* Joaquim António Barroso
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Cantares
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A saudade é a lembrança
De algum beijo já sentido
E agora sem esperança
De tornar a ser vivido.
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Quando um dia me casar
Quero que a lua de mel
Seja em noites de luar
Entre flores num vergel.
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Gosto de todas as flores
Mas das rosas nem falar ...
Rosas falam-me de amores
E de idílios ao luar.
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Vinde avesinhas do céu
Vossos trinados soltar:
Ninguém tão triste como eu
No mundo vive a cantar.
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Adeus, adeus, vou-me embora
Ninguém tem pena de mim ...
Mas tu sim, ó lua chora
Chora meu pranto sem fim.
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Dorme, dorme meu filhinho,
Enquanto eu velo a cantar;
Dorme, dorme, meu anjinho,
Ao som do meu suspirar.
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.Irmão da minha mãe, que não conheci senão das lembranças dela, que morreu tuberculoso aos 21 anos (1915-1936)
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Ilustração - Pedro Souza
3 comentários:
Gostei para o convivio das quadras.
Se... eu encontrar uma foto que goste para o "Outono" para que endereço envio?
Para aquele que está no perfil do "Ao Sabor do Olhar?
Um abraço
Victor então querias que eu isolasse o meu avião da corda banba?"
Eu que gosto tanto de o ver lá em cima, nunca faria isso.
Realmente eu estou a fazer as minhas fotos em baixa resolução, porque até aqui tenho utilizado só para o blog.
Parece-me que já disse que comecei a fotografar há pouco tempo e foi mais porque, além de adorar fotografia, não gosto de andar a utilizar o que é dos outros, porque respeito muito os seus gostos e a sua arte.
Se quiseres ver algumas, sem qualquer tratamento de imagem e muito bonitas, vai ao Olhares e pede Fátima Serrão Gomes. Eu nunca chegarei aos calcanhares dela mas ela diz-me muito.
Podes ver também Helene Abreu.
A Fátima tem milhares de fotografias com temas espectaculares.
Os meus temas não podem ser muito variados por vários motivos. Faço o que posso. mas quero fazer mais se conseguir.
Um abraço
Gostei!
A última quadra fez-me lembrar António Nobre.
Maria Mamede
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