Viva a Vida !

Este blog destina-se aos meus amigos e conhecidos assim como aos visitantes que nele queiram colaborar..... «Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Humor / Amor, Alegria e Fantasia» ! Ah ! E não esquecer alguns trocos para os gastos (Victor Nogueira) ..... «Nada do que é humano me é estranho» (Terêncio)....«Aprender, Aprender Sempre !» (Lenine)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A magia aplicada ao dia a dia por Ana Porfirio

 a Domingo, 27 de Fevereiro de 2011 às 18:53
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Raramente nos damos conta mas usamos permanentemente magia, em pequenos contam-nos aquelas histórias fabulosas de sapos que se transformam em pessoas ou de cisnes que são pessoas, de mal que é sempre arrasado por o bem, de mulheres com cauda de peixe, de fadas madrinhas que aparecem a meninas injustiçadas e com um pauzinho mágico resolvem tudo, guarda-roupa, adereços, cabeleireiro, veiculo, é claro que aquilo tem sempre em anexo uma condição parva ou um horário vitoriano, mas como os maus acabam sempre castigados resolve-se tudo, sem espinhas. Depois afinal acham que para crescermos nos tem de retirar todas essas ilusões, afinal os maus ganham muitas vezes, quase sempre, os bons não são assim totalmente bons, porque se o fossem eram só estúpidos, parece que apesar dos boatos não existem sereias, roubam-nos assim a magia quase como um rito de passagem.
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Depois com idade descobrimos outras magias, muitas, alguns de nós por exemplo tem o estranho dom da generosidade e da multiplicação, não é que tenham muito, mas repartem o que é seu, seja dinheiro, comida ou simplesmente atenção e carinho por quem os rodeia, usam algumas palavras mágicas que parecem palavras banais, mas são mágicas, há quem consiga transformar afecto e carinho em coisas diversas: comida, pinturas, músicas, imagens, poemas, é uma forma de amar, não parece mas é, nada fácil, na maior parte dos casos tem de se nascer com aquela magia  dentro de nós, há ainda quem consiga espalhar alegria em seu redor, há quem seja uma espécie de paladino lutador contra todas as injustiças, há quem tenha o dom de ver sempre o lado positivo da vida, e é claro também há os praticantes de más magias que fazem isto tudo ao contrário, há ainda magias colectivas, a magia da amizade, da cumplicidade, dos amores diversos e dos amores incondicionais, sendo que os incondicionais são quase viscerais e nascem com os nossos filhos, quanto ao outro amor ainda não me consegui decidir, sei que é uma magia, mas tanto pode ser uma forma de amizade ou pelo contrário ser a amizade outra forma de amor o que interessa é que existem assim mágicos entre nós, estrelas guias no nosso dia a dia…


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sábado, 26 de fevereiro de 2011

O tempo na poesia de Ausenda Hilário


Sábado, 4 de Dezembro de 2010


espero as manhãs limpas




Como encontrar os teus lábios
Se é tão distante a palavra
Que os esconde
Sinto-os de saudade longa
Tragada …e sonho ficar perto.
Fluem pensamentos das horas
Que exaltámos fogos
E atenuámos rios
De tanto amor inundado.
Agora, neste silêncio escravo
Não és tu que encontro
E todos os dias findam…
E eu, no meu ensejo
Exulto as madrugadas
Para que sejam manhãs limpas
As que vierem contigo!
(tela de margusta loureiro)
 
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Domingo, 7 de Fevereiro de 2010


chamando o vento



Ama-me, sem que o meu silêncio te perturbe
Ouve-me no rastear do vento de palavras quentes
quando a minha voz te chama
Dá-me, jamais o que pedirei
enquanto for longe o render
da tua língua de fogo,
que me incendeia inteira
e donde teimosamente renasço...
e renasço!
Caminha sem o meu chão...
nas cinzas onde lentas,
morrem névoas amarguras
Colhe-me, em gomos de amor
antes que se decline
a firmeza do meu olhar!
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Sábado, 17 de Outubro de 2009


poema de sal


Nasço

na raiz translúcida,

na seiva e na sombra,

na folha branca de espuma

me desfaço...,

e na sal-gema

do choro e do grito,

no silêncio que inflama,

nessa alva cama...

faço-te poema!


