Viva a Vida !

Este blog destina-se aos meus amigos e conhecidos assim como aos visitantes que nele queiram colaborar..... «Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Humor / Amor, Alegria e Fantasia» ! Ah ! E não esquecer alguns trocos para os gastos (Victor Nogueira) ..... «Nada do que é humano me é estranho» (Terêncio)....«Aprender, Aprender Sempre !» (Lenine)

domingo, 31 de outubro de 2010

Fotos de Alice Coelho - Mis buenos amigos Photos

Foto 1 de 1   


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4 pessoas gostam disto.
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Victor Nogueira Grato, Alix :-)
há 5 horas · GostoNão gosto · 1 pessoaA carregar...
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Victor Nogueira É um comentário pobrezinho, mas hoje o meu vazio que está em mim e ao meu redor nada mais permite que floresça e o meu sorriso é apenas e e  como (quase) sempre uma máscara que se me colou ao saco de ossos que é a minha pele :-)
há 4 horas · GostoNão gosto · 2 pessoasA carregar...
o
Alice Coelho é pobrezinho...mas é comentario! e eu gostei!
há 4 horas · 2 pessoasEdgar Monteiro e tu gostam disto. ·
o
 (...)
o
Cesário Guedes da Costa
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A ESPIGA DA MEMÓRIA E DA
AMIZADE
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Ao meio-dia, em casa de um
amigo,
havia, no seu quintal, tudo
...quanto eu precisava
para o mote “AMIZADE”.
Ah, quem me dera ser
poeta!...
Como gostaria de descrever
a figueira,
bisneta da que me deu
sombra
e figos pingo-de-mel na
infância.
Ela lá estava, viçosa,
esperando o meu olhar e o
meu afago.
Ameixas, ainda verdes,
encavalitavam-se
em rancos de outra árvore
rala de pêras.
Pêssegos douravam-se,
luxuriantes, no meio do
feijoal.
Alfaces, como repolhos,
disputavam o espaço da terra
entre morangos e flores de
abóboras meninas.
Canteiros de salsa
circundavam laranjeiras e esteios
enfeitados de buganvílias.
Couve galega a par da penca
(ou couve portuguesa).
Bons ventos - da Serra de
Canelas - bons casamentos.
No meio de tanta
diversidade
havia também pequeno
milheiral.
Folhoso, bandeiras
verde-rubras hasteadas,
despontava, moço, buço
castanho.
E, bem protegida, em
folhelho muito verde,
germinava a Espiga.

De milho rei, talvez,
sugerindo abraços
na desfolhada de continuada
Amizade.

Cesário Costa 
há 3 horas · GostoNão gosto · 2 pessoasA carregar... ·
o
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Victor Nogueira Cesário - Pois, como sou Victor, era dos últimos a ser chamado nos exames orais. Até meio da procissão eu ia estudando a táctica dos professores. Mas a partir daí até chegar a minha vez era uma seca. Um dia um júri resolveu inverter a ordem de chamada pelo que passei a 2º e tive de andar à procura do livro de leitura de francês, indispensável para o exame. Mas safei-me ! LOL
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há cerca de uma hora · GostoNão gosto · 2 pessoasAlice Coelho e Cesário Guedes da Costa gostam disto.
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Cesário Guedes da Costa A história do Vitor é encantatória. Toca a escrever esses pedaços de memória, que são deliciosos.
há 51 minutos · GostoNão gosto · 1 pessoaA carregar... ·
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Victor Nogueira Cesário - Podes pass(e)ar por aqui

Sobre a mudança da hora e não só

 LOL
há 16 minutos
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Cesário Guedes da Costa
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AMIZADE

Tem o cheirinho a terra
Molhada em dia de Verão;
tem o acre do limão,
...tem o sabor do pão quente,
o calor que a gente sente
quando o sol brilha no céu.
Tem luar, tem poesia,
o prazer da noite fria
aquecida na lareira,
tem a frescura das flores,
o lazer da brincadeira;
tem o balanço do vento,
tem do arco-íris as cores,
tem do lago serenidade.
Tem sentir de sentimento
Esta palavra amizade...

Quanto vale uma amizade!


Lourdes Costa
há 13 horas ·
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(...)
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sábado, 30 de outubro de 2010

Maçãs, canela e a lei de Lavoisier por Ana Porfirio

a Sábado, 30 de Outubro de 2010 às 19:26
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Os dias de Outono chuvosos são assim, alguma coisa se ganha, a chuva faz falta, pois claro por muito que seja adoradora do sol não sou parva de todo e sei que faz falta, talvez também faça falta este conforto de estar em casa e parar um pouco, depois da espécie de corrida de estafetas que são os sábados de manhã, compras. Fruta, batatas, fiambre, pão, não gosto destas alfaces, queria miolo de noz e não há, batatas doces (fundamental nos Outonos), maçãs, o Outono também é o festim das maçãs, compras no carro, próxima etapa farmácia, uma chamada telefónica irresistível, vencemos os burocratas, é impossível não celebrar assim com palavras de amizade e contentamento pelos meninos, outra etapa, peixe, os tamboris feios mas saborosos estão rasgados na bancada com o fígado rosado á vista, não resisto, sim “Com o fígado por favor!”, do outro lado do telefone a parceira de muitas batalhas diz “Que horror Ana, o fígado!”, mas ela sabe que gosto, como não gosto de favas, falta ainda outra etapa depois de comprar o jornal de hoje que só vou ler talvez amanhã, dar colo á mãe, levar umas coisas trazer outras, um bocadinho de atenção, carregar as compras, arrumar, fiambre, azeite, peixe, descascar legumes para cozer, reservar parte do tamboril e o respectivo fígado para um arroz, deixar dois vasos de gerânios, vermelhos escuros e amarelos, para plantar depois, comer o peixe cozido, a travessa fica quase como um quadro, o peixe branco, a batata amarela, a cenoura laranja, os brócolos verdes, rodeados de azeite e sumo de limão.
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Arrumo coisas, estaciono no sofá, mais um momento de preguiça, vou ao computador abro mensagens, respondo, delicio-me com a nova descoberta musical, apaixonei-me por aquele tocar de piano, recebo o meu sobrinhito, vem feliz, enquanto converso descasco maçãs, daquelas de supermercado, sem cheiro, não amadurecem, envelhecem dentro da sua casca, coisa mais triste, murchar por dentro, eu cá não gostava, então lembro-me do Lavoisier, nada se perde tudo se transforma, a Professora Gabriela a explicar, aplico a lei às maçãs, transformo-as com açúcar e canela numa tarte, o açúcar e canela deve de ser o par mais bem sucedido na história do palato, dois sabores quentes que me sabem bem sempre, talvez porque saibam amadurecer sem envelhecer.
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Troco considerandos culinários e musicais neste espaço, acabo por prometer um chá de jasmim com tarte, a quem me fala de George Brassens, penso que aquelas maçãs apesar de maltratadas não foram colhidas em vão, porque no amor, na música, na amizade e no resto aplica-se o Lavoisier, nada se perde tudo se transforma.



