MEU POEMA DE HOJE!
*** O SER E O TEMPO***
Por Silvia Mendonça
Suba os anéis de luz que absorve
[suba]
Saia da estrada antepassada,
do cansaço dos rumos.
Venha para o amor convergente
[nativo[
Que por si só te olha num chamamento magnético.
Entrega-te ao nirvana.
Inspire quietude pela alma.
É um ritual de respiração sutil.
Incensos de poemas de invisibilidades.
Submersão num lago
[de levezas]
Somos muitos,
somos paisagens.
Possuímos a divindade
[encantadora das florestas]
Sou o riacho onde teus mil silêncios bebem.
[Nós trocaremos angústias por vidas frescas]
Sou como tu és.
Nossas asas vasculharão as torres antigas,
Descobrindo fendas nas muralhas do presente.
Desnudando por instantes
[eis o milenar saber]
A poesia é a própria vida.
E nela reside toda diferença.
Vim inteira pra ti,
sem dividir, para trocar.
Olha-me e me tens completa.
Mas se me vês ao meio,
E não te enxergares,
Sou como tu és.
Só assim, as cumplicidades serão possíveis,
Vindas das virtudes sementes.
[Vamos contemplativos e calmos]
Sejamos biombos de desenhos lúdicos,
Rasgados por cactos e hortelãs.
Deixemos a brisa passar com um sopro de esperança.
Nossos abraços, prestes a reencarnar
[absolvidos de culpas]
São verdadeiros,
como são as cores primárias
[vibrando místicas]
No olhar ingênuo e nobre de uma criança.
Nossos gestos, pequenas ambições de amor,
Estarão guardados nas pirâmides que somos,
Porta joias milenares protegendo-nos
[nas eternidades]
Nunca olhe nos meus olhos
sem experimentar a vontade de um grito,
Para lançá-lo ao infinito,
Para que este ecoe
[e volte sempre ao teu coração.]
Não como um berro de palavras,
Mas como a luminescência que desperta.
Como a paz
[que experimenta]
[O nosso primeiro olhar atravessará mundos,
Até vir pousar na poesia]
E, repare: nenhum esboço de resistência,
Nenhum tormento deste cativeiro de ser,
Apagou a leveza que trazíamos no tempo.
[Para que mil anos nos seja inexoravelmente possível]
E como árvores podermos sugar o que é essência.
Desenhemos cada instante agora.
Nesse mundo, nessa cena legível,
[Devemos caminhar de mãos dadas]
Dê-me tuas mãos!
Dorme algumas eternas horas.
Entrega-te às minhas carícias
[de sacerdotisa noturna]
Não, não foi o ruído da morte que ouvistes.
Nem a poesia fúnebre inventada por ela,
[que te despertou]
Foram os meus lábios contando-te
sobre os limites à frente,
Sobre a escuridão sufocando as luzes
[impondo recolhimento]
Vida! Vida!
Gritas, me sacudindo.
Cuidando-me, me acariciando a alma.
O hálito da tua boca murmura afagos
[Armazena perseverança por vida[
Ajude-me a desamarrar–me deste fio condutor.
Liberte as possibilidades que harmonizou.
Se houver talvez, nas manhãs seguintes
seguiremos juntos.
Aprenderemos as lições inestimáveis
dos voos
[em liberdade]
Somos natureza a sós?
Não, nunca!
Somos belos,
Somos loucos,
Somos arte!
[Somos o século que avança...
Antes que apaguem a nossa voz]
[Publicado no Recanto das Letras em 07/03/2009
http:// recantodasletras.uol.com.br /poesiastranscendentais/ 1473657
]
[MENDONÇA, Silvia - Mural dos Escritores - URL:http:// muraldosescritores.ning.com /profiles/blogs/ o-ser-e-o-tempo
- 31/01/2010]M
*** O SER E O TEMPO***
Por Silvia Mendonça
Suba os anéis de luz que absorve
[suba]
Saia da estrada antepassada,
do cansaço dos rumos.
Venha para o amor convergente
[nativo[
Que por si só te olha num chamamento magnético.
Entrega-te ao nirvana.
Inspire quietude pela alma.
É um ritual de respiração sutil.
Incensos de poemas de invisibilidades.
Submersão num lago
[de levezas]
Somos muitos,
somos paisagens.
Possuímos a divindade
[encantadora das florestas]
Sou o riacho onde teus mil silêncios bebem.
[Nós trocaremos angústias por vidas frescas]
Sou como tu és.
Nossas asas vasculharão as torres antigas,
Descobrindo fendas nas muralhas do presente.
Desnudando por instantes
[eis o milenar saber]
A poesia é a própria vida.
E nela reside toda diferença.
Vim inteira pra ti,
sem dividir, para trocar.
Olha-me e me tens completa.
Mas se me vês ao meio,
E não te enxergares,
Sou como tu és.
Só assim, as cumplicidades serão possíveis,
Vindas das virtudes sementes.
[Vamos contemplativos e calmos]
Sejamos biombos de desenhos lúdicos,
Rasgados por cactos e hortelãs.
Deixemos a brisa passar com um sopro de esperança.
Nossos abraços, prestes a reencarnar
[absolvidos de culpas]
São verdadeiros,
como são as cores primárias
[vibrando místicas]
No olhar ingênuo e nobre de uma criança.
Nossos gestos, pequenas ambições de amor,
Estarão guardados nas pirâmides que somos,
Porta joias milenares protegendo-nos
[nas eternidades]
Nunca olhe nos meus olhos
sem experimentar a vontade de um grito,
Para lançá-lo ao infinito,
Para que este ecoe
[e volte sempre ao teu coração.]
Não como um berro de palavras,
Mas como a luminescência que desperta.
Como a paz
[que experimenta]
[O nosso primeiro olhar atravessará mundos,
Até vir pousar na poesia]
E, repare: nenhum esboço de resistência,
Nenhum tormento deste cativeiro de ser,
Apagou a leveza que trazíamos no tempo.
[Para que mil anos nos seja inexoravelmente possível]
E como árvores podermos sugar o que é essência.
Desenhemos cada instante agora.
Nesse mundo, nessa cena legível,
[Devemos caminhar de mãos dadas]
Dê-me tuas mãos!
Dorme algumas eternas horas.
Entrega-te às minhas carícias
[de sacerdotisa noturna]
Não, não foi o ruído da morte que ouvistes.
Nem a poesia fúnebre inventada por ela,
[que te despertou]
Foram os meus lábios contando-te
sobre os limites à frente,
Sobre a escuridão sufocando as luzes
[impondo recolhimento]
Vida! Vida!
Gritas, me sacudindo.
Cuidando-me, me acariciando a alma.
O hálito da tua boca murmura afagos
[Armazena perseverança por vida[
Ajude-me a desamarrar–me deste fio condutor.
Liberte as possibilidades que harmonizou.
Se houver talvez, nas manhãs seguintes
seguiremos juntos.
Aprenderemos as lições inestimáveis
dos voos
[em liberdade]
Somos natureza a sós?
Não, nunca!
Somos belos,
Somos loucos,
Somos arte!
[Somos o século que avança...
Antes que apaguem a nossa voz]
[Publicado no Recanto das Letras em 07/03/2009
http://
[MENDONÇA, Silvia - Mural dos Escritores - URL:http://
Sem comentários:
Enviar um comentário