O tempo contra o tempo.
O tempo que passa,
para dar lugar a um novo tempo,
com a promessa de um tempo para vir,
sem hipótese de voltar ao tempo que foi.
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Neste tempo presente, percebi que não estive inteira naquele tempo que foi, que fomos, poderíamos ter sido.
Hoje, olho para o tempo que já se foi, e só hoje... te vejo, te olho, te acredito.
Mas hoje, já é tarde, já não há tempo. E o tempo não me permite voltar a esse tempo, a esse lugar e começar a traçar um outro tempo.
Mas hoje, já é tarde, já não há tempo. E o tempo não me permite voltar a esse tempo, a esse lugar e começar a traçar um outro tempo.
Resta-me aceitar o tempo de hoje. Contra o qual lutei com um lança aguçada, perdendo total noção de tempo.
Conformo-me que neste tempo já não temos tempo e hesitante, receosa, ainda rogo por um tempo que possa vir.
Conformo-me que neste tempo já não temos tempo e hesitante, receosa, ainda rogo por um tempo que possa vir.
Vem! Vem! Vem!
Ficar nesta espera, é ficar presa a um cais, numa amarra cheia de nós cegos, demasiado apertados e sufocantes.
Valerá a pena? Valerá esse tempo? Ou será tempo de seguir para um novo tempo?
Tu, o deste tempo, pedes-me: Solta amarras! Larga esse cais! É tempo de ires para outro tempo!
Tu, o deste tempo, pedes-me: Solta amarras! Larga esse cais! É tempo de ires para outro tempo!
Mas Tu, o deste tempo, não és o que esteve nesse tempo que passou: Não sabes. Não viste. Não acreditas, como eu não acreditei naquele tempo.
Queres que acredite em ti, neste tempo e prometes um novo tempo futuro risonho e livre. E eu, tenho medo de ir para esse novo tempo prometido e tenho medo, de mais uma vez, não estar a acreditar no tempo que agora tenho.
Vou esquecer esse tempo que foi. Está na hora de partir para um tempo que vem.
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Mas Tu, o do tempo que passou, ainda tens uma réstia de tempo para puxar essa corda pendente no cais e me vir prender neste tempo.
Queres que acredite em ti, neste tempo e prometes um novo tempo futuro risonho e livre. E eu, tenho medo de ir para esse novo tempo prometido e tenho medo, de mais uma vez, não estar a acreditar no tempo que agora tenho.
Vou esquecer esse tempo que foi. Está na hora de partir para um tempo que vem.
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Mas Tu, o do tempo que passou, ainda tens uma réstia de tempo para puxar essa corda pendente no cais e me vir prender neste tempo.
Vem, vem, vem!
Ou, simplesmente desisto?
Finalmente
desisto?
diz-me, diz-me, diz-me...
desisto?
diz-me, diz-me, diz-me...
neste tempo, agora!
Desisto?
Teresa ML
3 comentários:
Não.
Maria
DESISTIR?
Numca jamais em tempo algum!
Menos bem!
Menos mal!
Assim-assim!
Mas...DESISTIR...NUMCA OK!
sAUDAÇÕES
JOSÉ MANANGÃO
É sempre tempo de mudança; é sempre tempo de deixar o que foi e não deu frutos de alegria e acreditar que amanhã, pode ser tempo de felicidade!
Bj
Maria Mamede
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