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Uma breve passagem pelo hi5

.O que estás a fazer agora?
2ª feira é feriado? Oh1 ZP este estado de aposentado se nos descuidamos fica um feriado permanente até ao tijolo final. Grato pela lembrança e a todos/as um bom grande feriado docinho LOL
hoje · Editar · Comentários »
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Alentejano de Évora
..Pronto..Já esta..Acordo para o Orçamento do Estado..E agora vai falar o 5 Cavaco..(Sec Est, Ministro,1ºMinistro,PR e Candidato a PR)!!!

há 2 horas Responder »

JoséPereira
BOM FIM DE SEMANA. BOM FERIADO.

hoje Responder »

Susana ♥★
que tempo que está hoje,parece inverno já.

hoje Responder »

vitor correia
Será este o Outono do meu descontentamento?

hoje Responder »

Margarida Garcia
Sem nexo.

ontem Responder »

SOPHIE
En tres tiempos se divide la vida: en presente, pasado y futuro. De éstos, el presente es brevísimo; el futuro, dudoso; el pasado, cierto LUCIO ANNEO SENECA

há 2 dias Responder »

Maria
✿ Have a nice day! ✿ Miłego dnia! ✿Tenga un buen día! ✿ Sa ai o zi buna! ✿ Szép Napot! ✿

há 3 dias Responder »

irene dias
ola, nao me péçam amizade se não tem foto no perfil , não aceito anonimos obrigada

há 6 dias Responder »

Marinhenses Anti-Touradas
Touros, SIM; touradas, NÃO!

há 13 dias Responder »

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

" O SILÊNCIO E OS SINOS " por Carlos Rodrigues

a Quarta-feira, 27 de Outubro de 2010 às 21:35
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                                                           O SILÊNCIO  E OS SINOS

