Quando...
Quando eu partir...
Deixem-me ir assim descalça .
Mãos abertas ao lamento dos pinhais.
Onde os búzios têm a insólita cor
Dos prados de giestas.
E o silvo das aves percorre a pradaria
Como o chamamento das mães
Que pela tarde procuram os filhos.
O sítio onde o rosmaninho oculta a gruta.
Onde uma nascente de água sulfurosa
Sacia a sede aos seres imaginados.
No recuado tempo da infância.
E ao entardecer o balançar das flores
Terá para mim o mesmo efeito
De um gesto de ternura.
Ou de uma ansiada carta de amor.
No caminho onde as sombras.
Afastam os temores.
Porque iluminadas.
Deixem-me ir assim descalça .
Mãos abertas ao lamento dos pinhais.
Onde os búzios têm a insólita cor
Dos prados de giestas.
E o silvo das aves percorre a pradaria
Como o chamamento das mães
Que pela tarde procuram os filhos.
O sítio onde o rosmaninho oculta a gruta.
Onde uma nascente de água sulfurosa
Sacia a sede aos seres imaginados.
No recuado tempo da infância.
E ao entardecer o balançar das flores
Terá para mim o mesmo efeito
De um gesto de ternura.
Ou de uma ansiada carta de amor.
No caminho onde as sombras.
Afastam os temores.
Porque iluminadas.
Graça Maria Teixeira Pinto.