforas tragicómicas.
Depois da chuva, o cheiro a terra
E o grito estridente dos pássaros.
E cantei com eles,
Versos, palavras e cor.
Uns jovens outros velhos, todos felizes…
Clara Roque Esteves , 12 de Novembro de 2011
Sem comentários:
Enviar um comentário