 Dizem que o homem sentado nos degraus da Igreja não fala. Ao que tudo indica vive das esmolas do Chiado, mas segue  o silêncio das sombras que passam ,tentando, através delas, imaginar os ruídos diurnos. Não é certo que os ouça,  mas procura-os, com o olhar. Ainda há pouco  a noite, no Bairro Alto, era um caleidoscópio de candeeiros antigos e luzes mornas, enquanto as  vozes roucas de  fadistas e curiosos transpiravam sons e roçavam esquinas, tentando contrariar o ruído dos botequins e a euforia gritante dos jovens à porta do dia.  
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É  verdade que, de um modo geral se evita olhar de frente  um cidadão sem voz,  mas é pena que assim seja, por que é  através dos olhos que ele nos fala da sua solidão  e nos pede que o libertemos dela, como no fado. É um apelo surdo que, no caso presente, à distância a que nos encontramos  do mendigo, do outro lado da rua, apenas se pressente , na humilhação dos óbolos, que também vão escasseando. Habituados, como estamos, ao rugir diurno da calçada, pouco ou nada sabemos acerca dos  silêncios  do Homem e dos Templos . Mesmo que falasse,  todas as outras vozes juntas abafariam a sua  e é bem possível que nada  dissessem capaz de lhe resolver  o problema.  É evidente que chamar-lhe mendigo ou sem-abrigo, em vez de o tratar pelo seu nome próprio,  não facilita, sequer, o diálogo gestual, o que por outro lado nos dispensa o incómodo do contacto directo com o sujeito em questão.  A desconfiança quanto à verdade da sua mudez  justifica-se, até certo ponto, pois ele, ao contrário de quase todos os seus companheiros, apresenta-se, na circunstância, como  nómada. O homem apareceu por ali há poucos dias e, não possuindo qualquer lugar cativo na calçada, tornou-se, desde logo, segundo os critérios do grupo, de comportamento fraudulento, penetra e  intruso.  Corpulento, façanhudo  e ligeiramente mais jovem do que os outros, ainda por cima não apresentando características dialogantes,  dificilmente algum dos seus companheiros terá tentado demovê-lo de ocupar  geograficamente o espaço que mais lhe convém, mesmo que esse seja o dos outros.  No que respeita aos transeuntes, tanto se lhes dá, cada um carrega a sua própria cruz e até é muito mais fácil ignorar o mal alheio quando a  vítima nem o nome da sua própria desgraça consegue pronunciar, sente-se ela  onde se sentar. No caso presente o suspeito situou-se, estrategicamente, à porta de um Templo, impedindo, por assim dizer, a livre circulação entre a vida e a morte. Não existindo, à vista desarmada, qualquer sinal de que possa  ali estar com o único propósito de vender  velas ou pensos, o que nos permitiria ainda manter acesa uma centelha de esperança, quanto à cura da doença e à possibilidade de adiamento do final da história, a sua presença surda e muda, entre dois mundos opostos, torna-se ainda mais insuportável e suspeita. Tempos houve em que se vendiam-se violetas, no Chiado, à porta das Igrejas  e era  nítida aquela sensação de  nostalgia, queria dizer mal estar, que me assaltava, por  antipatia com um filme onde, por ruas obscuras,  o apregoar soturno das Flores para los muertos ecoava com a certeza de um final igual para todos, não obstante as diferentes vivências e classe social dos protagonistas. Na verdade nem eram  tristes, as antigas vendedeiras de flores, no Chiado, pelo menos desde que um  nobre fadista se decidira, com merecido sucesso, a  eternizar o ar gaiato da  Menina das tranças pretas,  que ali venderia raminhos de violeta.
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Enfim, da primeira vez que me cruzei com o suspeito, optei  por ignorar a criatura, por falta de condições para um diálogo minimamente compreensível ou pelo simples terror que, os gritos de um mudo da minha infância, que vivia no rés-do-chão, sempre me causara. A irmã batia-lhe, para se defender, porque ele também não era flor que se cheirasse e ele defendia-se e repostava  com arranques guturais e soturnos, que ressoavam no meu andar de sonhos infantis, com um pesadelo. Depois, por vingança, ele saía para a rua e  assustava as crianças, com outro tipo de gestos e gritos, porque talvez também não fosse tão mudo como diziam.  Não deixaria, porém, de observar, mais de  vinte anos após o descrito, aquele, ali, a curta distância.
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 O homem situado entre dois mundos, o do respeitoso silêncio  e o dos gritos, está agora ocupado a dissecar uma laranja, manejando um canivete alentejano, com a perícia de quem já descascou  muito sobreiro, cortou goelas  ou passou  pela “ chacina “, na indústria dos suínos. Traz  as lonjuras da planície gravadas no olhar, sempre além daqui, o rosto moreno sulcado de rugas silenciosas e  a  inclemência solar gravada na testa. O rosto, curiosamente, bem barbeado, denota  algum cuidado na apresentação e higiene por parte do mendigo, para além de um certo respeito pelo Templo em si, muito embora um hirsuto bigode lhe carregue o parecer, concedendo-lhe  o ar decadente  de alguns  artistas de antanho ou facínoras confirmados. Claro que o objecto cortante bem pode ter sido fabricado em Guimarães ou na Galiza, mas quanto à origem do utilizador, aí não existem dúvidas. Ninguém consegue tirar tanto partido de uma lâmina como um Alentejano, dissera - me o meu primo João Dias, que descreveria, com conhecimento de causa o Alentejo em carne viva, com versos tardios, que poucos leram ou cedo abandonaram por não conseguirem suportar algumas frases em Português vernáculo, algo impróprias para  leitores demasiado sensíveis ao áspero das palavras. Ninguém o terá lido, tantas vezes como eu, por que, até provas em contrário, ele fazia parte da família e sempre que aparecia, lá em casa, no Bairro Velho, ninguém lhe pedia que  explicasse por que razão lhe chamavam o Ovelha negra ou ele próprio assim se considerava. Nas badanas do livrinho, em notas autobiográficas, dizia-se filho de Alentejanos, quase indigentes, do Alvito e de Cuba. As suas vidas de modestos contratados, a título sazonal, obrigava-os a  fazerem um pouco de tudo  para sobreviverem e  bem teriam justificado o  livro  maçudo que ele nunca chegou  a  escrever. Lá em casa, sempre que aparecia,  não era só mais um dos nossos primos, que por aí andavam, espalhados pelo mundo, mas também a luz  viva e selvagem que entrava por ali e nos invadia por dentro, com o seu rir gritante, insultuoso quase, no bom sentido, os dentes alvos, contrastando com o farto bigode que  florestava  o seu  proeminente nariz, compondo  a boa figura de um homenzarrão determinado, que ria, ria e nos fazia rir,  com as suas anedotas da noite, as suas cascas de laranja, trabalhadas a canivete, com precisão e carinho, que se transformavam em óculos de palhaço. Depois, divertido, ele   encavalitava - os  no topo do meu nariz, chamando-me mocho sábio e impedindo-me, por outro lado, a concentração nos livros escolares, porque  ler não bastava, o que era urgente era ensinar a aprender , a pensar, a reflectir e a viver, mas isso eles não queriam. Claro que naquele tempo eu não entendia muito bem o que ele queria dizer com aquilo, já que para ler o Cavaleiro Andante ou  os livros proibidos do meu pai, de uma ponta a outra e sem hesitações, eu tinha mesmo de aprender a ler e para tal não precisava dos conselhos de ninguém.
