" MUNDO NOVO "
por Carlos Rodrigues a quinta-feira, 16 de Setembro de 2010 às 16:57
MUNDO NOVO
Cruzam os céus quadrigas luzentes
E os cavalos - Quanta, partículas do ser,
Vibram os cascos no inexistente,
Escavam o espaçotempo, sem saber.
São as rédeas cordas da via alada,
Ondas feitas nós, corpo imanente,
Promessa de cor, pouco mais que nada,
Provável mente, esteira sem semente.
Mal feitas as contas, desvendo o mundo:
Naufragou-me o credo na Poesia,
Matematicamente me afundo,
Mas livre do Ermo, ausculto o Dia,
Trepando pelos veios da voz, sem mando,
E da Razão transito para a Alegria.
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Cruzam os céus quadrigas luzentes
E os cavalos - Quanta, partículas do ser,
Vibram os cascos no inexistente,
Escavam o espaçotempo, sem saber.
São as rédeas cordas da via alada,
Ondas feitas nós, corpo imanente,
Promessa de cor, pouco mais que nada,
Provável mente, esteira sem semente.
Mal feitas as contas, desvendo o mundo:
Naufragou-me o credo na Poesia,
Matematicamente me afundo,
Mas livre do Ermo, ausculto o Dia,
Trepando pelos veios da voz, sem mando,
E da Razão transito para a Alegria.
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