Viva a Vida !

Este blog destina-se aos meus amigos e conhecidos assim como aos visitantes que nele queiram colaborar..... «Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Humor / Amor, Alegria e Fantasia» ! Ah ! E não esquecer alguns trocos para os gastos (Victor Nogueira) ..... «Nada do que é humano me é estranho» (Terêncio)....«Aprender, Aprender Sempre !» (Lenine)

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Blogosfera - Jornal dos Blogueiros

Boa tarde:

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Passei para dizer que visitei o seu perfil do blog...

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Espero q visite os meus também:

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http://fatuquinha.blogspot.com/

Esse aí, é de poesias e contos eróticos...

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E esse aqui, é de textos meus, em geral:

http://fatimaabreu.woman-blogs.net/index.htm


Um beijo, com carinho...


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Fátima Oliveira
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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Novembro Frio - Vitor Correia

Assunto: Novo texto
Data: 30/Jul 16:26

Este é mais um texto que me saíu.

Aos meus amigos e amigas aqui vos deixo um pouco de mim. Adicionei-o também no meu diário

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Gostaria muito de ter a vossa sempre valorosa opinião


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Novembro Frio

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Era Novembro frio
Anoitecia
Roubaram-me o ar
O fôlego
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Deixaram um prato vazio
Sobre a mesa
Trocaram-me
O Amor
Por um doloroso
amargo de boca
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O coração???
Esse ficou ferido
Parado
Descrente
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Uma sombra
Uma sede
Uma manhã sem esperança
Foi o que me deixaram
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Num lugar
De um barco
de aventuras
Doaram-me
Um outro
Titanic
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O corpo
Transformou-se
Num refúgio de armas
E a alma
Foi devorada
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Vitor Correia (hi5)

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Mónica e o Jornal dos Blogs

monica enviou uma mensagem para você em Jornal dos Blogs

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Queridos obrigada por sua calorosa recepção, fui convidada ainda estou meio perdida no que vim fazer, mas me sinto já em casa devido ao calor humano que me dedicaram em minha entrada, então mais uma vez Obrigada!!!

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Espero colaborar e fazer grandes amigos...

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Se desejarem saber algo mais que eu não tenha escrito, basta perguntar, por gentileza não sejam timidos e questionem qualquer duvida que possam vir a ter, ok?

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Mil beijinhos a todos

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in Jornal dos Blogs

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terça-feira, 28 de julho de 2009

Comunismo e fascismo: uma crítica das teses dominantes

Todos os dias ouvimos os ideólogos do grande capital defender a existência de pretensa semelhança entre o comunismo e o fascismo. Neste texto procuraremos mostrar a verdade. Isto é, como o comunismo nada tem a ver com o fascismo.

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1) Tomar a experiência de construção do socialismo como totalitária equivale a colocar no mesmo plano o comunismo e o fascismo. Ora, este último não só surgiu como uma reacção ao avanço revolucionário do movimento operário e comunista – nomeadamente à Revolução Russa de 1917 – como arregimentou massas em torno do fanatismo e do irracionalismo. Por outro lado, há que ter em conta o enquadramento do fascismo enquanto fenómeno político no seio da estrutura social mais vasta em que aquele se encontra mergulhado, bem como das classes que o alimentam e lhe deram espessura histórica. A esmagadora maioria dos autores anti-comunistas nunca abordam a ligação profunda entre o grande capital e os regimes fascistas. A meu ver, a enunciação desta conexão de classe denuncia a diferença essencial entre o fascismo – enquanto resposta específica do grande capital a um contexto de crise – e o comunismo – enquanto corrente política e ideológica ligada intrinsecamente aos interesses mais profundos dos trabalhadores e dos povos oprimidos. A demonstração da ligação entre o fascismo e o grande capital permite elucidar a origem e a natureza de classe do fascismo colocando-o no seu real terreno de génese.