(imagem:zea jara)

Sábado, 27 de Junho de 2009



Se tu inventasses

uma cor ou um sol

que se entranhasse

no âmago da escuridão

eu...por dentro de ti

seria o vento

se tu me soprasses!
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Sábado, 20 de Junho de 2009


Um tempo


Anseio-te colado a mim
no escorrer da seiva
das tuas melosas pétalas
navegantes

Querer-te no corpo
e na agitação do cansaço
do tempo tardio
da hora ingrata

Viver a ventura
do nosso abraço
descalço, caminhando no beijo

anseio beber-te...

Sonho no arranque da tua alma
colocada dentro de mim

Quero pintar-te
no meu regaço e ...ter-te!
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Sábado, 18 de Abril de 2009


serás...


Dou-te o mar
E com ele...
Dou-te o luar
E quando nascer a lua
Dou-te a maré
Do vento, nua
E assim serás
Num olhar…
Se fores capaz
O (a)mar…!



imagem:Mari Vilar
 
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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Crónica de um domingo Passional por Ana Porfirio

 a Domingo, 20 de Fevereiro de 2011 às 15:46
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Os domingos são assim, acordo exactamente à hora exacta como se não fosse este o dia de descanso, mas como é domingo fico enroscada na cama, pego no livro e leio, leio até me doerem as costas, porque o meu corpo não está habituado a tanta hora de repouso, como é dia de descanso, como as torradas com calma, o sumo de laranja com prazer, com o café uma torrada com geleia, luxo de manhãs sem contra relógio, estendo e apanho roupa, dobro roupa, apresso-me a aproveitar o sol, encho as cordas, lençóis, toalhas de banho, soutiens, camisolas, tudo preso por molas coloridas, salgo o tamboril, tempero o frango, aos domingos saem comeres a prazer dos convivas, retiro do congelador algo mais para o jantar, vejo que faltam ovos depois de bater os existentes, com açúcar, chocolate, manteiga e colocar no forno, assim em dois andares, o bolo de chocolate que gostam, a bola de carnes que servirá de complemento em fatias macias com pedaços de fiambre, presunto, chouriço, coloco os pratos na mesa, pico os coentros, acaba o almoço, dois dedos de conversa, o cheiro da lixívia, porque aquela parede tem vindo a acumular humidade e tem de se limpar, aproveitando os dias de ócio, na escada das traseiras partilho um café e um cigarro, com a amiga de sempre que ao domingo almoça no andar ao lado, primeiro era uma forma da sogra a aliviar do stress semanal, agora é ela que vem orientar as coisas face ao stress da doença que faz a sogra não reconhecer os familiar ou não saber onde está a batedeira, trocamos mais uma conversa, as semanas correm rápidas e sem tempo,  sento-me um pouco, antes de pegar no resto das tarefas, falta passar a ferro, dobrar a montanha peúgas, tentar ainda que o máximo de roupa enxugue, amassar o rolo de carne, cozer grelos, talvez fazer uma sopa, adiantar aquele relatório que tem de ficar pronto amanhã, são assim os meus domingos passionais, dias de ócio de uma mulher que trauteia enquanto passa a ferro e que enche os espaços que consegue com pedaços de sonho.
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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Fotos de Carmen Montesino - O FADO NASCEU UM DIA...

Foto 22 de 33


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Adicionada ontem 
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CORAÇÃO INDEPENDENTE, três esculturas de JOANA VASCONCELOS

