Viva a Vida !
Este blog destina-se aos meus amigos e conhecidos assim como aos visitantes que nele queiram colaborar..... «Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Humor / Amor, Alegria e Fantasia» ! Ah ! E não esquecer alguns trocos para os gastos (Victor Nogueira) ..... «Nada do que é humano me é estranho» (Terêncio)....«Aprender, Aprender Sempre !» (Lenine)
domingo, 27 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Margarida Piloto Garcia - A cor das lágrimas
A cor das lágrimas
De que cor são as lágrimas?
As que nascem no peito, surdas e duras
as que arranham a garganta como lixas ásperas
a tentarem desbravar caminho à loucura
as que te molham como chuva madura
Azuis na vaga que se desdobra, na bruma da manhã,
no voo planado da águia ou na neve imaculada.
Amarelas na margarida que desponta, no sorriso
da criança que brinca, no sol derramado na pele.
Ou vermelhas como a paixão de um amante feroz
Há um arrepio em cada lágrima
um rasgar febril nesse choro que não dorme
que pode ser feliz, danado ou morder-te até sangrares.
No fim a alma namora-te
e engravida o corpo de lágrimas
© Margarida Piloto Garcia.
( todos os direitos reservados ao abrigo do código do direito de autor)
© Aguarela de Paul Lovering
De que cor são as lágrimas?
As que nascem no peito, surdas e duras
as que arranham a garganta como lixas ásperas
a tentarem desbravar caminho à loucura
as que te molham como chuva madura
Azuis na vaga que se desdobra, na bruma da manhã,
no voo planado da águia ou na neve imaculada.
Amarelas na margarida que desponta, no sorriso
da criança que brinca, no sol derramado na pele.
Ou vermelhas como a paixão de um amante feroz
Há um arrepio em cada lágrima
um rasgar febril nesse choro que não dorme
que pode ser feliz, danado ou morder-te até sangrares.
No fim a alma namora-te
e engravida o corpo de lágrimas
© Margarida Piloto Garcia.
( todos os direitos reservados ao abrigo do código do direito de autor)
© Aguarela de Paul Lovering
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Paul Lovering,
Pintura,
Poesia
domingo, 20 de setembro de 2015
um poema de Maria Mamede
Abre essas “ janelas”
luminosas!
Por causa delas
o sol morre d’inveja;
e olha à tua volta
nem que seja
porque as “meninas”
nasceram curiosas…
abre essas “portadas”
par em par
porque o azul
nelas a brilhar
faz inveja ao céu
quem o diria;
abre-as
que são tão formosas
como no roseiral
as frescas rosas
cada manhã
ao despontar do dia.
luminosas!
Por causa delas
o sol morre d’inveja;
e olha à tua volta
nem que seja
porque as “meninas”
nasceram curiosas…
abre essas “portadas”
par em par
porque o azul
nelas a brilhar
faz inveja ao céu
quem o diria;
abre-as
que são tão formosas
como no roseiral
as frescas rosas
cada manhã
ao despontar do dia.
Maria Mamede
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Poesia
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