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 Depois, à despedida, deixava por lá  os seus desenhos em guardanapos de papel, ou alguns  versos rabiscados à pressa num bloco,  não  como moeda de troca, pela atenção dispensada, mas  apenas, por que era essa a sua forma de dizer  que gostava de nós, pela porta sempre aberta, pela sopa quente, pelo calor humano ou pelo reconhecimento das primas, que nunca lhe pediram que mostrasse o Cartão de Identidade para provar que pertencia à Família, e eu, com a passagem dos anos, um adolescente quase, a já não achar tanta graça aos  óculos  de casca de laranja, mas a continuar a acreditar nele, no homem dos sete instrumentos, da Aldegalega, que já fora actor,  pintor, poeta, enfermeiro naval e  porteiro da noite, no Bairro Alto, consoante as possibilidades do dia, porque ele continuava a ser um tipo giro, que nunca falava do seu passado e que vivia o presente, como se o futuro não existisse. Eu não sabia ou não podia entender  por que razão  o actor, que até já tinha figurado no Dona Maria, havia de ser, como muitos diziam que era, o desgraçado, o vagabundo, o mal nascido, filho  de trabalhadores  de Cuba e do Alvito ou o bastardo, que outros  afirmavam ser, do  tio Contramestre, que tinha honras de placa numa das ruas da Aldegalega, homenagem ao construtor das primeiras barcaças do Tejo, marido da Tia dos lamentos, mãe do João e do relojoeiro da outra margem, outro dos meus heróis de infância, a qual, mesmo sendo remediada, se queixava, por hábito, da vida, possivelmente com razão, numa espécie de dialecto, entre o Algarvio e o Alcochetano, que eu dificilmente entenderia, mas donde ressaltava, invariavelmente, o amor pelos dois filhos, sem distinções, mas com uma acentuada e preocupante fixação no comportamento e estranha forma de vida do João, boémio e vagabundo, segundo a própria.  
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E, então, vi, o João Dias ou o seu clone, ali sentado, à porta da Igreja, a fingir que não falava, que não era capaz de explicar como tudo tinha acabado daquela forma, sem nada para dar , a não ser o Alentejo em carne viva, vender ou  trocar, mais do que não fosse  uns quantos versículos, rabiscados em papel manteiga, que mais tarde outros cantariam, sem mencionarem o Autor, ou pior, indicando o nome de quem, aproveitando um momento de fraqueza do poeta, deles se apropriaria, sem rebuço, como das pinturas  da sua natureza viva, de combatente por tudo em que acreditava, dos seus relatos de prisioneiro da Pide, por apoiante de todos os movimentos de oposição do tempo, desde o Nórton de Matos ao Dr. Arlindo Vicente, passando pelo General Delgado e por aí fora, enquanto a doença o não levou. Referiria ainda, em notas autobiográficas, a sua fuga de casa com quinze anos mal feitos, para fazer vida com uma jovem,  meio  cigana, meio algarvia e mais tarde, já com trinta e dois anos feitos, acabar por se casar e divorciar legalmente, de uma médica burguesa ou falsa progressista, como consta do intróito à sua pequena Obra,  cujo primeiro exemplar, com erros ortográficos corrigidos à mão, dedica  às primas ( e não só ) com todo o carinho do Autor.   
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Não, aquele homem sentado à porta fechada da Igreja, refugiado no silêncio estudado dos que muito bem sabem  o que fazem e o que querem dizer, nem devia ser mudo, nem jamais se poderia comparar, em termos de lucidez e astúcia,  ao meu  primo João, tão capaz de construir pontes, como de as derrubar, mas absolutamente avesso à conservação do silêncio como forma de vida. Faltava - lhe o sorriso aberto ou o rir provocante que o João tinha e punha em cada palavra, em cada gesto, como um desafio à vida, tão longe da falsa mudez  que este, eventualmente, escolhera, com o único propósito de suscitar a compaixão ou a caridade dos outros pecadores.  O João Dias  era o Autor dos versos ruidosos, sentidos, que falavam , que gritavam, que diziam da cor de Catarina Eufémia, das Generosas mãos do povo, do Alvito ou daquela interrogação pungente, cujas resposta ele bem conhecia, sobre as causas e os causadores de tudo isso e que o fizera descrever , interrogando – se, sobre um  Alentejo queimado / De sol encharcado em pranto / Quem te traz roubado / Quem te enluta o canto / Meu corpo ceifado / De raiz sangrando , mas  sabendo perfeitamente os enredos  e não precisando que ninguém lhe respondesse.
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Quando o sino tocou na Torre da Igreja e a porta se abriu, o surdo ouviu e o mudo disse:
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- Que porra  de vida esta… Desmascarado o silêncio, colocou a boina das esmolas, bem à vista  e sorriu – me, sem o mínimo sinal de arrependimento pela farsa. Depois, calmamente, fechou o canivete,  guardou as cascas de laranja num saco de pano e  olhando-me bem de frente, voltou a sentar-se, com as pernas em cruz, retomando, sem o mínimo rebuço ou sinal de arrependimento, a cena, mil  vezes ensaiada, de astucioso mediador de mal - entendidos,  entre o silêncio e os sinos.
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Victor Nogueira
Gostei de ler e retribuo com versos antigos, que não são meus, mas continuam actuais, com um caloroso abraço
há cerca de uma hora
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Carlos Rodrigues
Obrigado Vitor, pelo Padre Fanhais, grande lutador e com versos sempre actuais. Abraço e obrigado pela visita
.há 19 minutos
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Zedotelhado2009 | 24 de Junho de 2010
Uma nova versão da canção do Francisco Fanhais actualizada aos dias de hoje. Continuamos a ver, ouvir e ler, mas o mais importante é não ignorar e agir!
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