INDEPENDENT HEART, sculptures by JOANA VASCONCELOS



(Marco Rodrigues e Mafalda Arnauth, cantam "Valsa das paixões")  [1]
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xxamonixx | 12 de Setembro de 2010 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 1 utilizadores que não gostaram deste vídeo
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Victor Nogueira
Grato pela lembrança/presente apesar da ausência
http://contosdiaadia.blogspot.com/2009/05/dali-e-memoria.html
:-)*
há 56 minutos · · 1 pessoa
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(...)
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Carmen Montesino
Victor, nunca me esqueço de si, como vê : ) Um beijinho!há 54 minutos
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(...)
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Victor Nogueira
LOL. Para mim, sem pensar em quem quer que seja, há muito que é mais um dia de São Vale SemTi pk não senti nem sinto
há 49 minutos · · 1 pessoa
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Victor Nogueira
Um bom resto de domindo :-)
há 48 minutos · · 1 pessoa
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Victor Nogueira
Olá :-)
Primeiro supus que se tratava duma fotografia feita por ti e interroguei-me onde estariam CORAÇÃO INDEPENDENTE, três esculturas de JOANA VASCONCELOS. Mas ... afinal a foto é das 3 esculturas de JV tirada por ti ?
 há 2 segundos 
[1]
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  • Não sei se me dás o prazer desta dança
    Não sei se me sinto mais velho, criança
    Não tenho par, mas nos teus olhos
    Percebo um convite para eu avançar 
    Por entre o som da minha voz e da tua 
    A valsa vai seguindo rua após rua 
    Eu rogo no ar, e sinto-me um rei 
    A dançar como jamais dancei. 
    .
    Dançam as paixões 
    Dança o tempo 
    Dançam as canções 
    Dança o vento 
    .
    Dançar é chamar corpo ao pensamento 
    É ir atrás do mar quando o mar vem atrás de nós 
    Dançam corações, sem abrigo
    Mas só tu danças comigo. 
    A lua vai-te fazer uma serenata 
    (Dançam as paixões) 
    E tu vais descobrir a palavra exacta 
    (Dançam as canções)
    O teu prazer é melodia 
    Que dentro de mim já começa a nascer 
    A roupa que deixamos no chão do quarto 
    Os beijos gratos que contigo reparto 
    .
    A noite, o luar 
    O sol, a manhã 
    E lá fora, uma valsa a tocar. 
    .
    Dançam as paixões 
    .Dança o tempo 
    Dançam as canções 
    Dança o vento 
    .
    Dançar é chamar corpo ao pensamento 
    É ir atrás do mar quando o mar vem atrás de nós 
    Dançam corações, sem abrigo
    Mas só tu danças comigo.
    .
    Dançam as paixões
    Dançam as paixões
    Dançam as canções
    A valsa vai seguindo rua após rua
    Dança o tempo
    Dançam as paixões.
    .
 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Lançamento do livro "Classes, Valor e Acção Social" de João Aguiar




Divulgação do Livro

João Valente Aguiar (investigador do ISFLUP)

À venda, entre outros, nos seguintes locais:
                     Livraria Leitura/Bulhosa
                     Bertrand Livreiros
                     FNAC
                     Wook

Agradece-se divulgação.
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(sessões de lançamento anunciadas em breve)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Memória Olfactiva por Ana Porfirio

a Domingo, 6 de Fevereiro de 2011 às 19:42
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As coisas boas cheiram bem!
O medo cheira a podre, a morte cheira a frio, a solidão cheira a bafio e sacristia.
A amizade cheira a pão fresco, limões, terra molhada.
Os encontros de amigos cheiram a cedro, alfazema, rosmaninho, tangerinas, figos maduros.
Os filhos cheiram a leite, a sonhos, a fruta a começar a amadurecer, ainda

com toque floral.
A infância, a irmandade, cheira a bolos e biscoitos no forno, a ervilhas de cheiro, a travessuras, a canela e a compota.

O amor cheira a mar, a chocolate, a sândalo....

(Junho/2009)
foto de Yoko Minemura
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“ MÚSICA LATINA “ - Carlos Rodrigues


Até que anoiteça nas varandas
E nos pátios interiores da cidade
Nada saberemos das sementes mansas,
Se partem ou regressam,
Como um Arco-íris total
Aos olhos da criança,
Que nos conduz, pelas Antípodas do sono,
Ao Jardim da Celeste.

Falha-me a geometria do encontro,
Onde os paralelos se diluem
E a hipermédia não chega
Para estabelecer pontes de contato.

Nem a fala alcança o silêncio
Das estrelas cadentes,
A noite não suporta a luz
E mesmo quando Lucifer cai
As palavras são obscuras,
O tempo turva, a visibilidade entrava
E os limites pesam, como uma adaga de bronze,
Sobre a garganta da escrita.

