Muitas vezes acho que a parte maior do amor, dos vários amores aliás, do amor simples e directo pelo outro, nosso contrário e igual em simultâneo, do amor entre pais e filhos, entre outros familiares e entre amigos, porque sim, a amizade é uma forma de amor, não sobrevive sem cumplicidades…
Cumplicidades várias, aquela asneira partilhada na infância, aquele sussurro só nosso aflorado ao ouvido, aquele dia em nos ensinaram a nadar ou a dançar a valsa, aquele concerto que se viu juntos e emocionados, aquele momento mágico em que se reconhece no amigo uma parte de nós também…Por isso amiúde vem aquela frase dos “Lembras-te…” entre amigos recentes as coisas pautam-se de outra forma, reconhecem-se gostos comuns para assim encher a nossa bolsa de cumplicidades…
A frase “Eu também!” abre quase de imediato um sorriso cúmplice.È a essa faculdade fantástica de criar laços emocionais claro, intelectuais obvio, que eu chamo cumplicidade.É também dessas cumplicidades que tento, também, encher os meus dias!
E sabe tão bem!
Sem comentários:
Enviar um comentário