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Assim, o Estado fascista permitiu, nos contextos em que foi implementado, elevar os níveis de acumulação do capital e reforçar a dominação de classe do grande capital. Em primeiro lugar, na Alemanha nazi o número absoluto de empresas no período de 1933 a 1937, portanto, no momento em que a recuperação económica da Grande Depressão já se tinha iniciado, «diminuiu na ordem dos 9%». Ou seja, das 361866 empresas existentes em 1932, cinco anos depois sobrevivem apenas «31598 unidades produtivas» (Bettelheim, 1971, p.76). Ao mesmo tempo, entre 1936 e 1939 vê-se as sociedades com um capital social superior a 20 milhões de marcos passarem de 18 a 25 e as que tinham entre 5 a 20 milhões de marcos subirem de 92 a 104. Por seu turno, inúmeras sociedades com um capital social com menos de 5 milhões de marcos fecharam, com particular destaque para as pequenas sociedades até 500 marcos, de 500 a 5000 marcos e de 5000 a 20000 marcos que viram falir, respectivamente, 57%, 54% e 55% do seu contingente inicial (idem, p.79). Para Bettelheim, o Estado nazi contribuiu decisivamente para o processo de entrega de inúmeras empresas e bancos com participação do Estado ao grande capital germânico. «Mesmo as empresas municipais foram vendidas ao capital privado, o que permitiu ao capital monopolista reforçar as suas posições, notadamente nas indústrias da electricidade e do gás» (idem, p.129).

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Para Fátima Patriarca, a relação do grande patronato com o regime fascista do Estado Novo foi sempre de concertação e da busca de consensos.

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«Os patrões falam alto e com segurança ao Estado. Se reconhecem – e pedem – que este intervenha numa série de domínios, se aceitam até a sua “superior orientação”, se se mostram dispostos a com ele colaborar no sentido de encontrar soluções para a depressão económica, não deixam também de marcar bem as distâncias, as fronteiras e os limites. Ao Estado cabe tomar medidas que protejam, favoreçam e fomentem a indústria nacional, proceder aos estudos base, criar as infra-estruturas que esta precisa. Mas a intervenção do Estado deve terminar aqui. A actividade produtiva cabe, por inteiro e em exclusivo», assim o desejavam os grandes industriais, «à iniciativa privada» (Patriarca, 1995, p.137).

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A ligação e a intimidade do grande capital com o fascismo português é, aliás, anterior à própria institucionalização do regime do Estado Novo. A 4 de Março de 1932, a Associação Industrial Portuguesa (AIP) endereça uma exposição ao então Ministro das Finanças, Oliveira Salazar, dando nota das posições da confederação patronal sobre a globalidade das medidas governamentais anunciadas pelo Conselho de Ministros em 24 de Fevereiro do mesmo ano. Nessa exposição, o patronato informa que

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«a protecção aduaneira; a possibilidade de estabelecimento de contingentes de importação; a denúncia dos tratados ou convenções de comércio existentes e a celebração de novos quando a protecção pautal se mostre deficiente; o barateamento do crédito; as medidas de incremento a trabalhos públicos para combater o desemprego; a protecção dispensada à cultura do algodão em Angola são tudo medidas que os industriais da AIP aplaudem e qualificam de grande estímulo» (AIP citada em Patriarca, 1995, p.174-175).

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O interesse destas citações de uma autora que não tem nada de marxista evidencia a concertação global de interesses entre o regime fascista do Estado Novo e o grande capital mesmo durante os primeiros anos do regime, período a que se refere o estudo de Patriarca. A autora que temos vindo a citar, tira a seguinte conclusão sobre esta questão:

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«é indubitável que os patrões foram vendo satisfeitas muitas das suas reclamações. Tinham conseguido o saneamento financeiro, com a inerente diminuição das despesas públicas e o rigor orçamental nas contas do Estado. Haviam reivindicado e obtido o condicionamento que limitasse e regulasse a concorrência interna e vão conseguir, depois, a sua melhoria. Tinham reclamado e conseguido as pautas que os protegiam da concorrência externa. Haviam reclamado e obtido dinheiro mais barato, uma tributação mais gravosa (…) e vão conseguir acordos de comércio com países estrangeiros que lhes são mais favoráveis. Tinham batido contra a industrialização das colónias e acabariam por ver o seu ponto de vista consagrado: estas iriam constituir, antes de mais, fonte de matérias-primas e um escoadouro para a produção metropolitana. E, tão importante quanto esta longa lista de benefícios, haviam conseguido o mais desejado dos bens: ordem nas ruas e paz nas empresas» (Patriarca, 1995, p.646).

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No mesmo sentido escreve Álvaro Cunhal:

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«De 1935 a 1939, foram constituídas 95 sociedades anónimas com um capital total de 113505 contos, correspondentes a 27% do capital de todas as sociedades constituídas, e 4743 sociedades por quotas com um capital de 253737 contos correspondentes a 61% desse capital. Em 1955-59, o capital das sociedades anónimas constituídas subiu a mais de 1800000 contos, ou seja, mais do que o dobro do das sociedades por quotas constituídas; enquanto o capital daquelas representou nesses anos 70% do capital de todas as sociedades constituídas, o capital das últimas representou já só 29%» (Cunhal, 1974, p.23).

