por Sofia Champlon de Barros a Terça-feira, 22 de Janeiro de 2013 às 21:59 ·
É o convite que te lanço, muda súplica
E a voz que me responde, excitante.
É a urgência de um querer inebriante,
A intenção duma brincadeira lúbrica.
São as tuas mãos que, lentas, me percorrem,
Sou eu, exposta ao sabor do teu desejo,
É o meu sangue que pulsa quando vejo
A espada que as tuas vestes não escondem.
São os beijos nos mamilos a causar
A nascente que se forma no meu centro.
São os teus dedos moldando por dentro
A rosa que se abre para te saudar.
É a língua com que me provas, buscando
A polpa do meu fruto permitido
São as coxas que libertas do vestido
E a volúpia com que segues explorando.
É o teu sexo roçando a minha pele
O erotismo com que me brindas a boca
A pujança forte e doce que me toca
Quando na minha taça derramas o teu mel.
É o grito de guerra que deflagra
Num assalto à roupa desarmada
É o instante da minha ânsia penetrada
É a onda de prazer que se propaga.
É o fogo promissor de um orgasmo
A sede com que sorvo a tua seiva
O calor da labareda quente e meiga
O teu archote comungando o meu espasmo
.
E a voz que me responde, excitante.
É a urgência de um querer inebriante,
A intenção duma brincadeira lúbrica.
São as tuas mãos que, lentas, me percorrem,
Sou eu, exposta ao sabor do teu desejo,
É o meu sangue que pulsa quando vejo
A espada que as tuas vestes não escondem.
São os beijos nos mamilos a causar
A nascente que se forma no meu centro.
São os teus dedos moldando por dentro
A rosa que se abre para te saudar.
É a língua com que me provas, buscando
A polpa do meu fruto permitido
São as coxas que libertas do vestido
E a volúpia com que segues explorando.
É o teu sexo roçando a minha pele
O erotismo com que me brindas a boca
A pujança forte e doce que me toca
Quando na minha taça derramas o teu mel.
É o grito de guerra que deflagra
Num assalto à roupa desarmada
É o instante da minha ânsia penetrada
É a onda de prazer que se propaga.
É o fogo promissor de um orgasmo
A sede com que sorvo a tua seiva
O calor da labareda quente e meiga
O teu archote comungando o meu espasmo