UMA LÁGRIMA por Manuela Miranda

a Quarta-feira, 27 de Outubro de 2010 às 19:36
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 JÁ PENSOU NA FORÇA DE UMA LÁGRIMA? PENSE AGORA UM POUCO NO QUE VALE ESTA GOTINHA DE SENTIMENTO, QUE NASCE NA GENUÍNA FONTE DO SEU EMOTIVO E LHE CAI DOS OLHOS COM EXPRESSÃO DE SI MESMO. ELA É O RETRATO MOLHADO DO SOFRIMENTO, DO MESMO MODO QUE É A DOCE RESPOSTA DO AMOR E DA FELICIDADE. ELA VEM DIZER CÁ FORA TUDO O QUE VCOCÊ SENTE LÁ BEM NO FUNDO DO SEU SER. ELA É O BRILHO DE UMA DOR QUE O PAI ABEBNÇOOU, MAS TAMBÉM A MELHOR PROVA DO AGRADECIMENTO PELA ALEGRIA SENTIDA. A SUA LÁGRIMA É A PROVA MAIS ELOQUENTE DA SUA SINCERIDADE.



AUTOR DESCONHECIDO.

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Victor Nogueira
Grato pela presença presente que retribuo com duas lágrimas e bjos, tantos quantos quiseres receber :-)
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Lágrima de Manuel Freire e de Amália Rodrigues.

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Fotos de Alice Coelho - the body...

Foto 1 de 51



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Victor Nogueira Que tal o mundo visto como está na realidade, de pernas para o ar ? Bjo do Kant_O para Alix, com os pés na terra :-)
há 5 horas · GostoNão gosto · 1 pessoaAlice Coelho gosta disto.
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Alice Coelho ‎*victo*até agora victor....nunca se sabe quando ficarei de pernas para o ar como o mundo....;-))
há 5 horas
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Son(h)os e abreijos

Lurdes Martins Bons sonos e melhores sonhos! De preferência acordados, à mão de se concretizarem, espalhados na esquina do empenho.
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Abreijos para quem é destas coisas de abraços e de beijos... e de mim
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Victor Nogueira Aceito? Não aceito ? Fica em suspenso a resposta, num enigma do Kant_O cuja resposta se não desvenda nem está à venda :-)
há 9 minutos
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Fotos de Carmen Montesino - Fotos do Mural

Foto 150 de 150 


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Victor Nogueira LOL. O relógio do PC marca 23:58 e o da estante .... 00:08. Coincidência. Grato pela bela foto do "marca tempo, marca hora, marca minuto, marca segundos" E com tantas marcas, a marca dum bjo do Kant_O :-)
há 44 minutos · GostoNão gosto · 1 pessoa
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

O escroque e o lenocínio por José Pedro Namora

a Terça-feira, 26 de Outubro de 2010 às 1:34
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O PCP apresentou na Assembleia da República, no passado dia 18 de Outubro, o Projecto de Resolução  N.º 293/XI, nos termos do qual se recomenda ao Governo o reforço de medidas de combate ao tráfico de seres humanos e à exploração na prostituição.
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Não obstante a respectiva exposição de motivos ter mais de 5800 caracteres, o escroque João Pereira Coutinho resumiu desta forma porca e mentirosa a iniciativa dos deputados comunistas, no Correio da Manhã de 24 de Outubro: 
  
         “O nosso PCP, num ataque de probidade, pretende abolir os anúncios em que moreninhas atrevidas, com              peito natural e formas generosas, oferecem os seus serviços. Quando li a medida, julguei por momentos              que o PCP estava disposto a combater a publicidade enganosa. Erro meu. A ideia é combater a exploração,          porque na cabeça arcaica do nosso PCP a prostituição é sempre uma forma de exploração – e não,                       digamos, uma opção da mulher, que prefere esfregar todo o tipo de superfícies, excepto escadas.”
  
Depois, raivoso e aldrabão, foi ao osso que lhe apontaram e ladrou uns quantos impropérios sobre posições políticas que o PCP assumiu, sem qualquer relevância com o assunto. Porque o escroque Coutinho escondeu, censurando, mostremos do que fala o projecto de resolução:  

Os deputados comunistas consideram que se vivem hoje tempos de grave crise económica e social. E com eles, retornam formas anciãs de exploração, de desrespeito pelas pessoas, de aumento da vulnerabilidade dos mais pobres e mais necessitados, da consideração generalizada de que tudo se compra e tudo se vende, mesmo o amor, mesmo a vida, mesmo a dignidade humana. São antigas e novas formas de escravatura que recrudescem, ao mesmo tempo que o pós-modernismo pretende até elevá-las a condições de profissão e legalização. 

Em momentos como este, de agravamento da pobreza, de criação de novas formas de pobreza, mulheres e crianças são as primeiras a sentir na pele as consequências mais devastadoras da degradação do nível de vida. A exploração na prostituição e o tráfico de seres humanos revestem diversas formas de exploração: sexual, laboral, o tráfico de órgãos, a mendicidade, adopções ilegais, entre tantas outras. Segundo a United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC), mais de 2,4 milhões de pessoas são actualmente vítimas de tráfico para fins comerciais. Segundo o relatório Global Report on Trafficking in Persons – UN.GIFT, de Fevereiro de 2009, a exploração sexual assume-se como a forma mais relatada de tráfico, com 79% dos casos, registando o tráfico para fins de exploração laboral 18% das situações.

 Aliadas ao crime de tráfico estão outras formas de exploração, nomeadamente: lenocínio, violência doméstica, casamento de conveniência, escravidão, sequestro, associação criminosa, violação, falsificação/contrafacção de documentos, uso de documentação de identificação ou viagem alheio, auxílio à imigração ilegal, associação de auxílio à imigração ilegal, angariação de mão-de-obra ilegal, rapto, numa teia intricada e complexa de vários crimes. De acordo com a OIT, a exploração sexual é de 63% nas economias industrializadas, sendo que Portugal hoje, de acordo com os vários dados disponíveis, é um país de destino, origem e passagem de vítimas de tráfico.