Dançamos, agora ou depois,
Sobre as arestas invisíveis
De um cato absurdo,
Roça-te a pele, mas não morde,
Deixaste de sentir.

Posso experimentar ainda a harpa afetiva
( a música é a última Arte a deixar - nos )
As notas comuns de sempre
As teclas partidas, ainda que soem nuas
Como ossos, sem tempo,
Ou atirar pedras ao abismo,
Mas ninguém me ouve,
Estou parado sobre a linha dos limites sensuais
Deixei mesmo de temer a ultrapassagem
Das paredes brancas, nenhum cheiro etilizado.

Procuro em vão a casa, no interior de mim,
Um piano velho ou um violino aceso,
Tem de haver, pelo menos, um cravo difuso,
No meio do barroco onde me debruço,
Restos antigos, histórias por contar,
Nada, nem sequer as carpideiras tradicionais
Ou o velho do realejo a manipular a voz.

Hás de voltar a ti, com as mesmas perguntas,
As mesmas respostas por dar,
Mas nunca mais serás o mesmo,
Porque já sabes tudo
Sobre o que já sabias, sem saber.

Voltou o sol, aqui,
Sereno, com laivos de paz
E o dia ergueu-se
Irradiando fábulas vividas.
A partir de agora
Jamais deixarás de ter tempo
Para acariciares a vida
Dos teus filhos
E internacionalizarás o sonho
Num passe latino:

Quieres bailar, mi Amor ?
há 10 horas
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RECANTO DA POESIA EM VERSO E PROSA

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" O toque do violino" - Clara Roque Esteves

Sonhar com rosas não basta
É preciso, Amor, ser-se leal
Sentir em cada dia o teu sal
Da saudade que o amor afasta.
Porque toca o violino
Em vão, sem tempo, sem fé
Num choro de engano divino
De alguém que morre de pé?
Não quero mais cordas cansadas
Deitei a saudade fora
Rasguei pautas desfolhadas
Esforço de mãos enrugadas
Esforço militante cor de amora.
Em vão sonhaste com rosas
E nem protestei sequer
Servi a palavra sem dor
Paguei sem sentido rancor
Branco sorriso de malmequer.
O tempo que foi já não volta
E as cordas do teu violino
Que tocavam nota solta
Hasteando bandeiras de revolta
Escondem hoje um choro de menino.
Afinal, Amor, estás perdido no destino.
O teu sonho voa, tu choras e eu oiço um outro violino…

Clara Roque Esteves( Setembro de 2009)


RECANTO DA POESIA EM VERSO E PROSA

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Este Mar - Maria Clara Roque Esteves


Este mar gelado
Ora verde ora azulado
Lava-me a alma numa paz inquieta
E, olhos perdidos na lonjura,
Mãos vestidas de diurna solidão
Golpe de asa, como se fora oração
De sombras sugando ternura
Este mar ruma-me incerta
Pra onde há ondas desoladas
Infinitas trevas, doce lonjura
Lua estrelada, praia deserta.

E eu jogo a beleza das rochas
Com a tristeza dum barco de velas quebradas
multiplico mundos em ritmo desigual
A cólera das ondas rouba-me o ar
empobrece-me o sonho
dá-me o sal duma tristeza inacessível.
Olho, olho e vejo este mar
E quero viver até que o sol escureça a terra.

É neste o mar que mora a minha eternidade.

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RECANTO DA POESIA EM VERSO E PROSA
Grupo fechado 
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UM VASO DE FLORES - Clara Roque Esteves

Para ser homem
Enrolei sílabas clandestinas
Embandeirei sonhos em sobressalto
Entrincheirei o vento na raiz do sangue
Semeei a semente derradeira
E não encontrei pétalas.
Abri cada minuto do meu tempo
Ocultando palavras em campos minados
E desocupei silêncios sem disfarce de temor.

Para ser homem
Esventrei savanas numa geografia de luta
Esfumei... revoltas em bares
Num gesto escravo de emaranhadas teias.
Adiei a vida vezes sem conta
Instalei residência em terras de chamas
E com os pés nus,
Na esperança de descobrir mistérios indecifráveis,
Entre a esperança e o desejo
Fui escavando o carvão da resistência.