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Sobre o apoio do Estado Novo aos grandes potentados económicos, ressalve-se, segundo Álvaro Cunhal, «a protecção aduaneira, a isenção de pagamento de direitos de importação de mercadorias necessárias à indústria, isenções de contribuição industrial, redução de impostos sobre a aplicação de capitais, perdão de dívidas ao Estado, dádivas, aval a empréstimos concedidos no estrangeiro, espoliação das Caixas Sindicais de Previdência para os aplicar em acções das grandes companhias, etc.» (Cunhal, 1974, p.36). Na decorrência do processo da concentração e centralização de capitais e com o desenvolvimento das relações capitalistas de produção dá-se a formação do capital financeiro em Portugal sob o guarda-chuva e, ainda mais, sob a própria indução e monitorização inicial do Estado. Isto é, «com a fusão do capital bancário e do capital industrial, com o desenvolvimento das sociedades anónimas, tornou-se possível a situação hoje [em 1965, nota nossa] existente em Portugal: onze grandes grupos monopolistas controlam e dominam as mais importantes sociedades (…) e controlam e dominam os sectores fundamentais da economia portuguesa» (Cunhal, 1974, p.25). Entre esses potentados monopolistas Álvaro Cunhal cita o grupo da CUF, o grupo do Banco Espírito Santo, o grupo Delfim Ferreira e Banco Atlântico, o grupo do Banco Nacional Ultramarino, o grupo Pinto de Azevedo e Banco Borges e Irmão, o grupo Sommer, o grupo C.ª Portugal e Colónias e Banco Lisboa e Açores.

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O agrupamento dos dados recolhidos adquire semelhanças e, em todos os três autores, denotam-se tendências similares: a) reforço do poder dos grandes grupos económicos na esfera da produção e circulação de bens e de capitais; b) concentração de capital[1] e polarização da riqueza.

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2) Num âmbito ideológico, no movimento comunista não há um único exemplo de apelos do género: “Somente a guerra pode levar todas as energias humanas à máxima tensão” (Mussolini); “Só gostamos do sangue quando o vemos jorrar das artérias” (Marinetti, poeta futurista e apoiante do fascismo italiano); “Talvez a morte seja o único acontecimento da vida” (Margenrot, filme de Gustavo Ucicky projectado em Berlim 3 dias depois da nomeação de Hitler como chanceler e assistido e aplaudido por este); “O mais belo aspecto da vida é a morte” (Corneliu Condreanu, líder fascista romeno); “Viva la muerte” (general franquista Millán Astray)., etc. Ao contrário, o movimento comunista sempre se regeu com o intuito de os trabalhadores e os povos tomarem os seus destinos nas suas próprias mãos, o que significou uma tomada de consciência e uma actividade prática em que os agentes envolvidos construíam uma sociedade nova. Evidentemente, existe neste processo tanto um desenvolvimento da racionalização do mundo (quanto mais não seja o desaparecimento da atribuição das condições sociais existentes a factores de ordem natural/inevitável), como um lado afectivo onde o sentimento de pertença a um grupo social (a classe) e político (o partido) transcende em completo a apologia da morte, os hurros animalescos, o obscurantismo, a apologia da força bruta e o anti-intelectualismo presentes nos vários fascismos.

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3) A relação da adesão de trabalhadores, jovens, camponeses, intelectuais, etc. ao ideal comunista não é efeito de uma cultura fanática. De facto, o comunismo não ganha os indivíduos pelo o que eles já são numa sociedade marcada pelo egoísmo e pela fragmentação entre os trabalhadores. O fascismo num grau superior, mas também noutras correntes não-marxistas (democracia cristã, sindicalismo “amarelo”, etc.), apenas ganhou trabalhadores para o seu lado na medida em que nestes se expressavam fortes sentimentos de ressentimento em relação a outros “trabalhadores mais remediados” – para usar uma expressão popular. Ou seja, o fascismo arrebatou massas populares – com particular incidência em sectores da pequena-burguesia e no clássico lumpen – por um lado, politicamente desorganizadas e, por outro, marcadas por uma cultura irracional que apenas colocava ódio contra indivíduos (“o burguês incompetente”, o “capitalista não-produtivo”, “os trabalhadores calaceiros”), em prol da instauração de uma ordem política que preservasse o anterior status quo mas num nível de repressão ainda mais elevado. Nesse sentido, o fascismo servia para reorganizar o cenário das classes sociais, aprofundando a dominação política e económica de um sistema assente na reprodução da lógica da exploração da força de trabalho, a lógica do capital. Inversamente, os Partidos Comunistas ganham adeptos e militantes na medida em que estes, no mínimo a sua maioria, se transformam. Quer dizer, o militante comunista passa por um processo de aprendizagem de si mesmo e dos outros, por um processo de aprendizagem na luta quotidiana em que os valores da solidariedade e do companheirismo com os seus colegas de trabalho e de condição – seja de que parte do mundo forem – o colocam no centro de um complexo processo de auto-consciencialização dos factores sociais determinantes da vida social e política. Que um operário racionalize os mecanismos sobre os quais assentam as sociedades contemporâneas – a natureza de classe do Estado e a exploração capitalista – em termos simples e muito básicos, tal facto é suficiente para demonstrar o processo de aprendizagem por que passa um militante do movimento operário. Não é de todo aleatório que tanto o poema de Vinicius de Morais se tenha intitulado “Operário em construção” (sublinhe-se o termo “construção”) como conceitos de historiadores marxistas como E.P. Thompson para analisar a trajectória da classe trabalhadora tivesse sido cunhado de “formação”. A dinâmica de transformação consciente e simultaneamente colectiva e individual do operariado e dos militantes comunistas é por demais evidente e absolutamente antagónica com o fanatismo religioso e com o irracionalismo bruto dos membros das milícias fascistas.

