por Maria Clara Roque Esteves a Quarta-feira, 3 de Agosto de 2011 às 23:11
Dezoito anos!
Quando nesse dia te vi
O amor que senti
Demoliu os meus invernos.
Depositei-o em ti
Como se foras caixa-forte.
Teci uma trança
Com os raios da lua
(eram os primeiros trinta minutos do dia quatro)
Com tanto empenho
Que ainda hoje a retenho,
Alegria acumulada,
Esperança repartida
Em laços de seda envolvida.
Mas mais do que amor ou ternura
Há um modo de bem-querer adjacente:
Transportas contigo
A amplitude de um oceano transparente.
E nas ondas que beijam dolentes a minha praia
Vejo que existes para além de mim,
Que os ciclos se confundem
E que mais do que ESTARES,
O SERES
Dá um especial sentido à minha vida..
Como o sol que brilhou hoje
És o meu tenaz orgulho
E na tua beleza amável
Quero que cumpras os sonhos
E que a Vida, no seu jogo de perde ganha,
Te encha de muitos momentos risonhos.
Com um beijinho muito especial da vovó.
(Agosto, noite de 3 para 4 de Agosto de 2011)
Clara Roque Esteves
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