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Texto e Fotos de Victor Nogueira
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Estas são fotos do Convívio de 2007, em Fernão Ferro, ao qual a minha mãe foi o único dos professores que compareceu, apesar dos seus 87 anos. Tal como no anterior, os antigos alunos fizeram-lhe uma grande festa mas, ao contrário da Susana no Convívio de 2006, senti-me inibido para fotograr os «encontros» e as manifestações de afecto.
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Por vezes fico aborrecido por antigos/as colegas meus/minhas não se lembrarem de mim, apesar de anos de convívio, o que já sucedeu na Internet. Embora aqui na internet, pessoas que «conheci» nas salas de conversação que não frequento há anos, reconheçam-me se entro ocasionalmente num desses programas e nos lembremos das nossas conversas dactilográficas, apesar das brumas dos tempos e da memória. Mas pessoalmente é raro acontecer não ser reconhecido e ainda hoje antigos alunos meus, então adolescentes, encontram-me na rua, ao fim de décadas, e dirigem-se-me e falam-me com grande afecto. Mas já não me lembro deles e alguns parecem muito mais velhos que eu. É como acontece por vezes por esse país fora trabalhadores virem falar-me com simpatia, por me conhecerem dos Plenários nacionais em que intervenho. Mas neste Convívio um dos «rapazes» veio ter comigo efusivamente, ficando «desiludido» por não me lembrar dele, apesar de ter sido nosso vizinho, garantir que brincámos todos juntos e enumerar o «nosso» grupo de crianças e depois adolescentes na Praia do Bispo!
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Por vezes fico aborrecido por antigos/as colegas meus/minhas não se lembrarem de mim, apesar de anos de convívio, o que já sucedeu na Internet. Embora aqui na internet, pessoas que «conheci» nas salas de conversação que não frequento há anos, reconheçam-me se entro ocasionalmente num desses programas e nos lembremos das nossas conversas dactilográficas, apesar das brumas dos tempos e da memória. Mas pessoalmente é raro acontecer não ser reconhecido e ainda hoje antigos alunos meus, então adolescentes, encontram-me na rua, ao fim de décadas, e dirigem-se-me e falam-me com grande afecto. Mas já não me lembro deles e alguns parecem muito mais velhos que eu. É como acontece por vezes por esse país fora trabalhadores virem falar-me com simpatia, por me conhecerem dos Plenários nacionais em que intervenho. Mas neste Convívio um dos «rapazes» veio ter comigo efusivamente, ficando «desiludido» por não me lembrar dele, apesar de ter sido nosso vizinho, garantir que brincámos todos juntos e enumerar o «nosso» grupo de crianças e depois adolescentes na Praia do Bispo!
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2 comentários:
Vim deixa um beijo.
Deixo um para ti, outro para Mãe linda e maravilhosa nos seus 87 anos.
Há blogues que nos deixam o olhar "ceguinho de choro". É ao sabor desse olhar que, por vezes, lembramos os progenitores pretéritos que coloriram a nossa infância. Eu sou da geração de oitenta do século passado...mas, ainda assim, fico sensibilizado com realidades que fizeram os quotidianos dos pais dos pais.
Beijo
Paulo
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