por Manuela Miranda a Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010 às 0:34
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EU GOSTO DA SOMBRA DO TEMPO.
ESTÁ SOL, GOSTO DE IR PARA A SOMBRA.
MAS NÃO GOSTO QUE NINGUÉM ME FAÇA SOMBRA.
SE NÃO IMPEDEM~-ME DE OLHAR A REALIDADE.
A REALIDADE DA VIDA,
DO MEU CRESCIMENTO, SAUDE,
TEMPO, ESPAÇO E LIBERDADE,
GOSTO E KERO ESTAR SÓ NA MINHA INTIMIDADE,.
NÃO QUERO SER IMPOSTA POR NINGUÉM,
QUERO SEGUIR O MEU CAMINHO,
POR AQUI E POR ALÉM,
NÃO ME IMPORTA DE ENCONTRAR UM VIZINHO.
VIZINHO, AMIGO, SEJA QUEM FÔR,
DEIXAI-ME CAMINHAR, CHORAR, GRITAR,
PARA TIRAR OU ALIVIAR MINHA DOR.
NÃO ME ENTENDEM, NÃO ME CONHECEM,
NÃO DEEM PALPITES,
CRESÇAM E CONHEÇAM,
E DEPOIS SE EU DEIXAR, ENTÃO METAM~SE
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Victor Nogueira
Grato pelo poema mas ... um encontro como o entendo é um espaço de igualdade. Tem de basear-se numa aceitação mútua e não numa rede farpada: "CRESÇAM E CONHEÇAM, E DEPOIS SE EU DEIXAR, ENTÃO METAM~SE". Bjo do Kant_O, que ama a liberdade e a igualdade, que nada mendiga, mesmo que a vida sejam um punhal cravado no meu peito e dele já não escorra sangue ! Mas isso, fica por detrás da minha máscara sorridente, como malabarista do verbo bordejando a chama :-)
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