CALEIDOSCOPICA
Por Silvia Mendonça
Jorra tua voz em
Impulsos inevitáveis
Flecha insinuante
Faz alvo em mim
Crava olhos em meus
Disfarces labirintos
Claraboia por onde
Broto
Detecta-me com teus
Sons inexatos
Coabitas vontades futuras que
Obstinam teu corpo ebulição
Fervor inquieto
Espinheiro em beira de encosta
Seiva curtida em penhasco
Caminha indolente em meio às
Ondas
Debulhando em marés os teus
Poemas
Encena-te em dunas carrossel
Manobra fetiches acenados
Vedete decomposta em
Nós
Amarra-me em secretas mímicas
Faz-me teu andarilha
Menestrel
Primaz
Enreda-me em tuas escritas
Ordinárias
Predadora esculpida em teus
Desejos
Firo-te com garras dissimuladas
Sulcos ardentes em tua
Silhueta felina
Tremores tentações
Noites antíteses
Habitam o céu da tua
Boca
Venho fincando
Desnudamentos
Quereres
Libidos materializadas em
Ímpetos
Nos teus textos
Cheiros instintos
Nos teus guetos
Saraus rimas
Tens-me objeto
Depende se está menina
Está-se mulher
Estou eu em ti
Na dança cósmica
Nos trejeitos bailarinos
Avanço leopardo claustro
Amante liberto em rituais
Trago ardores dementes
Assumo papel nas
Entranhas de teu poema
Cantiga de alucinações
Brindemos ao fruto desta
Espera
Ao meu jeito de ser
Caleidoscopica
[Não importa o tempo deste
Instante/ Importa o instante
Deste Tempo]
[silvia mendonça]
[Publicado no Recanto das Letras em 27/06/2009
Código do texto: T1670250]
[Imagem: Google]
Por Silvia Mendonça
Jorra tua voz em
Impulsos inevitáveis
Flecha insinuante
Faz alvo em mim
Crava olhos em meus
Disfarces labirintos
Claraboia por onde
Broto
Detecta-me com teus
Sons inexatos
Coabitas vontades futuras que
Obstinam teu corpo ebulição
Fervor inquieto
Espinheiro em beira de encosta
Seiva curtida em penhasco
Caminha indolente em meio às
Ondas
Debulhando em marés os teus
Poemas
Encena-te em dunas carrossel
Manobra fetiches acenados
Vedete decomposta em
Nós
Amarra-me em secretas mímicas
Faz-me teu andarilha
Menestrel
Primaz
Enreda-me em tuas escritas
Ordinárias
Predadora esculpida em teus
Desejos
Firo-te com garras dissimuladas
Sulcos ardentes em tua
Silhueta felina
Tremores tentações
Noites antíteses
Habitam o céu da tua
Boca
Venho fincando
Desnudamentos
Quereres
Libidos materializadas em
Ímpetos
Nos teus textos
Cheiros instintos
Nos teus guetos
Saraus rimas
Tens-me objeto
Depende se está menina
Está-se mulher
Estou eu em ti
Na dança cósmica
Nos trejeitos bailarinos
Avanço leopardo claustro
Amante liberto em rituais
Trago ardores dementes
Assumo papel nas
Entranhas de teu poema
Cantiga de alucinações
Brindemos ao fruto desta
Espera
Ao meu jeito de ser
Caleidoscopica
[Não importa o tempo deste
Instante/ Importa o instante
Deste Tempo]
[silvia mendonça]
[Publicado no Recanto das Letras em 27/06/2009
Código do texto: T1670250]
[Imagem: Google]
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