a Quarta-feira, 1 de Dezembro de 2010 às 23:04
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Do tempo que levei a sepultar palavras
Das palavras que transformei em silêncios
Dos silêncios que deixei sem repouso
Do repouso a que lancei fogos
Dos fogos que secaram fontes
Das fontes que me levaram a memória aos rios
Dos rios que sem trégua derrubaram as minhas pontes
Das pontes donde mirei abismos
Dos abismos onde redescobri a minha dimensão
Da dimensão onde instalei a minha resistência
Da resistência onde me perdi em labirintos
Dos labirintos da esperança que me restou
Construí sonhos
Para que ninguém desse conta
Que as palavras sepultaram silêncios
Condenaram vidas
Adiaram lutas
Porque num planeta sem luz
Pode nascer uma bandeira...
Clara Roque Esteves ( 2009)
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Das palavras que transformei em silêncios
Dos silêncios que deixei sem repouso
Do repouso a que lancei fogos
Dos fogos que secaram fontes
Das fontes que me levaram a memória aos rios
Dos rios que sem trégua derrubaram as minhas pontes
Das pontes donde mirei abismos
Dos abismos onde redescobri a minha dimensão
Da dimensão onde instalei a minha resistência
Da resistência onde me perdi em labirintos
Dos labirintos da esperança que me restou
Construí sonhos
Para que ninguém desse conta
Que as palavras sepultaram silêncios
Condenaram vidas
Adiaram lutas
Porque num planeta sem luz
Pode nascer uma bandeira...
Clara Roque Esteves ( 2009)
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