Para o PCP, também as pessoas prostituídas, não sendo vítimas de tráfico, estão em situações de especial vulnerabilidade e, independentemente de se considerar a opção livre e consciente, nunca tal situação pode levar à adopção de medidas legislativas que legalizem a escravatura e assumam que o consentimento é “esclarecido” na maioria dos casos. A prostituição não é a mais antiga profissão do mundo. Não é mais do que a exploração de seres humanos. Representantes de Nações e de Organizações não Governamentais reuniram-se em Junho de 1993 em Viena de Áustria sob os auspícios da ONU, visando uma Conferência Mundial das Nações Unidas sobre os direitos humanos. Os representantes presentes asseguraram que os direitos das mulheres fossem reconhecidos como direitos humanos.

«Os direitos humanos das mulheres e das meninas são inalienáveis, integrais e são uma parte indivisível dos direitos humanos universais.» «A violência baseada no sexo e todas as formas de perseguição e exploração sexual, incluindo aquelas resultantes de preconceitos culturais e tráfico internacional são incompatíveis com a dignidade e valor da pessoa humana e devem ser eliminados.» (Declaração e Plataforma de Acção de Viena, 1993, p. 33).

Assim, o tema da violência está indissociavelmente ligado aos direitos humanos. Por este motivo, o PCP entende ser imperioso o reconhecimento da exploração na prostituição como violação dos direitos humanos pelo Governo português, bem como a tomada de medidas urgentes que sejam um efectivo combate ao tráfico e à exploração sexual.

Consequentemente, os deputados comunistas propuseram o seguinte:
- O reconhecimento da exploração na prostituição como violação dos direitos humanos; A tomada de medidas urgentes de proibição de anúncios nos meios de comunicação social que, directa ou indirectamente, incitem à prostituição ou angariação de clientes para a prostituição; O lançamento de campanhas contra o tráfico e a exploração na prostituição em locais estratégicos, nomeadamente terminais de autocarros, estações de comboios e metros e aeroportos; A isenção de custas judiciais e atribuição de apoio judiciário com base na presunção de insuficiência de rendimentos para as vítimas de tráfico e para pessoas prostituídas; A criação de um apoio financeiro específico e transitório para vítimas de tráfico e pessoas prostituídas; Reforço da rede pública de casas-abrigo para vítimas de tráfico de seres humanos e de prostituição; A criação de uma linha telefónica SOS específica para casos de tráfico de seres humanos e exploração na prostituição; A adopção de medidas legislativas de protecção das vítimas de tráfico e exploração na prostituição, no seguimento da Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Declaração e Plataforma de Acção de Viena.
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" O ANSEIO" por Odete Maria Botelho Botelho

a Segunda-feira, 25 de Outubro de 2010 às 21:39


NÃO FINGAS QUE O ANSEIO

TAMBÉM NÃO VIVEU EM TI, BALOUÇANDO, COMO UM PÊNDULO.

ESTIVESTE PERDIDO,

E ROUBASTE COMO UM CRIMINOSO

O TEU CORAÇÃO

NA ESCURIDÃO



MAS A VIDA ESTÁ CANSADE, GRANDE AMIGO,

DE CONTINUAR

SEM TI...

É COMO A MÃO DE MÃE

QUE PERDEU O FILHO.

E SE ÉS COMO EU, TIVESTE MEDO.

E SE ÉS COMO EU NALGUMA COISA,

CONHECES-TE A TUA PRÓPRIA CORAGEM.

HÁ LUGAR NESTE BARCO:

PEGA NO TEU REMO. E TODOS NÓS

------TODOS NÓS --------

REMAREMOS PARA LEVAR OS NOSSOS CORAÇÕES

DE REGRESSO A CASA

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Carmen Montesino e 2 outras pessoas gostam disto.
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Victor Nogueira ‎:-) Grato
há 3 horas
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Odete Maria Botelho Botelho
OBG. MEU AMIGO VICTOR, SEMPRE PRESENTE.BEIJINHOS!!!!!
há 3 horas
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As 1001 Noites

Victor Nogueira http://contosdiaadia.blogspot.com/2010/10/as-1001-noites_26.html

contosdiaadia.blogspot.com
O pensamento é escravo da vida, e a vida é o bobo do tempo(Shakespeare)-Tudo se destrói, tudo perece, tudo passa; só o mundo é que fica. Só o tempo é que dura(Diderot)-Suprimir a distância é aumentar a duração do tempo.A partir de agora, não viveremos mais;viveremos apenas mais depressa(
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Alice Coelho gosta disto.
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Alice Coelho
OLÁ... SABIA QUE VOCÊ É IGUAL A UM TREVO DE QUATRO FOLHAS...
DIFICIL DE SE ACHAR...
E SORTE DE QUEM TE ENCONTRAR!!!
E EU TIVE ESTA SORTE,
TE ENCONTREI E SÓ AGRADEÇO A DEUS POR FAZERES PARTE DAS MINHAS AMIZADES.
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COM TREVO OU SEM TREVO TE DESEJO MUITA SORTE SEMPRE!!!!!
há 11 minutos 
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Victor Nogueira Alix, que tenho de especial? Nada Homem da Cidade e da Beira Mar, não sei ... nadar !LOL
há 8 minutos · GostoNão gosto · 1 pessoaA carregar...
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Alice Coelho nada...simplesmente um bom amigo!!!
que melhor coisa para te tornar importante?
há cerca de um minuto
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domingo, 24 de outubro de 2010

" SONHAR É UMA FORMA DE OLHAR" por Odete Maria Botelho Botelho

a Domingo, 24 de Outubro de 2010 às 0:52
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SONHAR É ALGO EXISTENCIALMENTE ESSENCIAL

O SONHO SE CONSTROI PASSO A PASSO

É PRECISO TER CORAGEM DE SONHAR

PORQUE É PRECISO CORAGEM PARA OUSAR...

É PRECISO CORRER RISCOS

ERRAR OU ACERTAR...

