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sexta-feira, 7 de março de 2008

Convívio do Movimento e Contraste (4) - O Marinheiro de Gibraltar


* Lalage.

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O Cantinho da Zé


Releio

21 02 2008

Estou a reler O Marinheiro de Gibraltar da Duras.

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Leio como se estivesse pensando. Eu penso e as palavras materializam-se no livro.

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Nunca naveguei num iate. Um dia eu estive num bote baleeiro:

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« Lalage -------------------O cesto da Lalage »

NOTA DA AUTORA
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Olá!

Gostaria de concorrer com o meu desenho de bote baleeiro que postei hoje :)

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Como o bote tem movimento...

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Obrigada por continuares a organizar estes convívios :)

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Lalage

qui 21-02-2008 23:03

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NOTA do Editor

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Sou e serei sempre um homem da cidade e da beira-mar, do espaço sem limites, do pôr do sol - embora desde há 30 anos apenas o veja nascer primeiro - basta assomar a qualquer das janelas da casa onde moro, a tempo, donde avisto sempre o horizonte sem barreiras e à noite o horizonte em terra é como se fosse um luzeiro de estrelas. Ilusões de quem mora no último andar voltado a Leste e no cimo duma encosta com um Parque Verde ao sair da porta. Para mim as descidas vão sempre ter a um rio ou ao mar - e não a terra como «surpreendentemente» verifiquei na Serra da Estrela e na Covilhã. Sou sempre um homem que sente a brisa no rosto, o cheiro a maresia e os pingos de água salgada batendo na cara quando conduzia em Luanda o «fora de borda» do meu pai - todos tínhamos cartas de marinheiro amador. Mas lembro sempre a deslumbrante viagem Tejo a cima até quase Vila Franca de Xira, na juventude, viagem que que não fotografei, numa «traineira» da Marinha, a convite dum amigo meu faroleiro e comunista, como só soube depois do 25 de Abril, de Paço de Arcos, o João, para vistoriar as bóias de sinalização. com o almoço num grande prato donde todos, fraternalmente, marinheiros, faroleiro e eu, como era costume, tirávamos a comida com as mãos directamente para a boca.

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Victor Nogueira

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4 comentários:

Victor Nogueira disse...

Para a Zé
Gracias pela tua amizade e pela tua contribuição.
Também li esse livro, que tu ilustras. Faz-me lembrar sempre o Corto Maltese, do Hugo Pratt, embora o desenho, expressão dum talento teu que eu desconhecia, me lembre as estampas orientais, mais concretamente, japonesas, mas também África, mais concretamente, o Egipto e o Rios Nilo ou Congo. Paradoxos :-)
Bjo Grande
VM

A OUTRA disse...

Até que enfim!
Fiz essa viagem no Rio Tejo, num dia quente de Verão, só posso dizer que é uma viagem maravilhosa.
Tenho projectada outra... se para o Verão ainda cá estiver.
Bj
Maria

A OUTRA disse...

Muito interessante o desenho do barco, é como tu dizes faz lembrar várias misturas.
Maria

Rosa dos Ventos disse...

Sorte a tua por viveres com tão vastos horizontes!

Abraço