Paulo Sempre disse...
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Ao sabor do olhar
Ao sabor do olhar
vislumbram-se quotidianos
planicieis triste a bradar
amargos passares dos anos.
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Do silêncio faço um grito
que mergulha em ecos sem fim
por momentos sei que não minto
em lamaçais de anologias de mim
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Que sou eu neste mundo? o mal fadado,
O que quer tocar já o caixão,
O dessassossego, o Céu, a maldição,
E que, no seu abraço, só encontro fado!
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Paulo Sempre
1 comentário:
É lindo este poema mas, o Outono é também, tal como a nossa vida, a Estação das cores ardentes.
São lindos os "Põr do Sol" de Outono.
Para a tristeza desta Estação temos à porta umas castanhas quentinhas e uma bela "água-pé"
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