João Aguiar

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[1] Entre 1960 e 1970, «a característica especial do capitalismo português, comparado com o grego ou o espanhol, era a sua extrema concentração e centralização de capital, particularmente para o seu nível de industrialização: 168 empresas de um total de cerca de 40 mil (isto é, 0,4 por cento) controlavam 53% do capital total do país» (Poulantzas, 1975, p.16). Para este autor, os regimes ditatoriais português, espanhol e grego «seguiram uma política de desenvolvimento industrial paralelo com um processo de concentração e centralização do capital; por outras palavras, uma política de desenvolvimento de relações capitalistas na sua forma monopolista» (Poulantzas, 1975, p.19).

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Bibliografia

BETTELHEIM, Charles (1971) – L’économie allemande sous le nazisme. Paris: Maspero

CUNHAL, Álvaro (1974 [1965]) – Rumo à vitória. Porto: Edições A Opinião

PATRIARCA, Fátima (1995) – A questão social no Salazarismo: 1930-1947. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.

POULANTZAS, Nicos (1975) – The crisis of dictatorships (Portugal, Spain, Greece). London: Verso

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in

As Vinhas da Ira

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sábado, 25 de julho de 2009

Jornal dos Blogs


Uma mensagem a todos os membros de Jornal dos Blogs
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Faz dez horas que ninguém atuou no bloco 'últimas atividades'. Então estou ora te convidando.
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Você já leu o poema "acravei-me aos espinhos soterrados", da poeta Conceição Bernardino? Vale a pena a leitura, e algum comentário hás de fazer.
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Ah? Não gostas de comentar? Tem nada não. Basta escrever algo assim: 'bonito'; ou 'belo'; ou um simples aceno gráfico, assim, ó: \o/ :) ;)
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Desses, o melhor é: \o/
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É como se fosse um aplauso.
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Ah! Tem também um poema de meta-literatura, de minha autoria, ao qual dei o nome "Ser Poeta", e o qual é dedicado a Florbela Espanca. Gosto muito dele, em que pese ser meu. Creio, no entanto, que também o apreciarás.
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Daqui a mais ou menos uma hora publicarei uma crónica, de nome "O Absorto" e que é dedicada ao poeta Elmano Sandino. Já está publicada na Rede Brasil Poesias, mas estou deveras ocupado noutro assunto de modo que imagino um lapso de uma hora para que esteja publicado aqui no Jornal dos Blogs.
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Tem mais uma coisa. Mesmo que não sejas poeta ou escritor, no entanto podes publicar no teu blog textos de literatura que o agrade. Basta citar sempre o nome do autor original, do tradutor eventual e da fonte, livro ou sítio da web.
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Existe também muita obra linda no Domínio Público.
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que verás muita obra de arte de publicação livre. Publique no teu blog sem qualquer problema. Basta, sempre, citar o autor e a fonte: Isso demonstra altivez, ética, bom-senso e ainda eleva a imagem de quem faz a publicação.
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Vamos! O que estás a esperar? O bonde sair dos trilhos? Ou que a vaca tussa? Ou um controle-remoto que escreva teus pensamentos por ti?
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beijo.abraço.kiss.hug.
Lustato
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Visite Jornal dos Blogs em: http://blogsparceiros.ning.com
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Gaspacho e Goulash

J :diz:

22/Jul 2:10

O tópico foi alterado para Até qu'enfim me livrei das grelhas. Agora só quero gaspacho com peixe frito.

