Victor Nogueira
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Claro que eu bem sei que ainda tenho material de amigos/amigas para publicar, mas tenho preferido estar à espera que me enviem material propositadamente para a «inauguração». Mas como Roma e Pavia não se fizeram num dia ... Eu bem sei que os portugueses e portuguesas sofrem de timidez, embora mal disfarçada.
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Mas sendo eu cidadão do mundo, podem colaborar visitantes ou amizades, não doutro planeta ou sistema solar (por enquanto, sejamos realistas ou modestos), mas sim do chamado Planeta Azul, que os ecologistas dizem estar em vias de extinçao: ele é a destruição da camada de ozono e do pulmão que é a Amazónia, ele são as chuvas ácidas, ele é a desertificação crescente, com o avanço dos desertos e a aglomeração do pessoal nas grandes cidades, ele é o degelo polar que inundará e submergirá muita costa e povoações da orla costeira, ele são as guerras contínuas para «experimentar» a eficácia de armamento cada vez mais destructivo e sofisticado, escoando simultâneamente excedentes da poderosa indústria do complexo político-militar, sobretudo dos States, ele é uma economia especulativa baseada em jogos na bolsa e no regresso ao capitalismo selvagem inicial, agora modernizado com as cores de «neo-liberal, rançoso e anquilosado, sujeito a estourar como um balão.
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Mas podem seguir um rumo mais esperançoso ou optimista para a Humanidade terráquia :-)
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Claro que eu não estou a influenciar o sentido das primícias da vossa eventual colaboração (quem sabe se não estão laboriosamente a prepará-la, apesar duma natural «impaciência» minha). Por outras palavras, estou a lançar à parede barro de melhor ou pior qualidade para que vocês aí modelem à vossa vontade, de acordo com os critérios editoriais.
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«Portantos» estejam descontraídos, por enquanto ainda não estou à espera de colaboração que de imediato vos lance no caminho do estrelato, da acumulação do chamado «vil metal» que faz correr e querem que seja a cenoura de todos mas reservada a uma escassa minoria, segundo a insuspeita e respeitável Forbes e, na vossa esteira, qual via de Santiago, à sombra dos «eleitos», qualquer de nós possa dizer foi graças ao Kant_O e seus «filhotes» que saímos do anonimato.
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Pacientemente espero as primícias da vossa produção intelectual e/ou manual, agora que cada vez mais, queira-se ou não, engrossamos as fileiras do proletariado e do exército de mão de obra barata e sem direiros, ou, como alternativa, da «produção» light que abunda nos super-mercados e nos hipermercados, essas novas «catedrais», agora do consumo, que se vão estendendo a muitas livrarias que outrora foram de «referência».
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Ja pensaram quantos livros e obras de arte se transformarão em pó que as acumulará no esquecimento? Claro que não é o vosso caso, apesar deste tom com ar um pouco depressivo que se vai insidiosamente instalando nestas linhas aí atrás. Mas isso tem bom remédio, pelo menos aqui no jardim à beira-mar plantado: tirem os óculos escuros e busquem inspiração no verde que cobre os campos e alguns espaços urbanos, ou contemplem este céu azul e luminoso. E se para o Norte o céu estiver sombrio e cinzento, sentem-se defronte duma das igrejas cobertas de azulejos azuis, historiados ou não. Ou então comprem papel de cenário, tinta e pincéis e pintem-no dum azul estimulante e alegre.
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Pronto, pessoal, minhas senhoras e meus senhores, minhas meninas e meus meninos, venha daí o negro dos vossos pensamentos ou o arco-íris da vossa produção.
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Aqui estou sentado à beira do PC, esperando por vós.
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É entrar, entrar, pessoal, que o espectáculo tem de começar, como se dizia nos circos da minha infância perdida, enquanto alguma criançada procurava «furar» por baixo da lona da tenda, em sítio mal vigiado ou contando com alguma complacência do artista multi-funções.
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Beijos, abraços ou cordiais saudações deste que acima se identificou!
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