Um dia, aproximei-me
E num minuto sem sabor a nada,
Num idioma de rosto ferido
Ficámos olhos nos olhos
Separados por um vaso de flores.

Era a hora dos sonhos enlutados
A escorrer de um sonho de menina
A morte encarava os corredores do infinito.
Num vaso de flores encontrei a dimensão da Vida
Tapei o firmamento da minha pátria
Encostei-me a um luar sem luz
E acrescentei o meu desassossego
Antes que a escuridão me avassalasse.

As flores não murcharam no vaso
E do seu rosto não saiu a minha madrugada
Mas descobri que a morte também beija
E que ser homem cava séculos de silêncios e de cinzas..

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RECANTO DA POESIA EM VERSO E PROSA
Grupo fechado
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domingo, 6 de fevereiro de 2011

" A mistica das palavras" - Maria Clara Roque Esteves




Como se as mágoas se guardassem
Nos limites dos gestos
Iniciei o ritual num murmúrio claro, disciplinado
Sem hesitações,
Envenenada pela neblina de palavras eruditas.
Subi o mundo,
Construí do nada o sonho que te alimentou,
Numa técnica sem artifícios acrobáticos,
Com palavras surdas mas simétricas,
Com hálito cheirando a maresia.
Na tua cidade ias plantando árvores pelos caminhos,
Sementes de esperança ora voavam
Ora levitavam,
Gota a gota, sonhos púrpura
Como se a vida fosse cascata perfeita.
Solene, numa manhã sem luz simétrica,
O sol nasceu em mim, o ar ardeu
E, sem demora, ajudei o vento a orientar as nuvens.
Não sabias nada:
Dos pássaros emigrados,
Da luz fictícia das estrelas,
Do ser viajante que eu guardava em mim.
Do nada escreveste o teu poema
Guardaste as palavras
Eu atirei-te o vazio, quis orientar o teu mapa
Num processo por demais erudito
Mas apaguei-te o sonho
E, sem querer, multipliquei a angústia do teu existir.
Agora, caiem as folhas dos plátanos
E morre mais um teu dia com as horas extenuadas.
De pé, vi a chuva desabar na tua cidade
Mas continuei a acender a noite e a fazer cantar os meus poemas

( Julho de 2009)
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RECANTO DA POESIA EM VERSO E PROSA

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Há 50 anos, em Angola... - 4 Fevereiro 1961

Fotos de Lurdes Martins - Fotos do Mural

Foto 213 de 214 


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Há 50 anos, em Angola...
A todos os resistentes, o meu agradecimento eterno.
A todos os que foram tratados como heróis e mais tarde como assassinos, a minha compreensão.
A todos os que sofreram (e sofrem) o meu fraterno sorriso embrulhado numa lágrima.
Adicionada em 4/1
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(...)
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há 19 horas · GostoNão gosto · 1 pessoaLurdes Martins gosta disto. ·
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Victor Nogueira E a todos os que foram considerados terroristas e afinal eram na maioria combatentes pela liberdade ! ? *
há 2 horas · GostoNão gosto · 1 pessoaLurdes Martins gosta disto.
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(...)
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Lurdes Martins Victor, esses não foram (talvez os principais) resistentes?
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há 21 minutos · GostoNão gosto ·
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Victor Nogueira Também os havia em Portugal. Fazia parte do programa do PCP a independência das colónias e a directiva para os seus militantes "fazerem" a guerra colonial e trabalho político por dentro, ao contrário de muitos dos esquerdistas, que se "exilavam". A transformação do programa corporativo dos capitães do quadro em programa político do MFA também deverá algo ao PCP, para além doutros militares do quadro mais politizados, como Melo Antunes e Vasco Gonçalves !
há cerca de um minuto

Victor Nogueira Cuíto Canavale foi onde se travou a batalha que mudou o rumo da guerra civil, entre o Exército governamental e nacionalista do MPLA apoiado pelos Cubanos contra o Movimento tribalista e racista da UNITA apoiada pela racista União Sul Africana, ainda Mandela estava preso e era considerado terrorista pelos EUA, situação que se manteve já ele era Prémio Nobel da Paz e Presidente eleito da US Africana, após a queda do Apartheid
há alguns segundos
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