a Domingo, 5 de Dezembro de 2010 às 21:38
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O terror dos apressados
florescia nele
como ferida alastrando-lhe o tecido irreal da alma
( passiva mas irrequieta),
subjugando o bater ritmado do coração
entre sensações contraditórias...
Apareceu-me àquela hora marítima,
dos olhos escorria-lhe um fio de sangue quente
como se pirateasse o amor.
Num gesto envergonhado,
contido,
palavras nas mãos
sem pressa de naturalidade,
num silêncio escravo,
estendeu-me um saco
e, envergonhadamente,
guardou-se em si.
Rasguei o papel.
Envolveu-me uma subtil vaga de frio:
Com quinze anos de extravio
tocavam-me duas surpresas iguais.
Amarrei os músculos do rosto,
belisquei a pele
e vivi uma outra chegada
há longo tempo partida...
Clara Roque Esteves ( Dezembro de 2010)
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florescia nele
como ferida alastrando-lhe o tecido irreal da alma
( passiva mas irrequieta),
subjugando o bater ritmado do coração
entre sensações contraditórias...
Apareceu-me àquela hora marítima,
dos olhos escorria-lhe um fio de sangue quente
como se pirateasse o amor.
Num gesto envergonhado,
contido,
palavras nas mãos
sem pressa de naturalidade,
num silêncio escravo,
estendeu-me um saco
e, envergonhadamente,
guardou-se em si.
Rasguei o papel.
Envolveu-me uma subtil vaga de frio:
Com quinze anos de extravio
tocavam-me duas surpresas iguais.
Amarrei os músculos do rosto,
belisquei a pele
e vivi uma outra chegada
há longo tempo partida...
Clara Roque Esteves ( Dezembro de 2010)
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(...)
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Victor Nogueira Um poema enigmático numa porta emparedada através das almofadas esventradas ?
Bjo do Kant_O :-)
há alguns segundos
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