Kant_O diz:

22/Jul 3:24

Gaspacho ? !!!! .....«Grrrr» como escreve uma certa pessoa. Antes a grelha :-)

bjo VM

J diz:

22/Jul 3:57

Deixa-te de esquisitices! Tás aí na terra dos carrapaus, viveste em Évora, e não aprecias um gaspachinho? Deixa lá que aqui também só eu como. Ainda não aprendi a fazer muamba nem kalulu.

Sonica diz:

22/Jul 11:57

mau maria... GASPACHO É UMA SOPA HÚNGARA...

Kant_o diz:

22/Jul 12:39

(quase) tudo menos gaspacho. Mas podes convidar-me para a moamba :-)

Kant_O diz:

22/Jul 12:46

Pois ... Uma vez vi num filme USA sobre emigrantes portugueses que a pizza era um prato típico de Portugal - Algarve. Mas gaspacho tb é do Alentejo. Tu e a Sonica têm de trocar as receitas. Qto ao kalulu, tens de dizer-me o k é, E vê se tiras o TM da «grelha» pois só ligo e atende o voice-mail.

Bjo VM

Carmo diz:

22/Jul 20:13

E frito é melhor do que na grelha! Vê lá se me convidaste, lol!!!

Sonica diz:

22/Jul 23:31

ai Kant_O, gaspacho no Alentejo... não conheço esse prato lá.
explica-me consiste em que?... No Alentejo só conheço açorda hmmmmmm.... e adoro:)
looooll pizza um prato TIPICO nosso, só nos States loooll.

Kant_O diz:

24/Jul 0:29

Ai Sonica :-)

Procura na internet por gaspacho+alentejo

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Deixo-te uma receita mas se me quiseres convida pode ser para tudo menos isto;

Receita do chefe António Nobre (para quatro pessoas):
6 tomates maduros; 2 pepinos; 1 pimento vermelho; 1 pimento verde; 1 cebola; 3 dentes de alho; 300 g de pão do dia anterior; água bem fria; azeite extra virgem; vinagre de vinho; orégãos; sal. Azeitonas para acompanhar.
(continua)

r

Kant_O diz:

24/Jul 0:30

(continuação)

Numa tigela, colocar os dentes de alho com um pouco de sal e pisar até ficarem desfeitos. Juntar o azeite extra virgem e o vinagre de vinho e mexer. Juntar o tomate sem peles nem graínhas, o pepino descascado, sem pevides, os pimentos e a cebola, tudo cortado em cubinhos. Adicionar a água bem fresca (o chefe trouxe água do Alentejo!), polvilhar com os orégãos e, se necessário, acrescentar mais sal. Rectificar os temperos a gosto. Cortar o pão em cubos e juntar ao gaspacho na altura de servir.
Nota do chefe: este é um gaspacho pobre, mas para o tornar rico, basta acompanhá-lo com presunto, paio, uvas, carapauzinhos fritos, sardinhas assadas, etc.

J diz:

24/Jul 1:03

:))) A Sonica está a brincar contigo, Kant_O. Quem é que não conhece o gaspacho alentejano? Até os americanos. Eu também o faço como na receita que apresentas, acrescentando cubos de gelo, pra ficar mais fresquinho.

No Algarve há uma variante chamada "Arjamolho" que, consoante as terras, leva ou não pepino e alho. A que a minha primeira sogra fazia trocava o alho por muita cebola picada e era uma delícia por causa dos tomates das hortas.

No Alentejo, o mais vulgar não usa cebola, mas, de facto, ela enriquece bastante o sabor.

Em Beja há outra variante que se chama "vinagrada", porque poupa no azeite e abusa do vinagre.

Creio que a receita é de origem árabe e muito apreciada em toda a Andaluzia.

J diz:

24/Jul 1:10

Acho que a Sonica confundiu gaspacho com goulash, que também é uma delícia, mas quente.

Há muito tempo que não faço, obrigada pela sugestão.

Sonica diz:

24/Jul 10:38

BOM DIA AMIGO... GOULASCH ADORO, MAS AGRADEÇO-TE A RECEITA, MAS NÃO VÁS DAQUI... BEIJOKINHAS SORRIDENTES... OBRIGADA PELO CARINHO:))))

Sonica diz:

24/Jul 10:46

ENTENDI-TE AMIGO... CONFUNDI GASPACHO COM GOULASCH ... LOOOOOLL.

DESCULPA KANT_O SE INCOMODEI-TE, NÃO VOLTARÁ A ACONTECER.