CONTINUANDO A CIRANDA POÉTICA
VERSOS [COM] SENTIDOS
Por Silvia Mendonça
Meus gestos são óbvios?
Mas te prende esse meu jeito atrevido
...raptando teu olhar
Meus caminhos são óbvios?
Mas te encanta eu correr nua pelas estradas
...abraçando cachoeiras
Minhas noites são óbvias?
Mas te fascina quando meu corpo se incendeia
...refletindo cometas
Minhas verdades são óbvias?
Mas te envolvem meus mistérios sagrados
...alucinando realidades
Óbvio é o teu viver sem mim
No instante em que tua libido
Entrega tua excitação na virilha
Injeta o teu olhar predador
Afaga teus arrepios de macho
Óbvio é quando te vês desamparado
Em madrugadas tiranas
Dormindo minhas fantasias
Habitando minhas histórias
Acendendo em meus pavios
Óbvio é teu afogar em minhas costas
Meu cheiro feminino em tuas reentrâncias
Minha escultura Afrodite em tuas texturas
Tua ebulição na simetria dos meus lábios
Teu toque proximidade invadindo o meu agora
Óbvias são tuas mentiras de sedutor
Dedos destemperados no negro do meu vestido
Suspiros embriagados no vão dos meus tecidos
Diluindo encantamentos em Mi (m)
Em um tango silencioso de gemidos.
[Reeditado em 18 de fevereiro de 2016,
especialmente para esta ciranda]
Fui convidada pelo amigo Antonio Joaquim Alves a participar numa "Ciranda Poética". Postar um poema por dia, durante cinco dias e convidar uma outra amiga/o a fazer o mesmo. Publiquei hoje o meu primeiro poema - AMO-TE- e convidei a poetisa Waulena d'Oliveira Silva dar continuidade a este evento poético. Waulena postou seu primeiro poema, DUETO. Neste segundo dia, publico VERSOS [COM] SENTIDOS e desafio o poeta Filipe Chinita a entrar na ciranda.
Por Silvia Mendonça
Meus gestos são óbvios?
Mas te prende esse meu jeito atrevido
...raptando teu olhar
Meus caminhos são óbvios?
Mas te encanta eu correr nua pelas estradas
...abraçando cachoeiras
Minhas noites são óbvias?
Mas te fascina quando meu corpo se incendeia
...refletindo cometas
Minhas verdades são óbvias?
Mas te envolvem meus mistérios sagrados
...alucinando realidades
Óbvio é o teu viver sem mim
No instante em que tua libido
Entrega tua excitação na virilha
Injeta o teu olhar predador
Afaga teus arrepios de macho
Óbvio é quando te vês desamparado
Em madrugadas tiranas
Dormindo minhas fantasias
Habitando minhas histórias
Acendendo em meus pavios
Óbvio é teu afogar em minhas costas
Meu cheiro feminino em tuas reentrâncias
Minha escultura Afrodite em tuas texturas
Tua ebulição na simetria dos meus lábios
Teu toque proximidade invadindo o meu agora
Óbvias são tuas mentiras de sedutor
Dedos destemperados no negro do meu vestido
Suspiros embriagados no vão dos meus tecidos
Diluindo encantamentos em Mi (m)
Em um tango silencioso de gemidos.
[Reeditado em 18 de fevereiro de 2016,
especialmente para esta ciranda]
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