SONHAR IMPLICA EM DAR-SE CONTA

DAS INQUIETAÇÕES DO PRESENTE

DAS PERGUNTAS ÁS VEZES SILENCIADAS

DOS DESEJOS ADORMECIDOS..

SONHAR IMPLICA EM VER-SE DIFERENTE

A SI MESMO, UM AO OUTRO, A REALIDADE...

SONHAR É QUASE DECISÃO, PORQUE DETERMINA

NO PRESENTE...O FUTURO....

SONHAR É UMA FORMA DE OLHAR......



OUSE SONHAR, POIS SONHAR É VIVER....

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Carmen Montesino e 2 outras pessoas gostam disto.
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Carmen Montesino Lindo, minha amiga! Uma música a condizer!!! E um beijinho : )

há 7 horas · 
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(...)
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Victor Nogueira#
Grato, Odete, pelo presente presença :-)
há 15 minutos ·
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Victor Nogueira E o sonho pela voz de Carlos do Carmo, com a cidade das muitas e desvairadas gentes como fundo em slide-show
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há 3 minutos
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Pedra Filosofal de António Gedeão, cantada por Manuel Freire
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chrissybluEYES | 19 de Fevereiro de 2008
Poesia de António Gedeão
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Fado, Carlos do Carmo- Pedra Filosofal
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Blackskinfan | 8 de Março de 2008
Fado, Carlos do Carmo- Pedra Filosofal
Best Portuguese fado, Filosofal stone by Carlos do Carmo
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.Pedra Filosofal - António Gedeão
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Eles não sabem que o sonho

é uma constante da vida

tão concreta e definida

como outra coisa qualquer,

como esta pedra cinzenta

em que me sento e descanso,

como este ribeiro manso

em serenos sobressaltos,

como estes pinheiros altos

que em verde e oiro se agitam,

como estas aves que gritam

em bebedeiras de azul.




eles não sabem que o sonho

é vinho, é espuma, é fermento,

bichinho álacre e sedento,

de focinho pontiagudo,

que fossa através de tudo

num perpétuo movimento.




Eles não sabem que o sonho

é tela, é cor, é pincel,

base, fuste, capitel,

arco em ogiva, vitral,

pináculo de catedral,

contraponto, sinfonia,

máscara grega, magia,

que é retorta de alquimista,

mapa do mundo distante,

rosa-dos-ventos, Infante,

caravela quinhentista,

que é cabo da Boa Esperança,

ouro, canela, marfim,

florete de espadachim,

bastidor, passo de dança,

Colombina e Arlequim,

passarola voadora,

pára-raios, locomotiva,

barco de proa festiva,

alto-forno, geradora,

cisão do átomo, radar,

ultra-som, televisão,

desembarque em foguetão

na superfície lunar.




Eles não sabem, nem sonham,

que o sonho comanda a vida,

que sempre que um homem sonha

o mundo pula e avança

como bola colorida

entre as mãos de uma criança.


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sábado, 23 de outubro de 2010

Fotos de Yolanda Botelho - my web art work 2

Foto 40 de 40



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Victor Nogueira Hip Hip Hurrah ! A Yolanda lembrou-se do seu esquerdista preferido mas imperfeito :-) Bjo e grato pela lembrança e presente com bjos deste Kant_O à beira sado ancorado. Gosto deste teu quadro
há 15 minutos · GostoNão gosto · 1 pessoa
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

" FATO PRÉ - MEDITADO ", SEGUIDO DE RESPONSO por Carlos Rodrigues




a Sexta-feira, 22 de Outubro de 2010 às 21:04
Fato pré - meditado





Rasgo um troço no silêncio ,

Troncho de novo intento,

Escalo o fosso dos incensos

E visto este tronco lento.







RESPONSO

Veste o fatinho, Benquerença,

Põe uma gravata à Betinho,

Vestir bem não é doença

E ajuda a atalhar caminho.





Um dia estás na TV

Ou, quem sabe, no Senado,

Não me perguntes porquê,

Mas tens de andar bem fardado.



Vá lá, veste-te melhor,

Que se fores bem arreado,

Até passas por Pregador

Ou no prego, por salvado.



Vai à Missa, leva a trouxa,

Que isto aqui foi chão que deu,

Mete a camisinha roxa,

Não lhes digas que és Judeu.
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Vê lá tu que a do Farsola,

Que era virgem e ainda tinha,

Meteu-se com o Cartola,

Já nada tem, coitadinha.



A da direita é da tanga,

A do meio… ala par doce,

O da esquerda não comunga

E a do rés-do-chão passou – se.



Vai à Missa, tem de ser,

Mostra-lhes que não és um traste,

Que és Sacrista e com prazer,

E como o Homer, mudaste !…



E depois de confessado,

Se mais não souberes fazer,

Diz-lhes que a culpa é do fado

E traz o que puderes trazer.



E nas contas do Orçamento,

Mete um brilhinho no olhar,

Vê se és mais lesto que lento

E seja o que Deus quiser…

*
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 Continua em 

Tertúlias no inFaceLook

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Victor - These are some recent kisses you received

  • Alice  Coelho
  • Maria Amorim
  • Odete Maria Botelho Botelho
  • Lúcia Conceição Rabeca

  • Alice  Coelho

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Presenças Presentes

Victor Nogueira Igualmente, amiga :-)

há 3 horas através da aplicação Especialmente para ti ·
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Victor Nogueira

Victor Nogueira Grato pela lembrança e bjo florido :-)

há 3 horas através da aplicação Roses Paradise
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Victor Nogueira

Victor Nogueira Paula, grato pelo Van Gogh, um dos "meus" amigos :-)

há 5 horas através da aplicação "Vincent Van Gogh Collection" ·
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Victor Nogueira

