* Maria Mamede em XANGRILAH
E TUDO É DEMANDA
...E tudo é demanda
Tudo é tempo breve
Tudo é presente na busca infinita
Tudo é procura dum ar que nos leve
Que anda e desanda
Que é dita e desdita...
E é ter e não ter
Cortina de pranto
Feliz, infeliz, alguém nos abraça
E faz e desfaz o tempo em quebranto.
XANGRILAH
É isso mesmo...
A Vida, o Sonho, a Esperança, tudo o que nos mantém vivos e despertos
sempre prontos para o Amor e o Sonho.
ENCONTRO
Na planura dos tempos
Encontrámo-nos
Estava determinado...
O teu concreto feio de incerteza
E as minhas incertezas
Feitas de concreto
Atraíram-se
Tocaram-se
E só não se misturaram
Porque te refugias
Medrosamente
Nesse amor masoquista
Aos negros e aos cinzas..
E eu
Que prefiro as cores luminosas
Da vida
Vos esperando
Pacientemente
Que se vislumbre em ti
Uma friesta
Por onde eu possa
Fazer passar
Um raio de sol!...
Celtibera
COMO
Como à noite segue o dia
E a bonança à tempestade
Como a vida principia
Quando termina a idade
Como o sol nos anuncia
Mais um dia de verão
Como o vento rodopia
Ao mudar cada estação
Como a gota que aparece
E se transforma em torrente
Como o crente se não esquece
Qual foi a sua nascente
Também procuro lembrar
Que a noite mais escura
é preciso atravessar
Para achar a luz mais pura!...
Celtibera
MIL VIDAS
Viveria mil vidas, se pudesse
E em cada vida que tivesse
Revolvia céu e terra a procurar-te;
E no fim das vidas já vividas
Pediria a Deus muitas mais vidas
Nem que as perdesse, só para encontrar-te!...
Celtibera
.
E TUDO É DEMANDA
...E tudo é demanda
Tudo é tempo breve
Tudo é presente na busca infinita
Tudo é procura dum ar que nos leve
Que anda e desanda
Que é dita e desdita...
E é ter e não ter
Cortina de pranto
Feliz, infeliz, alguém nos abraça
E faz e desfaz o tempo em quebranto.
XANGRILAH
É isso mesmo...
A Vida, o Sonho, a Esperança, tudo o que nos mantém vivos e despertos
sempre prontos para o Amor e o Sonho.
ENCONTRO
Na planura dos tempos
Encontrámo-nos
Estava determinado...
O teu concreto feio de incerteza
E as minhas incertezas
Feitas de concreto
Atraíram-se
Tocaram-se
E só não se misturaram
Porque te refugias
Medrosamente
Nesse amor masoquista
Aos negros e aos cinzas..
E eu
Que prefiro as cores luminosas
Da vida
Vos esperando
Pacientemente
Que se vislumbre em ti
Uma friesta
Por onde eu possa
Fazer passar
Um raio de sol!...
Celtibera
COMO
Como à noite segue o dia
E a bonança à tempestade
Como a vida principia
Quando termina a idade
Como o sol nos anuncia
Mais um dia de verão
Como o vento rodopia
Ao mudar cada estação
Como a gota que aparece
E se transforma em torrente
Como o crente se não esquece
Qual foi a sua nascente
Também procuro lembrar
Que a noite mais escura
é preciso atravessar
Para achar a luz mais pura!...
Celtibera
MIL VIDAS
Viveria mil vidas, se pudesse
E em cada vida que tivesse
Revolvia céu e terra a procurar-te;
E no fim das vidas já vividas
Pediria a Deus muitas mais vidas
Nem que as perdesse, só para encontrar-te!...
Celtibera
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(À época, assinei como Celtibera; tempos depois desisti e voltei ao M.M.)
(À época, assinei como Celtibera; tempos depois desisti e voltei ao M.M.)
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Foto de autor não identificado retirada de Movimentum - Arte e Cultura
4 comentários:
Maria, emocionada lhe digo: Genial.
Um beijo e bem haja por este momento
Perdoa Victor o meu atevimento, mas venho agradecer a Titá, por este meio, já que foi aqui que lea me fez o elogio.
Obrigada; muito obrigada mesmo; isto quer dizer que os nossos sentires são similares.
Um beijo à Titá e um beijo ao Victor.
Maria Mamede
Olá
Tenho lido os poemas de Maria Mamede e são maravilhosos, estes não poderiam fugir à regra! Gosto imenso!
Lindos!!!
Muitos beijos estrelados
Gostei.
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