Viva a Vida !

Este blog destina-se aos meus amigos e conhecidos assim como aos visitantes que nele queiram colaborar..... «Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Humor / Amor, Alegria e Fantasia» ! Ah ! E não esquecer alguns trocos para os gastos (Victor Nogueira) ..... «Nada do que é humano me é estranho» (Terêncio)....«Aprender, Aprender Sempre !» (Lenine)

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Luanda no agoramente

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Baixa de Luanda
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O lixo e a Saúde - o edifício é de um Centro Médico

(foto M. Glória - 2002)
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Bairro do Cazenga

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Baía de Luanda

(em 1º plano, à esquerda, um anúncio da Coca Cola, cuja venda era proíbida em Portugal mas não em Angola)
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Vista nocturna da Marginal e seu reflexo nas águas da baía
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Avenida Marginal, outrora denominada de Paulo Dias de Novais

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Baía de Luanda e Avenida Marginal, vistas talvez da Fortaleza de S. Miguel.

À esquerda um autocarro, que em Luanda se chamavam machimbombos. Pelo que nos primeiros tempos em POrtugal, quando perguntava onde era a paragem do machimbombo, olhavam para mim com ar de espanto ou quando pedia o mata-bicho, tinha logo que traduzir para pequeno almoço

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Avenida Marginal com núvens
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Antigo Liceu Salvador Correia, agora com outro nome, masculino do 1º ao 5º ano, e misto no 6º e 7º anos. Mas fora das aulas havia segregação: as miúdas subiam pela escadaria central, desembocando junto à biblioteca e «museu», virando à esquerda para a varanda do 1º andar do claustro (havia outro à direita). Durante os intervalos os rapazes tinham de zarpar rápidamente do «geniceu», para não levarem com um dia de suspensão. Também quando havia «borlas» (falta de professor) os rapazes podiam sair para a cerca do Liceu, mas as raparigas tinham de ficar na sala da raparigas.
Defronte havia uma rampa, ajardinada, para a cidade baixa.

Com o último reitor, visita da nossa casa como muitos outros professores, pois a minha mãe dava aulas de Física e Química na Escola Industrial, ao tempo denominada de Oliveira Salazar ... Pois dizia eu que após o término das aulas era proibido aos alunos estarem sentados no muro do Liceu ou na berma do passeio. De vez em quando, lá do cimo da escadaria, o reitor anotava o nome do pessoal desobediente e pimba, lá vinha o castigo, salvo erro um dia de suspensão das aulas
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Largo do Baleizão (nome do proprietário) onde se situava a Cervejaria do mesmo nome, que também fabricava sorvetes que eram vendidos pelas ruas em carrinhos empurrados por negros. Baleizão ficou assim a ser o nome para ... sorvete ou gelado, como são conhecidos em Portugal.
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O Bairro dos Coqueiros, onde se situava o estádio de futebol. Creio que o edifício amarelo era do Hotel Paris, que servia também comida para fora, em vários tachos empilhados e seguros por uma armação onde se encaixavam, o de cima com tampa seguro com mola e o de baixo, mais alto, contendo a sopa. Eram designados por «marmitas térmicas», salvo erro.
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Ilha do Cabo
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O que me surpreende nestas fotos, para além do ar de abandono e degradação, é o trânsito caótico e a enorme quantidade de carros, muitos dos quais não me parecem chavecos. Já agora, nas várias análises sobre quem visita os meus blogs, designadamente o Kant_O, Angola situa-se em 4º lugar, logo atrás dos EUA, ambos muito longe de Portugal e do Brasil, e todos os seus «visitantes» estão localizados apenas em Luanda. Ver comentarios à Livraria Lello, no post anterior
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Fotos remetidas por João Coimbra sem identificação do autor, salvo a de M. Glória. Comentários às fotos por Victor Nogueira

1 comentário:

De Amor e de Terra disse...

Apesar de todos os pesares, é bom recorar!...


Abraço


Maria Mamede