Victor Nogueira Um ursinho para o Francisco :-) Quem é o Francisco? O meu neto !

há 6 horas através da aplicação Especialmente para ti
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Victor Nogueira

Victor Nogueira Um tapete vermelho, omo convém, Alix :-)

há 9 horas através da aplicação Red Gifts
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Victor Nogueira Arigatoo ! Ou sendo Alix a destinatária dever-se-à dizerArigaga a um pardalito:-)
Na dúvida
http://www.youtube.com/watch?v=NkS0G9S3vTw

há 9 horas através da aplicação My BesT WisheS to YoU
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Victor Nogueira Victorix smile to Alix  :-)

I am the #30 smiles collector amongst my friends.
há 9 horas através da aplicação @Smiles
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Victor Nogueira Com Ella Fitzgerald
http://www.youtube.com/watch?v=ecOCUVGvJZo&feature=related

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Victor Nogueira
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Victor Nogueira
Ontem às 2:27 através da aplicação Red Gifts ·
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Victor Nogueira

Victor Nogueira Um diabinho à maneira, com ar de anjo da guarda :-P

Ontem às 2:20 através da aplicação @Kisses
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Victor Nogueira To Alix
http://www.youtube.com/watch?v=L_RYaH091Uk

My heart is now beating at 2 beats/minute.
Ontem às 2:16 através da aplicação iHeart ·
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Victor Nogueira Um simpática menina, a Alix :-)

Ontem às 2:01 através da aplicação Roses Paradise ·
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Victor Nogueira Mas esta Alix dá cabo e um cowboy solitário, longe, muito longe de casa :-)

Ontem às 2:00 através da aplicação Roses Paradise
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Victor Nogueira
Ontem às 1:53 através da aplicação My BesT WisheS to YoU ·
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Victor Nogueira Grato Alix, Grato Van Gogh. Com tanto livro para arrumar e tanto cansaço, à falta e ajundates/as todas as cadeiras são poucas LOL.

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Victor Nogueira O meu mural vai passar a ser uma Galeria de Doçuras :-)

I am the #31 smiles collector amongst my friends.
Ontem às 1:47 através da aplicação @Smiles ·
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Victor Nogueira

Victor Nogueira Com uma mini destas ficarei afónico e sem conciliar o sono, Alix :-P

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Victor Nogueira To Alix, from Charlot, Smiling
http://www.youtube.com/watch?v=iu-rLA4POkI

I am the #31 smiles collector amongst my friends.
Ontem às 1:40 através da aplicação @Smiles ·
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Victor Nogueira

Victor Nogueira Uma paisagem outonal mas ainda sem inverno. Bjo, Alix

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Uma paisagem outonal mas ainda sem inverno. Bjo, Alix

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Victor Nogueira

Victor Nogueira Que será o presente para além da presença inestimável ?

Ontem às 1:36 através da aplicação Especialmente para ti ·
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Victor Nogueira

Victor Nogueira Grato pelas rosas :-)

Ontem às 1:35 através da aplicação Especialmente para ti
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Victor Nogueira

Victor Nogueira Uma águia enviando um leãozinho a um dragão, Alix?

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Victor Nogueira

Victor Nogueira A esta hora só podem ser mágicos sonhos. Alix :-)

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Victor Nogueira Grato, Alix

Ontem às 1:28 através da aplicação Especialmente para ti ·
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Victor Nogueira

Victor Nogueira Um tempo de colheita ou semeadura depois das vindimas ! Grato, Alice

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Victor Nogueira Bjos tb para ti, Alice :-)

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Victor Nogueira

Victor Nogueira Grato pela amizade e pela presença presente :-)

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Victor Nogueira

Victor Nogueira Para ti e por ti tb :-)

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Victor Nogueira

Victor Nogueira Em Outubro um primaveril coração a caminho do inverno em sendo ainda outono ?
Bjo Alice

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Victor Nogueira Este tem música, Alice
http://www.youtube.com/watch?v=YpTpuFBaQMs

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Victor Nogueira

Victor Nogueira Ena, pá, tantas imagens do meu "pobre" coração :-)
Grato pelo multiplicador do teu olhar, Alice

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Victor Nogueira

Victor Nogueira Grato e outro xi cuore :-)

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Victor Nogueira Grato a uma flor pela flor Luciana :-)

Victor received this flower from a friend
I received this flower from a friend...
Segunda-feira às 20:19 através da aplicação Flowers

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Victor Nogueira

Victor Nogueira Grato, Lúcia :-)

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Victor Nogueira

Victor Nogueira Grato, Alice das Maravilhas :-)

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Victor Nogueira

Victor Nogueira Uma rubra e verde papoila que da próxima será um vermelho cravo, se ainda existirem ou não tiverem secado, para quem de mim deixar a marca de ser vivo! Os machos viris podem ofertá-las como suas à mulher que porventura da sua vida fazem ou fizerem parte :-)

Victor just sent this Flower to some Friends
I love Flowers!!! They make me Happy!!!
Segunda-feira às 11:42 através da aplicação Flowers ·
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Victor Nogueira
Victor tem um Birthday Balloon Heart, Coração de Neve, Coração de Terra.
Ver mais
Segunda-feira às 11:28 através da aplicação Give Hearts ·
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Victor Nogueira
by "Vincent Van Gogh Collection"
Vincent Van Gogh Collection:16 Gifts Available
2 :
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Victor Nogueira

Victor Nogueira Uma cadeira quase alentejana, avant la lettre

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Victor Nogueira Uma reprodução "enfeita" uma das minhas paredes :-)

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Victor Nogueira

Segunda-feira às 0:06 através da aplicação Especialmente para ti · · · Send Para Tis
 
Landscape1885
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