Maria Mamede
no blog Se Não houvesse Fronteiras
.
Explicação:- Os Maiatos, chamam às Terras da Maia a Pátria Pequena e é a esta que me refiro no poema em causa.
.
.
.
DAQUI
.
Daqui
nasce a urbe
da minha Pátria Pequena
minha Cruz e minha Pena
e meu País
e o Mundo;
daqui
nasce o todo
do Porto, cidade minha
uma cidade vizinha
do saber universal;
daqui
nasce o areal
do eterno sentimento
minha dor e meu tormento
de busca
mais que infinita
daqui
se foi a desdita
de pleitos ancestrais
daqui
partiram os mais
elevados pensamentos
e desejos
e portentos
de aventuras perenes...
daqui
saem as sirenes
de alerta
nas madrugadas
daqui
são as esventradas
venturas
de busca e medo
e daqui nasce
o segredo
degredo de criaturas
daqui
partem as lonjuras
do sonho vão
da quimera
e aqui se faz a espera
das mulheres
de navegantes
de guerreiros
mui distantes
ontem, hoje e amanhã
da mourama à cristandade
e do tempo sem idade
na vida e no afã
do todo intemporal;
daqui se espraia
afinal
a eterna luta do ser
essa luta pra saber
o que acharemos além...
daqui
meu canto do mundo
bato asas
olho a terra
sobrevoo a miragem
que a interior viagem
insinua
a cada vez;
daqui
quanta insensatez
eu vejo ao meu redor!
e não fora a fé no amor
sucumbiria
sem querer.
Aqui
me afundo e afirmo
que procuro sem detença
meu amor e minha crença
nesse dia sem ocaso
e torno raso
meu canto
minha alma
minha voz
e anseio para nós
raça humana primitiva
um reencontro capaz...
regresso à terra
à fartura
de bem estar, de ventura
na Terra, oásis de Paz!...
.
.
.
DAQUI
.
Daqui
nasce a urbe
da minha Pátria Pequena
minha Cruz e minha Pena
e meu País
e o Mundo;
daqui
nasce o todo
do Porto, cidade minha
uma cidade vizinha
do saber universal;
daqui
nasce o areal
do eterno sentimento
minha dor e meu tormento
de busca
mais que infinita
daqui
se foi a desdita
de pleitos ancestrais
daqui
partiram os mais
elevados pensamentos
e desejos
e portentos
de aventuras perenes...
daqui
saem as sirenes
de alerta
nas madrugadas
daqui
são as esventradas
venturas
de busca e medo
e daqui nasce
o segredo
degredo de criaturas
daqui
partem as lonjuras
do sonho vão
da quimera
e aqui se faz a espera
das mulheres
de navegantes
de guerreiros
mui distantes
ontem, hoje e amanhã
da mourama à cristandade
e do tempo sem idade
na vida e no afã
do todo intemporal;
daqui se espraia
afinal
a eterna luta do ser
essa luta pra saber
o que acharemos além...
daqui
meu canto do mundo
bato asas
olho a terra
sobrevoo a miragem
que a interior viagem
insinua
a cada vez;
daqui
quanta insensatez
eu vejo ao meu redor!
e não fora a fé no amor
sucumbiria
sem querer.
Aqui
me afundo e afirmo
que procuro sem detença
meu amor e minha crença
nesse dia sem ocaso
e torno raso
meu canto
minha alma
minha voz
e anseio para nós
raça humana primitiva
um reencontro capaz...
regresso à terra
à fartura
de bem estar, de ventura
na Terra, oásis de Paz!...
2006.02.01
Maria Mamede
Maria Mamede
.
Foto retirada por VN de salvarelplaneta.blogia.com/
1 comentário:
Quem dera!
Bj
Maria Mamede
Enviar um comentário